Harry Giles
Idade: 19 anos
País natal: Estados Unidos
Universidade: Duke
Experiência: freshman
Posição: pivô
Altura: 6’10.5’’ (2.09m)
Médias na última temporada: 3.9 pontos, 3.8 rebotes, 0.3 assistências, 0.3 roubos de bola, 0.7 tocos, 0.7 erros de ataque, 57.7% de aproveitamento nos arremessos de quadra e 50% de conversão nos lances livres em 11.5 minutos de ação
Pontos fortes:
– Giles tem quase todos os atributos físico-atléticos ideais para atuar como pivô na NBA atual – altura, envergadura (2.21m), condição atlética, agilidade.
– É um jogador extremamente fluido, que corre de um lado a outro da quadra com facilidade e destreza incomum a alguém da sua estatura.
– Ele possui o que os analistas chamam de high motor: muito esforçado e ativo em quadra, nunca fica estático e briga pela posse da bola.
– Excelente finalizador em torno da cesta: eficiente, agressivo e que sabe usar seus braços longos para superar oponentes. Ainda tem um relativamente confiável gancho com a mão direita.
– Já apresentou um arremesso relativamente promissor de curta e média distância, difícil de ser contestado por conta das ferramentas físicas.
– Giles é um fantástico e produtivo reboteiro em todos os níveis que jogou. Ótimo senso de posicionamento e amplo raio de ação por conta de sua envergadura.
– Defensor potencialmente versátil, que cobre bastante espaço e com a mobilidade necessária para trocar marcação no perímetro.
– Tem enorme talento como protetor de aro, exibindo bons instintos e mobilidade para bloquear arremessos no lado fraco.
– Ele vai encontrar um jogo bem mais amigável a seus pontos fortes na NBA, com muita ofensiva em transição e pick and rolls.
– Era considerado forte candidato à primeira escolha do draft até o ano passado e possui grande upside. Ainda jovem para recuperar-se das lesões recentes.
Pontos fracos:
– O único atributo que falta-lhe para atuar como pivô na NBA é a força física: bem franzino, ele sofreu com o jogo físico até mesmo no nível universitário.
– Já rompeu os ligamentos cruzados anteriores dos dois joelhos. Sua escolha no recrutamento passará, inevitavelmente, por análise de exames médicos.
– Giles atuou só 300 minutos nas últimas duas temporadas e passou despercebido em Duke. Perdeu, literalmente, dois anos de desenvolvimento como jogador.
– Não possui um repertório ofensivo particularmente refinado. É simplesmente um finalizador em termos técnicos, com trabalho de pernas rudimentar.
– Seu controle de bola é pouco desenvolvido, o que limita sua capacidade criando as próprias oportunidades ofensivas. Depende, à princípio, de um bom armador.
– Sua visão de quadra, atenção ofensiva e qualidade de passe não são apuradas.
– Até pelo físico ainda limitado, ele não cava muitas faltas e cobra menos lances livres do que imaginamos para alguém de seu perfil. E, mesmo que cobrasse, os 50% de aproveitamento não impressionam.
– Cometeu absurdas 7.7 faltas por 40 minutos em Duke. É um reflexo de sua falta de ritmo, mas também de uma disciplina defensiva que pode melhorar.
– Não aparenta ser um jogador particularmente inteligente em quadra. Não toma decisões rápidas e possui proporção ruim de assistências/erros de ataque.
– Jogou visivelmente sem confiança em sua única temporada na NCAA, mas pode ser que as lesões tenham simplesmente lhe tirado boa parte da condição atlética que apresentou um dia.
Comparação: Amare Stoudemire (ex-Phoenix Suns) em início de carreira, Nerlens Noel (Dallas Mavericks) e Hilton Armstrong (ex-Charlotte Hornets)
Projeção: da 10ª a 30ª escolha geral
Confira alguns lances de Harry Giles:
https://www.youtube.com/watch?v=yR7dpG4C86g
Legenda:
– Freshman (primeiro ano universitário)