Milwaukee Bucks
2011-12: 31-35, 9º na conferência Leste
Playoffs: não se classificou
Técnico: Scott Skiles, quatro temporadas (146 – 166).
GM: John Hammond, quatro temporadas, um playoff e nenhum título
Destaques: Monta Ellis e Brandon Jennings
Assim como diagnosticado na preview da última temporada, o Bucks continua sendo um time esquisito. Com vários role players no elenco, falta qualidade e capacidade de decisão. Mas isso é o que se espera de Monta Ellis e Brandon Jennings. A defesa não tem sido um problema para o técnico Scott Skiles, porém como atacar com tão poucas opções ofensivas será o grande desafio.
Elenco
3– Brandon Jennings
19– Beno Udrih
11– Monta Ellis
20– Doron Lamb
15– Tobias Harris
17- Mike Dunleavy
6– Marquis Daniels
12– Luc Richard Mbah a Moute
7– Ersan Ilyasova
13– Ekpe Udoh
31– John Henson
0– Drew Gooden
8– Larry Sanders
21– Samuel Dalembert
10– Joel Przybilla
Quem chegou: Samuel Dalembert, Marquis Daniels, John Henson, Doron Lamb, e Joel Przybilla.
Quem saiu: Jon Brockman, Kwame Brown, Carlos Delfino, Jon Leuer, e Shaun Livingston.
O perímetro
Um backcourt formado por Brandon Jennings e Monta Ellis é de ser invejado por outras franquias. Mas o problema do Bucks é que todo o talento deles se limita a dupla. Beno Udrih é um bom armador, mas não tem um time para distribuir a bola na hora de atacar. Mike Dunleavy é uma opção no banco de reservas. Faltam jogadores que saibam pontuar no elenco, e espera-se que Doron Lamb, sozinho, preencha essa lacuna. O novato, campeão e cestinha da final da NCAA pela universidade de Kentucky, é um especialista em arremessos de longa distância, mas lhe faltam recursos para criar o próprio arremesso, e aí está o problema da equipe. Lamb dependerá muito de como Jennings e Udrih armarem o jogo para pontuar. É necessário que Skiles monte boas screens com os seus pivôs, para o ala-armador tentar se beneficiar e conseguir arremessos sem marcação. As alas com Marquis Daniels, Mbah a Moute e Tobias Harris é muito forte fisicamente, mas pouco técnica. Apesar da forte defesa que o trio pode impor aos adversários, ele deve ser apenas a quarta ou quinta opção ofensiva da equipe.
O garrafão
Quando um dos destaques do garrafão de uma franquia é Drew Gooden, está na hora de parar e reavaliar o seu elenco. O Bucks abriu mão de Andrew Bogut em troca de Monta Ellis na última temporada e deixou Gooden no comando da área pintada. O experiente jogador não comprometeu, mas também não adicionou nada demais. Ao lado dele estará Ersan Ilyasova. Na última temporada, o turco mostrou ser um bom reboteiro e dono de um arremesso razoável para um jogador de sua posição. Ekpe Udoh e Larry Sanders ainda estão crus para a NBA e não devem fazer muita diferença nem ficar tanto tempo em quadra. Fica a dúvida se Samuel Dalembert e Joel Przybilla irão passar mais minutos jogando do que no departamento médico. Na teoria, Dalembert será titular. Até quando? Nem Skiles sabe.
Análise Geral
O Bucks é um bom time e pode brigar pelos playoffs se os jogadores principais não se machucarem. O bom é que se livraram de Andrew Bogut e suas seguidas contusões. Tudo se baseia em Jennings e Ellis. Ilyasova deverá ser a terceira opção ofensiva. Skiles ainda não encontrou o seu ala titular e é possível que no início da temporada seja Tobias Harris, o que não é nada animador. Mike Dunleavy pode ganhar essa vaga. De qualquer forma, o Milwaukee ainda não parece ser um time de pós-temporada.
Previsão: nono lugar na conferência Leste
