Previsão da temporada – Los Angeles Clippers

Franquia de Los Angeles procura se reafirmar como uma das potências do Oeste

Fonte: Franquia de Los Angeles procura se reafirmar como uma das potências do Oeste

Los Angeles Clippers

2015-16: 53-29, 4º lugar na conferência Oeste
Playoffs: eliminado na primeira rodada pelo Portland Trail Blazer (4-2)
Técnico: Doc Rivers (terceira temporada)
GM: Dave Wohl (terceira temporada)
Destaques: Chris Paul, Blake Griffin, DeAndre Jordan

Time-base: Chris Paul – J.J. Redick – Luc Mbah a Moute – Blake Griffin – DeAndre Jordan

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Elenco

3 – Chris Paul, armador
25 – Austin Rivers, armador
2  – Raymond Felton, armador
4 – J.J. Redick, ala-armador
11 – Jamal Crawford, ala-armador
9 – Alan Anderson, ala-armador
12 – Luc Mbah a Moute, ala
34– Paul Pierce, ala
33 – Wesley Johnson, ala
10 – Brice Johnson, ala
32 – Blake Griffin, ala-pivô
19 – Jeff Ayres, ala-pivô
30 – Brandon Bass, ala-pivô
6 – DeAndre Jordan, pivô
5 – Marreese Speights, pivô
0 – Diamond Stone, pivô

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Quem chegou: Marreese Speights, Brice Johnson(draft), Diamond Stone, Raymond Felton

Quem saiu: Branden Dawson

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Por mais uma vez, o Los Angeles Clippers mostrou-se uma das forças da Conferência Oeste, mas novamente a equipe não conseguiu avançar nos playoffs, sendo eliminado logo na primeira rodada dos playoffs, para o Portland Trail Blazers, de Damian Lillard.

Parte da decepcionante temporada pode ser atribuída às diversas lesões que afetaram a equipe ao longo da temporada: entre contusões e suspensões, Blake Griffin participou de apenas 35 jogos durante a temporada regular. Chegando os playoffs, tanto Griffin quanto Chris Paul se contudiram, colocando quase toda a carga de criação de jogadas para os reservas Jamal Crawford e Austin Rivers. O baque foi muito grande para a equipe de Los Angeles, que rapidamente perdeu a vantagem obtida na série contra o Trail Blazers.

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Diferentemente de 2015, quando DeAndre Jordan agitou os bastidores da NBA sacramentando sua ida para o Dallas Mavericks para dias depois mudar de ideia e renovar com o Clippers, a equipe de Steve Ballmer teve uma pós-temporada extremamente quieta em 2016. Talvez a maior novidade tenha sido o anúncio da aposentadoria de Paul Pierce ao final da temporada atual.

Assim sendo, a receita do Clippers para 2016-2017 é apostar no entrosamento da equipe, que pouco mudou, para tentar surpreender e disputar com Spurs e Warriors o topo da conferência Oeste.

O perímetro

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Com indiscutivelmente uma das melhores duplas de armadores da liga, o Clippers é extremamente dependente da criatividade de Chris Paul e da precisão de J.J. Redick para vencer jogos. A combinação dos dois é extremamente explosiva: enquanto Paul está sempre entre os líderes da liga em assistências, Redick também fica no topo quando se trata de eficiência nos arremessos de três pontos. Fora isso, ambos os jogadores não são maus defensores, e direção e torcida têm total confiança nos dois quando saudáveis.

Também ajuda a experiência da rotação reserva, que conta com Jamal Crawford, eterno candidato ao prêmio de melhor sexto homem da liga, e Austin Rivers, filho do comandante Doc. Devido ao bom desempenho do quarteto supracitado ao longo das últimas duas temporadas, a armação é talvez o setor que menos precisasse de reforços. Ainda assim, a adição de Raymond Felton ao plantel complementa ainda mais a rotação do Clippers, oferecendo importantes minutos de descanso a Chris Paul na temporada regular.

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Contudo, a posição de ala guarda o principal problema do Clippers. O provável titular é Luc Mbah a Moute, que apesar de ser um defensor acima da média, pouco produz no setor ofensivo. Atrás dele na rotação vem o lendário Paul Pierce, que infelizmente está em franca decadência, como os números vêm mostrando ao longo das últimas temporadas.  Com isso, a falta de uma opção confiável na posição 3 certamente atrapalha o Clippers, especialmente em jogos contra as equipes mais competitivas, e que se preparam bem para marcar as infiltrações de Paul.

O garrafão

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Novamente, o Clippers optou por manter suas forças e apostar na evolução dos jogadores atuais. O principal nome no garrafão continua sendo Blake Griffin, que entra em seu último ano de contrato. Após uma temporada marcada por lesões e pouco tempo em quadra, Griffin espera poder continuar as atuações que o consagraram terceiro na votação para MVP em 2014. Com um jogo ofensivo mais refinado e um excelente passe no poste, Griffin espera ser o complemento perfeito para Paul e a armação de jogadas do Clippers.

Ao lado de Griffin, DeAndre Jordan será novamente o pivô do Clippers. Em 2015-2016, Jordan quebrou sua sequência de mais de 200 jogos disponível e perdeu o posto de melhor reboteiro da liga após liderar a liga no quesito por dois anos consecutivos. Ainda assim, Jordan teve um absurdo aproveitamento nos arremessos de quadra, superando os 70%. A questão que não quer calar é se Jordan melhorará seu arremesso do lance livre, sua principal fraqueza ofensiva. O que deve ajudá-lo são as mudanças nas regras que acabaram por restringir o chamado Hack-A-Jordan. Com isso, o pivô do Clippers deve arremessar menos, e com isso atrapalhar menos o ataque de sua equipe.

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Na rotação reserva, são poucos os nomes que inspiram confiança no torcedor da franquia de Los Angeles. O principal deles, inclusive, é recém-chegado: trata-se de Marreese Speights, vindo do Golden State Warriors. Em Speights, o Clippers espera poder acrescentar um pouco de variedade ao seu jogo no garrafão, visto que tanto Griffin quanto Jordan não tem a regularidade no arremesso de média e longa distância que Speights costuma ter. Os demais nomes no elenco não devem passar de coadjuvantes, e servirão apenas para dar alguns minutos de descanso à dupla dona da posição.

Análise geral

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O cenário para o Clippers não mudou muito em relação ao ano passado: enquanto a equipe é forte o suficiente para chegar aos playoffs sem grandes dificuldades, parece faltar um “algo a mais” para que a equipe consiga alçar vôos mais altos.

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Para brigar entre os favoritos, o Clippers precisará contar com grandes atuações não apenas de suas estrelas, como também de seu banco. Se há algum anos, a rotação reserva do Clippers era considerada uma das fracas da liga, Doc Rivers parece ir combatendo essa estigma pouco a pouco. Ainda assim, a falta de profundidade no garrafão aliada à ausência de um grande ala colocam um teto relativamente baixo para as expectativas do Clippers nos playoffs.

Apesar do tom geral de leve pessimismo devido à complicadíssima competição no Oeste, o Clippers tem inegavelmente um dos melhores quintetos da liga: excetuando-se a lacuna na posição de ala, as duplas na armação e no garrafão são extremamente perigosas, colocando a equipe como uma das grandes potências para a temporada.

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Previsão: terceiro colocado na conferência Oeste

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