Campanha em 2014-15: 45-37, 8° na conferência Oeste
Playoffs: Perdeu na 1ª rodada da conferência Oeste para o Golden State Warriors em quatro jogos
Técnico: Alvin Gentry (Primeira temporada)
GM: Dell Demps (Quinta temporada na equipe)
Destaques: Anthony Davis, Tyreke Evans e Jrue Holiday
Time-base: Jrue Holiday – Eric Gordon – Tyreke Evans – Anthony Davis – Omer Asik
Elenco
30 – Norris Cole, armador
2 – Nate Robinson, armador
11 – Jrue Holiday, armador
1 – Tyreke Evans, ala-armador
10 – Eric Gordon, ala-armador
20 – Quincy Pondexter, ala
15 – Alonzo Gee, ala
44 – Dante Cunningham, ala
8 – Luke Babbitt, ala
33 – Ryan Anderson, ala-pivô
23 – Anthony Davis, ala-pivô
42 – Alexis Ajinca, pivô
3 – Omer Asik, pivô
5 – Kendrick Perkins, pivô
Quem chegou: Alvin Gentry (técnico), Nate Robinson, Alonzo Gee e Kendrick Perkins
Quem saiu: Monty Williams (técnico), Toney Douglas, Jimmer Fredette, Gal Mekel, Darius Miller, Austin Rivers, John Salmons, Russ Smith, Elliot Williams, Jeff Withey e Nate Wolters
Revisão
Na forte conferência Oeste, o New Orleans Pelicans de Anthony Davis e Monty Williams foi a grande surpresa na pós-temporada de 2014-15. É claro que as lesões no Oklahoma City Thunder proporcionaram a classificação de um time projetado por nós do Jumper Brasil na 11ª colocação para os playoffs, mas é injusto tirar o mérito da franquia. Davis se tornou o melhor jogador de garrafão da liga, Eric Gordon parece finalmente ter encontrado seu papel na equipe e Tyreke Evans rodou em diversas posições para suprir as lesões que também assolaram o Pelicans. A varrida sofrida na série contra o Golden State Warriors não apaga a grande temporada em New Orleans, que chegará mais rodado em sua próxima campanha.
O perímetro
Muito se falou nos últimos anos sobre a falta de harmonia entre o trio Jrue Holiday, Tyreke Evans e Eric Gordon. Desde as contratações de Holiday e Evans, durante a offseason de 2013, o perímetro de New Orleans não encontrou as melhores rotações ofensivas e defensivas para a utilização dos três ao mesmo tempo.
Com a contratação de Alvin Gentry, técnico conhecido por seu estilo rápido e agressivo no ataque, existe esperança. Em seu último trabalho como treinador principal (Phoenix Suns 2008-2013), Gentry iniciou a maioria das partidas com Steve Nash, Jason Richardson ou Vince Carter e Grant Hill, jogadores que se assemelham ao trio de New Orleans.
Porém, Gentry terá problemas no início de seu trabalho. Após perder 42 jogos na temporada passada, a limitação de Holiday durante o início da campanha já era de conhecimento, mas a lesão de Evans na última semana foi uma surpresa. Tyreke passou por uma artroscopia no joelho direito e deve perder por volta de 20 jogos. Com isso, o técnico precisará contar com Norris Cole e Nate Robinson nas rotações do perímetro.
Gordon, por sua vez, está saudável e em seu último ano de contrato. Uma maior responsabilidade em quadra é a grande oportunidade para justificar seu salário de US$ 15 milhões, além de provar para a franquia que pode ser útil nos próximos anos.
O garrafão
Assim como o perímetro, o garrafão do Pelicans tem problemas de contusão. Omer Asik e Alexis Ajinca não estarão 100% no início do campeonato. Com isso, o recém-contratado Kendrick Perkins pode ter um papel maior do que o esperado. As lesões influenciam diretamente nos planos de Gentry para Anthony Davis. Pensado originalmente como ala-pivô, o astro de 22 anos deve ser deslocado para a posição 5 com a promoção de Ryan Anderson ao quinteto titular. Por outro lado, Anderson oferece mais mobilidade ao time, facilitando o estilo de jogo de Gentry. Grande ameaça nos tiros de longa distância, Ryan atrairá mais defensores para o perímetro, deixando Davis com mais espaço para dominar perto da cesta.
“Melhor jogador não chamado LeBron James”, essa foi a definição usada por Gentry para o camisa #23 de New Orleans. Se você assistiu ao vídeo nesta análise, presenciou Anthony Davis em nove das dez principais jogador da equipe na última temporada. Quinto lugar na corrida pelo prêmio de MVP em 2014-15, Davis continua evoluindo a cada temporada. Após alcançar médias de 24.4 pontos, 10.2 rebotes e 2.9 tocos por jogo, “AD” adicionou um importante quesito no atual basquete em seu arsenal para a temporada 2015-16: arremessos de longa distância. Em cinco jogos da pré-temporada, foram dez tentativas e cinco acertos.
Assinar uma extensão de cinco anos no valor de US$ 145 milhões afasta qualquer rumor sobre uma possível saída de New Orleans, e aparentemente, nem as diversas mudanças que podem ocorrer no time durante a temporada devem afastar Davis da corrida pelo prêmio de melhor jogador, principalmente, se o jogador levar pela segunda vez seguida seu time aos playoffs.
Análise geral
É preciso alertar que o fantasma das lesões continua vivo em New Orleans. Com Cole, Quincy Pondexter, Luke Babbitt, Anderson e Ajinca como quinteto reserva, os titulares terão que melhorar as atuações da temporada passada para garantir o Pelicans na pós-temporada sem sustos. Jazz, Mavericks, Kings e Suns não contam com um potencial MVP em seus times, mas podem disputar de igual para igual.
A NBA está ansiosa para descobrir onde Anthony Davis pode chegar na temporada 2015-16, após todo o comprometimento mostrado por Gentry desde sua chegada à franquia. Todos querem ver o dominante ala-pivô brilhando em séries de playoffs, mas para isso, Holiday, Evans e Gordon devem se adequar imediatamente ao novo estilo de jogo.
Sim, a temporada do New Orleans Pelicans passa essencialmente pelas lesões. O time se tornou melhor que o da temporada passada só por ter Davis um ano mais experiente, e deve jogar pelo menos quatro jogos na segunda metade de abril.
Previsão: 7ª lugar na conferência Oeste