Prospecto do Draft 2015 – Bobby Portis

Ex-ala-pivô de Arkansas pode ser selecionado no final da loteria

Fonte: Ex-ala-pivô de Arkansas pode ser selecionado no final da loteria

Bobby Portis

Idade: 20 anos
Universidade: Arkansas
Experiência: Sophomore
Posição: ala-pivô
Altura: 6’10’’ (2.08m)

Médias na temporada 2014-15: 17.8 pontos, 8.7 rebotes, 1.1 assistência, 1.1 roubo de bola, 1.4 toco, 1.6 erro no ataque, 53.6% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 46.7% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 73.7%% de conversão nos lances livres, 29.9 minutos em quadra

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Pontos fortes: Portis é um big man atlético que utiliza bem sua altura e envergadura para se destacar nas duas extremidades da quadra. Eleito jogador do ano na conferência SEC (a mesma de Kentucky), o ala-pivô é dotado de alto QI de basquete (que fica evidente no domínio de fundamentos defensivos e na visão de quadra), é bom passador, tem muita mobilidade, adora jogar em transição e possui ótimo timing para contestar arremessos. Nesta temporada, Portis foi um dos melhores reboteiros na tábua ofensiva (4.5 por jogo), sobretudo graças ao seu bom posicionamento. Ele ainda mostra eficiência no jump shot de média distância (letal nas situações de catch and shoot e pick and pop), apesar da mecânica de arremesso não muito ortodoxa. Além disso, ele tem um chute de longa distância consistente, em franca evolução, e pode ser utilizado como um stretch four (ala-pivô que joga aberto, espaçando a quadra) na NBA. Portis se entrega bastante em quadra, não foge do jogo físico e possui poucos “buracos” em seu jogo. Por isso, tem potencial para ser um bom role player na NBA. Apesar de não ter muito upside, Portis chegará praticamente pronto à melhor liga do mundo.

Pontos fracos: as duas maiores limitações de Portis são a falta de explosão e de impulsão, que prejudicam sua eficiência na finalização ao redor da cesta. Devido à falta de agilidade no primeiro passo e por ter um domínio de bola apenas mediano, ele encontra dificuldades quando ataca pivôs altos e atléticos. Apesar de pontuar de diversas maneiras, Portis não se destaca em quase nenhuma área específica (exceto no jump shot da zona morta) e tem um jogo de costas para a cesta pouco confiável. Quanto aos rebotes defensivos, ele encontra dificuldades para se sobressair quando batalha com pivôs mais fortes e de boa estatura. E como quase todos os prospectos, Portis precisa ganhar força física para competir na NBA.

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Comparações: Terrence Jones (Houston Rockets) e Brandon Bass (Boston Celtics)

Projeção: entre as escolhas 13 e 25

Confira alguns lances de Bobby Portis

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Legenda
– Sophomore (segundo ano universitário)

 

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