Orlando Magic
2013-14: 23-59
Playoffs: não se classificou
Técnico: Jacque Vaughn – segunda temporada
GM: Rob Henigan
Destaques: Nikola Vucevic e Victor Oladipo
Elenco
1- Drew Crawford, armador
30 – Seth Curry, armador
10 – Evan Fournier, armador
7 – Ben Gordon, armador
34 – Willie Green, armador
5 – Victor Oladipo, armador
4 – Elfrid Payton, armador
13 – Luke Ridnour, armador
17 – Peyton Siva, armador
11 – Devyn Marble, ala-armador
21 – Maurice Harkless, ala
12 – Tobias Harris, ala
20 – Kadeem Batts, ala
44 – Andrew Nicholson, ala
2 – Kyle O’Quinn, ala
8 – Channing Frye, ala-pivô
00 – Aaron Gordon, ala-pivô
3 – Dewayne Dedmon, pivô
9 – Nikola Vucevic, pivô
Quem chegou: Seth Curry, Evan Fournier, Ben Gordon, Willie Green, Luke Ridnour, Peyton Siva, Channing Frye, Elfrid Payton (draft), Aaron Gordon (draft), Devyn Marble (draft)
Quem saiu: Arron Afflalo, Jameer Nelson, Jason Maxiell, Ronnie Price, Doron Lamb, E’Twaun Moore
O Orlando Magic é mais uma das franquias em reconstrução da Conferência Leste, em processo que teve início após a saída de Dwight Howard do time há duas temporadas. Agora, a franquia se despediu dos últimos medalhões do período Howardiano (Arron Afflalo e Jameer Nelson) e vêm para 2014-15 com uma equipe bastante jovem e com potencial, turbinada por duas escolhas de loteria no último draft – Aaron Gordon e Elfrid Payton.
Uma das esperanças do time é as lesões não atrapalhem o desenvolvimento de atletas como Tobias Harris e Nikola Vucevic, que perderam diversos jogos na campanha passada. O entrosamento da equipe também será fundamental para que os calouros e o segundanista Victor Oladipo possam ter uma boa base para o futuro, aliada à experiência de veteranos como Luke Ridnour e Channing Frye.
O perímetro
A armação do Magic será jovem e atlética, além de prometer ser boa na defesa e ter um banco experiente. Payton e Oladipo deverão ser os titulares, enquanto que os veteranos Luke Ridnour e Ben Gordon devem ser os reservas imediatos para proporcionar uma maior cadência e mais poder de fogo no ataque, respectivamente.
Evan Fournier e o especialista Willie Green devem disputar os últimos minutos na rotação. Vindo do Denver Nuggets, o francês ainda não deslanchou na NBA e fez um mundial apenas mediano, enquanto que Green saiu do Los Angeles Clippers depois de duas temporadas sendo um dos jogadores mais apagados da liga. Talvez o fato de o seu colega Jamal Crawford roubar o protagonismo contribua para isso, mas sua média de 39% de acerto nos arremessos de três pontos merece respeito.
Na ala, Tobias Harris ainda é um jovem promissor, embora o histórico de lesões acenda um alerta para os mais preocupados. Deve ser o titular, com os híbridos Maurice Harkless e Andrew Nicholson disputando minutos. Os já citados Green e Fournier também podem pintar na rotação, caso o treinador opte por um quinteto mais baixo em quadra.
http://www.youtube.com/watch?v=lr0a_skHtgY
O garrafão
Apesar de alguns especialistas terem contestado a seleção de Aaron Gordon no draft (foi a quarta escolha geral), o ala-pivô é uma aposta. Talvez para retirar um pouco a pressão dos ombros do jovem de 19 anos, o experiente Channing Frye foi contratado para a posição – além disso, ele pode atuar como ala aberto por causa do bom aproveitamento nos arremessos de longa distância.
Nikola Vucevic é o titular incontestável como pivô, tanto pelas ótimas médias que teve nos últimos dois anos como por causa da concorrência, que não é lá essas coisas. Inclusive, a presença de apenas dois pivôs de ofício no elenco e um punhado de armadores denota que o Magic irá apostar em Small Ball na temporada, provavelmente atuando com três armadores e dois alas em quadra simultaneamente. Resta ver se vai dar certo.
http://www.youtube.com/watch?v=QdL34OIHywA
Análise Geral
O Magic começa a temporada com a perspectiva de que o ciclo de renovação terminou e que as aquisições desta campanha foram as que faltavam para um retorno à parte de cima da tabela. Um retorno aos playoffs é o mínimo que a torcida deve esperar, no que depender apenas dos esforços da equipe.
O elenco tem uma mescla de juventude e experiência e o General Manager Rob Henningan vem se mostrando competente em suas escolhas para reerguer a franquia. Infelizmente as outras franquias do Leste também se reforçaram e, pelo menos na pré-temporada e no papel, parecem estar mais capazes do que o time da Flórida.
Previsão: 13º lugar na conferência Leste
