Previsão da temporada – Atlanta Hawks

Com retorno de Al Horford, time da Geórgia tenta recuperar espaço entre os melhores do Leste

Fonte: Com retorno de Al Horford, time da Geórgia tenta recuperar espaço entre os melhores do Leste

Atlanta Hawks

2013-14: 38-44, 8º lugar na conferência Leste
Playoffs: eliminado na primeira rodada pelo Indiana Pacers em sete partidas
Técnico: Mike Budenholzer (segunda temporada)
GM: Danny Ferry (terceira temporada, afastado)
Destaques: Al Horford e Paul Millsap

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Time-base: Jeff Teague – Kyle Korver – DeMarre Carroll – Paul Millsap – Al Horford

Elenco

0 – Jeff Teague, armador
8 – Shelvin Mack, armador
17 – Dennis Schroder, armador
26 – Kyle Korver, ala-armador
25 – Thabo Sefolosha, ala-armador
24 – Kent Bazemore, ala-armador
12 – John Jenkins, ala-armador
5 – DeMarre Carroll, ala
32 – Mike Scott, ala
4 – Paul Millsap, ala-pivô
7 – Elton Brand, ala-pivô
33 – Adreian Payne, ala-pivô
15 – Al Horford, pivô
6 – Pero Antic, pivô
31 – Mike Muscala, pivô

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Quem chegou: Thabo Sefolosha, Kent Bazemore, Adreian Payne (draft)
Quem saiu: Louis Williams, Gustavo Ayón

 

O oitavo lugar e a classificação suada aos playoffs da última temporada não são um indicativo da qualidade que o Hawks possui. Enquanto o time teve o pivô Al Horford saudável (primeiras 30 partidas), eles mantiveram a terceira posição do Leste com tranquilidade. Só despencaram porque, junto com a lesão do titular, deu-se uma série de outros problemas físicos com quase todos os atletas do elenco. Para se ter uma ideia, nenhum jogador de Atlanta disputou os 82 jogos da temporada passada – em algum momento, todos foram desfalques. São os ótimos resultados com o plantel completo que fazem a equipe apostar em manutenção para o novo ano.

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O Hawks contratou pouco, mas perdeu ainda menos atletas e “abriu o bolso” para assegurar a manutenção de seus agentes livres no elenco (Mike Scott, Shelvin Mack e Elton Brand). Doze dos quinze atletas que fizeram parte da última campanha estão de volta – incluindo o quinteto titular inteiro: Horford, Millsap, Carroll, Korver e Teague. Além disso, Mike Budenholzer (ex-assistente do San Antonio Spurs) tenta dar sequência ao excelente trabalho realizado em seu ano de estreia consolidando uma forte identidade de jogo baseada na movimentação de bola: mesmo com a série de ausências, o time liderou a liga em proporção de cestas assistenciadas e foi o segundo em porcentagem de posses terminadas em assistências.

Com a esperança de um ano sem tantas lesões e na continuidade do elenco/trabalho, Atlanta acredita que pode retomar aquela terceira posição que tinha em dezembro passado e manter esta vantagem de mando de quadra até os playoffs.  

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https://www.youtube.com/watch?v=AzKRikuGJUk

O perímetro

Pela segunda temporada, o perímetro titular do Hawks deverá trazer Teague, Korver e Carroll. Cada um possui funções bastante específicas: enquanto o primeiro aproveita o espaçamento oferecido por homens de garrafão capazes de arremessar para usar sua velocidade, os dois seguintes são especialistas trabalhando sem a bola. Korver é um dos melhores chutadores da atualidade. Carroll é eficiente cortando sem a bola em direção à cesta e o melhor defensor do quinteto. Tudo parece se encaixar e as contratações da offseason aumentaram as opções de Budenholzer no banco.

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De contrato renovado, Shelvin Mack deve seguir como reserva imediato de Teague e oferecer uma alternativa de jogo mais pausado ao técnico. A tendência, porém, é que o jovem Dennis Schroder volte a ganhar tempo de quadra e ameace o suplente principal, uma vez que está sendo trabalhado para ser o futuro ocupante da função. Já Korver conta com três substitutos em potencial no banco bem diferentes: o veterano Thabo Sefolosha (que deve ser o efetivo) é um marcador, John Jenkins mantém a pontaria de longa distância e Kent Bazemore aumenta o potencial atlético, agressividade do time.

Sefolosha também pode ser opção para a reserva da posição três, mantendo a equipe com características parecidas ao entrar no lugar de Carroll. No entanto, o ala Mike Scott ganhou espaço na última temporada e deverá ter a reserva imediata do defensor assegurada para fazer jus ao vínculo que acaba de receber (US$10 milhões por três temporadas).

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O garrafão

A parceria Horford/Millsap caminhava como um sucesso absoluto na última temporada até a lesão do pivô e, agora, terá nova chance de brilhar. Ambos são técnicos, ótimos reboteiros e podem pontuar dentro e fora da área pintada – sendo que o ala-pivô desenvolveu um sólido arremesso de longa distância. A capacidade de espaçarem a quadra (seja um para o outro, sejam ambos para infiltrações de Teague) é uma virtude que coloca o garrafão do Hawks na vanguarda da liga sem perder força interna. Como aconteceu no perímetro, as contratações realizadas na offseason serviram para aumentar as opções do técnico para mudar o time a partir do banco de reservas.

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Millsap e Horford têm dois reservas cada muito diferentes entre si. Para a posição quatro, Elton Brand deve começar como suplente imediato com sua presença veterana e melhorada defesa individual. O calouro Adreian Payne seria a opção para expandir o espaçamento da quadra até a linha de três pontos e aumentar a proteção em torno da cesta. Por sua vez, Horford pode ser substituído por Pero Antic (provável suplente imediato, ótimo chutador de longa distância que foi titular durante os playoffs) e Mike Muscala (uma presença ofensiva dentro do garrafão, com a capacidade de pontuar de costas para a cesta).

Como acontece no Spurs, Budenholzer deverá definir seus reservas de partida para partida, em cima dos matchups específicos que se apresentarem. Os novos reforços podem não ser exatamente sensacionais, mas oferecem maior versatilidade a um treinador que aprendeu a trabalhar com a diversidade de elencos ao lado de Gregg Popovich.  

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Análise Geral

Entre as franquias que estiveram nos playoffs na última temporada, o Hawks parece ser uma exceção: muitos times lidarão com o aumento das expectativas e a pressão de repetir o bom rendimento, enquanto Atlanta saiu do radar de boa parte da liga. Com o retorno de Horford e aumento das alternativas no banco de reservas para suportar eventuais lesões, a tendência seria a equipe ser encarada com bem mais otimismo do que observamos atualmente entre analistas e mídia especializada.

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Um dos obstáculos ao crescimento natural do Hawks com o elenco completo é a mudança que o time viveu após a lesão do seu pivô titular. Budenholzer deu preferência para formações com espaçamento extremo (Antic e Millsap na posição, atuando com cinco abertos) para enfrentar a ausência importante. Horford atua de forma muito diferente, arremessando de média distância e operando mais próximo da cesta. É uma mudança considerável, mas o sucesso anterior do time sugere que a transição pode ser tranquila – até porque existem alternativas no elenco para abrir ainda mais a quadra durante o jogo.

Em resumo, o Hawks tem entrosamento e experiência em seu quinteto titular. Budenholzer é um técnico que já mostrou trabalho em seu primeiro ano, trazendo alguns dos conceitos que fazem do Spurs uma das grandes equipes da história moderna da NBA para Atlanta. Mesmo em um Leste melhorado e com grupo mais “recheado”, o sucesso da equipe parece ainda residir na questão das lesões. Com seu núcleo principal saudável, não há motivos para não acreditar que eles estarão nos playoffs – e seguem fortes na disputa por uma das quatro primeiras posições.

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Previsão: 5º colocado na conferência Leste.

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