Previsão da temporada – Detroit Pistons

Com Stan Van Gundy, trio não deve jogar tanto tempo junto

Fonte: Com Stan Van Gundy, trio não deve jogar tanto tempo junto

Detroit Pistons

Campanha em 2013-14: 29-53, 11° na conferência Leste
Playoffs: não se classificou
Técnico: Stan Van Gundy (primeira temporada na equipe)
GM: Jeff Bower (primeira temporada na equipe)
Destaques: Andre Drummond e Greg Monroe
Time-base: Brandon Jennings – Kentavious Caldwell-Pope – Kyle Singler – Josh Smith – Andre Drummond

Elenco

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7- Brandon Jennings, armador
14- D.J. Augustin, armador
8- Spencer Dinwiddie, armador
20- Jodie Meeks, ala-armador
5- Kentavious Caldwell-Pope, ala-armador
35- Cartier Martin, ala-armador
31- Caron Butler, ala
25- Kyle Singler, ala
13- Luigi Datome, ala
6- Josh Smith, ala-pivô
33- Jonas Jerebko, ala-pivô
9- Tony Mitchell, ala-pivô
0- Andre Drummond, pivô
10- Greg Monroe, pivô
50- Joel Anthony, pivô
34- Aaron Gray, pivô

Quem chegou: D.J. Augustin, Jodie Meeks, Cartier Martin, Caron Butler, Aaron Gray, Spencer Dinwiddie (draft)

Quem saiu: Chauncey Billups, Josh Harrellson, Peyton Siva, Rodney Stuckey, Charlie Villanueva

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Depois de uma temporada sofrível, a diretoria do Detroit Pistons resolveu agir e mandou embora o antigo técnico John Loyer. Para o seu lugar, chega o competente Stan Van Gundy, dono de um bom currículo. Na carreira, Van Gundy sempre levou seus times aos playoffs e para 2014-15, ele pretende repetir o feito. De cara, criticou a formação com Josh Smith, Greg Monroe e Andre Drummond e prometeu utilizar os três juntos por não mais que 18 minutos por jogo. A ideia dele é cercar Drummond de arremessadores — algo que ele utilizou nos tempos de Orlando Magic com Dwight Howard. Para isso, o Pistons trouxe Jodie Meeks, D.J. Augustin, Caron Butler e Cartier Martin. 

O time é melhor do que no ano passado e promete ter uma campanha superior, mas isso não quer dizer necessariamente que irá se classificar. Outras equipes também se reforçaram ou conseguiram manter seus grupos. 

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O certo é que as principais carências do elenco foram preenchidas, ainda que não da melhor forma. O pesado contrato de Smith é proibitivo para o resto da NBA, e Monroe pode ser negociado até fevereiro. Seu acordo é expirante e o time de Michigan teve enormes dificuldades para acertar sua permanência. Ele será agente livre irrestrito e não há nada que o Pistons possa fazer.

O perímetro

Quando um armador diz que teve seu pior ano da carreira, é possível dimensionar o tamanho dos problemas que o Pistons teve. Brandon Jennings está na liga há cinco anos e até hoje não aprendeu como conduzir a bola. Falha muito nas decisões e tem um arremesso pra lá de questionável. Talvez, isso seja reflexo da “escapada” que deu ao ir direto do colegial para o basquete italiano, sem passar pelo universitário. Como sombra, chegou o confiável D.J. Augustin. Pouca gente se lembra, mas antes de ter feito sucesso no Chicago Bulls, Augustin teve uma passagem obscura pelo Toronto Raptors. Ótimo nos arremessos — ele converteu mais de 40% nos tiros de três e ainda comete poucos erros de ataque. Will Bynum foi embora em uma troca com o Boston Celtics e o calouro Spencer Dinwiddie torna-se a terceira opção para a posição. Dinwiddie pode ainda jogar como ala-armador, mas ali dificilmente verá algum tempo de quadra. 

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Meeks era cotado para ser o titular desde o início, porém teve uma lesão nas costas e será desfalque por até dois meses. O segundanista Kentavious Caldwell-Pope ganha nova oportunidade no quinteto titular. Outro que deve aparecer é Kyle Singler, especialista em arremessos. Butler será sua sombra e pode brigar pela posição por ser mais experiente e melhor defensor. O Pistons ainda conta com Cartier Martin e o italiano Luigi Datome, ambos considerados bons nos chutes de longa distância.

O garrafão

Van Gundy avisou: vai forçar o jogo em cima de Drummond. Sabe-se que ele ainda não está totalmente preparado no ataque, mas já é um dos melhores defensores de garrafão da atualidade. O fato de ter conseguido fazer parte do time dos Estados Unidos no Mundial serve como um alento. Seus lances livres, entretanto, deixam a desejar. Monroe e Smith vão brigar para jogar ao seu lado. O primeiro é o mais cotado para vir do banco e ainda não sabe se vai ou se fica. Smith pode beliscar alguns minutos na ala em determinados momentos.

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O sueco Jonas Jerebko segue no elenco, mas não deve ter muito espaço pela concorrência — ainda que possa jogar como ala. Joel Anthony, Aaron Gray e Tony Mitchell brigam por duas vagas.

Análise geral

Uma classificação não está totalmente descartada. É só ver o cartel de Van Gundy para saber que ele vai implementar um sistema de trabalho diferente dos outros técnicos que passaram por lá nos últimos anos. Por falar nisso, o Pistons não vai aos playoffs há seis temporadas. 

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Espera-se que Jennings deixe de forçar o jogo individual e seja cada vez mais solidário. As dobras no garrafão vão aumentar sensivelmente com três jogadores talentosos e os arremessadores é quem ganham com isso. Com o time espaçando a quadra cada vez mais, o Pistons deve ter um dos maiores índices de tiros de longa distância na liga.

Falta pouco para ser considerado um time de playoffs. Uma troca de Monroe é possível e, com um jogador mais confiável como ala ou ala-armador, isso pode mudar instantaneamente.  

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Previsão: 9° lugar na conferência Leste

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