Previsões 2020-21 – Mudar técnico basta para o Pacers?

Equipe de Indiana decide manter elenco e trocar treinador, trazendo desconhecido Nate Bjorkgren para “destravar” ataque do time

Fonte:

Previsões da temporada 2020/21 – Mudar técnico basta para o Pacers? 

  

   

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Vai e vem do mercado… 

QUEM CHEGA 

QUEM SAI 

Rayshaun Hammonds (ala-pivô, calouro)             Alize Johnson (ala, Raptors) 
Jalen Lecque (armador, Suns)  T.J. Leaf (ala-pivô, Thunder)                                
Kelan Martin (ala, Timberwolves)   
Cassius Stanley (ala-armador, draft)   

   

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Elenco 

NÚMERO 

JOGADOR  POSIÇÃO 

IDADE 

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Malcolm Brogdon  Armador  28 
Aaron Holiday  Armador  24 
T.J. McConnell  Armador  28 
Jalen Lecque  Armador  20 
Victor Oladipo  Ala-armador  28 
26  Jeremy Lamb  Ala-armador  28 
Edmond Sumner  Ala-armador  24 
Cassius Stanley  Ala-armador  21 
10  Brian Bowen II  Ala-armador  22 
15  Naz Mitrou-Long  Ala-armador        27 
T.J. Warren  Ala  27 
Justin Holiday  Ala  31 
201  Doug McDermott  Ala  28 
30  Kelan Martin  Ala  25 
11  Domantas Sabonis  Ala-pivô  24 
14  JaKarr Sampson  Ala-pivô  27 
–  Rayshaun Hammonds       Ala-pivô  22 
33  Myles Turner  Pivô  24 
88  Goga Bitadze  Pivô  21 
37  Amida Brimah  Pivô  26 

  

Prevendo o time 

Titulares: Malcolm Brogdon, Victor Oladipo, T.J. Warren, Domantas SabonisMyles Turner
Principais reservas: Aaron Holiday, Justin Holiday, Jeremy Lamb, Doug McDermott, T.J. McConnell
Técnico: Nate Bjorkgren 

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O “cara” da franquia 

A grande história da temporada passada em Indianápolis foi a ascensão de Domantas Sabonis para tornar-se o legítimo all-star do Pacers na ausência de Victor Oladipo. O jovem ala-pivô mostrou todo seu repertório ofensivo assumindo um maior volume do ataque do time e, muitas vezes, seus passes ajudaram a “destravar” a ofensiva bem burocrática de Indiana. Ele foi um dos três atletas a cravar médias de dez rebotes e cinco assistências por jogo na última campanha, com Bam Adebayo e o MVP Giannis Antetokounmpo 

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Fique de olho! 

A ascensão de Sabonis foi muito possibilitada pela chegada de Malcolm Brogdon para ser o seu parceiro de pick-and-roll. A dupla formou uma das parcerias mais fascinantes para acompanhar nesse tipo de ação, com dois jogadores muito inteligentes buscando, lance após lance, formas de minar marcações. Sua leitura defensiva e passes no ponto futuro é notável e, com um técnico mais adepto de ofensivas rápidas, ele seria forte candidato a ser all-star pela primeira vez – lógico, se fôssemos ter Jogo das Estrelas em 2021. 

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O ponto de interrogação 

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Nos últimos anos, a maior chance que o Pacers teve de classificar-se para as semifinais do Leste aconteceu ao forçar uma série de sete jogos diante do Cleveland Cavaliers de LeBron James, em 2018. Aquele time, não por acaso, tinha algo que os mais recentes nunca mais tiveram: Victor Oladipo saudável. Ele é um ultracompetidor considerado um dos melhores e mais agressivos jogadores two-way da liga em forma. “Baleado”, o ala-armador mata o ritmo ofensivo com a tendência a reter a posse de bola. Qual virá agora? 

  

O que esperar do Pacers na temporada? 

Pacers admitiu que tinha um problema ao final da última temporada, após sua quinta eliminação seguida em primeira rodada de playoffs e sofrer a terceira “varrida” nesse intervalo. E, finalmente, decidiu mudar. A equipe elegeu o trabalho do treinador Nate McMillan como o fator limitador do time, anunciou sua demissão (semanas depois de, curiosamente, dar-lhe uma extensão) e fez uma escolha das mais inesperadas para a sucessão: trouxe o desconhecido Nate Bjorkgren, auxiliar do Toronto Raptors. 

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Com BjorkgrenIndiana espera ter um time mais moderno e alinhado com o basquete atual do que aquele comandado pelo ex-armador nos últimos anos. McMillan montava equipes voluntariosas e disciplinadas, com um ritmo lento e cometendo poucos erros, mas que nunca exibiram a real condição de superar as limitações técnicas do elenco. Limitações essas que a franquia, por sinal, não parece admitir: basicamente, nenhum dos atletas que chegam e saem do time faziam ou farão parte da rotação.  

Pacers passou a mensagem para quem quisesse ouvir desde o fim da passagem pela “bolha”: eles acreditam ter um dos quatro melhores jogadores do Leste, cometiam um erro entregando o “esquadrão” nas mãos de McMillan e apostam que uma alteração de grande magnitude na forma de jogar vai comprovar isso em quadra. 

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É seguro dizer que podemos esperar um Pacers mais próximo, em estilo de jogo, do Raptors em 2021. Isso quer dizer um ataque mais rápido e menos engessado, mais baseado na tomada de decisão de seus jogadores “forçando” mismatches e tentando arremessos de longa distância nos primeiros segundos de posse do que na oscilação entre passes excessivos e isolations. É algo utilizável para um time que só registrou o 20o maior número de posses de bola por partida na última temporada. 

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E, para ser sincero, Indiana até possui alguns jogadores que podem encaixar-se bem nessa lógica de jogo: Brogdon e Sabonis é uma das parcerias de pick-and-roll mais inteligentes e versáteis da liga, T.J. Warren pode tornar-se em mismatch constante atuando como ala-pivô em formações mais baixas e existem alguns espaçadores de quadra interessantes no elenco (McDermott chuta em movimento, Justin Holiday é um jogador two-way subestimado). 

Bjorkgren foi a aposta evidente do Pacers no mercado, a mudança que saiu na capa dos jornais e sites de notícias, mas a verdadeira aposta da franquia parece ter sido em seu elenco. Mas esse é um plantel que, na verdade, sempre passou impressão de ser mais esforçado do que propriamente especial. No fim das contas, um Oladipo em forma pode ser muito mais o fator para vermos Indiana subir de patamar do que a chegada de um treinador que peça para Myles Turner arremessar seis bolas de três por partida. 

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Projeção Jumper Brasil 

Divisão Central: 2o lugar
Conferência Leste: 7o lugar 

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