Memphis Grizzlies
Por Ricardo Stabolito
Temporada 2010-11: 46-36, 8º na conferência Oeste
Playoffs: eliminado na semifinal de conferência pelo Oklahoma City Thunder em sete partidas
Técnico: Lionel Hollins, quatro temporadas (75-96)
GM: Chris Wallace, 14 temporadas, cinco playoffs, nenhum título
Destaques: Zach Randolph, Rudy Gay, Marc Gasol
Elenco
11- Mike Conley, armador
1- Jeremy Pargo, armador
9- Tony Allen, ala-armador
32- O.J. Mayo, ala-armador
4- Sam Young, ala-armador
13- Xavier Henry, ala-armador
2- Josh Selby, ala-armador
Quincy Pondexter, ala-armador
22- Rudy Gay, ala
42- Walter Sharpe, ala
50- Zach Randolph, ala-pivô
00- Darrell Arthur, ala-pivô
3- Brian Skinner, ala-pivô
18- Josh Davis, ala-pivô
33- Marc Gasol, pivô
O Memphis Grizzlies está em franca ascensão. Na última temporada, a franquia foi uma das surpresas da liga e conseguiu a primeira vitória de sua história em uma série de playoffs ao bater o dono da melhor campanha da conferência Oeste, San Antonio Spurs, em seis jogos. Mesmo eliminado logo em seguida, o time considerou a campanha altamente positiva.
E, para se manter no caminho das vitórias, a direção de Memphis está investindo para segurar seus principais jogadores. O pivô Marc Gasol renovou seu contrato por mais quatro anos e se junta a Zach Randolph, Mike Conley e Rudy Gay como titulares que estenderam seus vínculos recentemente. A única baixa significante sofrida pelo elenco foi o veterano ala Shane Battier, que vai reforçar o Miami Heat.
O jovem grupo do Grizzlies chega à temporada 2011-12 tentando dar mais um passo rumo ao topo do Oeste.
O perímetro
A lacuna deixada por Shane Battier ainda não foi preenchida pelo Grizzlies e, pelo andamento do mercado, é possível que não seja. A equipe, porém, espera contar com o ala titular Rudy Gay – recuperado de uma cirurgia no ombro – assumindo a maior parte do tempo na rotação da posição.
Se faltam opções na posição três, sobram no restante do perímetro. A rotação de armadores, que já conta com Mike Conley, e ganhou mais um reforço com a chegada de Jeremy Pargo, escolhido um dos 10 melhores jogadores da última edição da Euroliga.
Enquanto isso, a briga por minutos na posição dois tem cinco ala-armadores: Tony Allen, O.J. Mayo, Sam Young, Xavier Henry e o calouro Josh Selby. Como atualmente está estruturado o elenco, não seria absurdo pensar que o técnico Lionel Hollins pode utilizar alguns deles (improvisados) para “descansar” Gay.
O garrafão
Zach Randolph e Marc Gasol formam uma das melhores duplas de garrafão da liga. Na última temporada, os dois foram responsáveis por 31.8 pontos e 19.2 rebotes, convertendo mais de 50% dos arremessos que tentaram. De titulares, o time vai muito bem. No banco, a situação muda de cara.
O ala-pivô Darrell Arthur, um dos principais reservas da equipe em 2010-11, rompeu os ligamentos do tendão de Aquiles direito e deverá ficar de fora da temporada inteira. Sua ausência faz com que o time tenha que entrar na temporada apostando no veterano Brian Skinner e o desconhecido Josh Davis como reservas diretos da dupla. Gay, talvez, possa cobrir alguns minutos da rotação, mas também já está sobrecarregado na posição três.
Gasol e Randolph juntos formam um garrafão de primeira linha. E, se não chegarem novos reforços, o Grizzlies precisará torcer para que os dois não os deixem na mão.
Análise geral
O estrago que o jovem time do Grizzlies pode fazer já está comprovado. E, com o passar do tempo, só tende a crescer. No entanto, o elenco precisa de maior equilíbrio. Em resumo, de pouco adianta ter vários bons e/ou talentosos e/ou úteis ala-armadores se sua rotação de garrafão é quebrada por uma contusão.
De qualquer forma, se Memphis ainda não é forte o bastante para lutar por título, o time deverá seguir sua rota de crescimento com um grupo de jovens atléticos liderados por um revigorado Zach Randolph.
Previsão: sexto lugar na conferência Oeste.