Charlotte Bobcats
2010-11: 34-48, 10° na conferência Leste
Playoffs: não se classificou para os playoffs
Técnico: Paul Silas, uma temporada (25-29)
GM: Rod Higgins, quatro temporadas, um playoff, nenhum título
Destaques: Corey Maggette, Boris Diaw e Gerald Henderson
Elenco
14- D.J. Augustin, armador
1- Kemba Walker, armador
15- Gerald Henderson, ala-armador
33- Matt Carroll, ala-armador
55- Reggie Williams, ala-armador
50- Corey Maggette, ala
4- Derrick Brown, ala
32- Boris Diaw, ala-pivô
21- Eduardo Najera, ala-pivô
8- DJ White, ala-pivô
12- Tyrus Thomas, ala-pivô
34- Melvin Ely, ala-pivô
0- Bismack Biyombo, ala-pivô
4- Derrick Brown, ala-pivô
22- Byron Mullens, pivô
7- DeSagana Diop, pivô
Décimo colocado na conferência Leste em 2010-11, o Charlotte Bobcats teve uma grande queda de qualidade em seu elenco para esse ano. Perdeu Gerald Wallace e Stephen Jackson, seus principais jogadores. O primeiro, durante a temporada passada para o Portland Trail Blazers, enquanto Jackson foi trocado com o Milwaukee Bucks.
Com Paul Silas no comando novamente, é difícil enxergar um futuro brilhante para o time de North Carolina. Não por conta dele, mas pelo que ele tem nas mãos. Chegar aos playoffs é algo pouco imaginável.
O perímetro
Se Stephen Jackson foi embora, chegou Corey Maggette, um cestinha explosivo, que ama ir para a linha do lance livre (82.2% na carreira). Aos 32 anos, Maggette leva ao Bobcats muita experiência, e é esperado ser o cestinha da equipe. O técnico Silas quer que ele tenha média acima de 20 pontos por partida. Há conferir.
Gerald Henderson parece pronto para assumir a titularidade desde o início da temporada. Em 30 embates que figurou no quinteto inicial, Henderson obteve médias de 13.4 pontos e 3.6 rebotes. Seu arremesso de longa distância, no entanto, é uma lástima (20% na carreira). Bom defensor, pode se dar bem ao lado de Maggette.
Na temporada passada, D.J. Augustin foi o titular, depois da sáida de Raymond Felton. Augustin não chegou a decepcionar, mas ficou longe de impressionar. Ele teve queda no aproveitamento dos arremessos de longa distância, mas obteve 90.6% nos lances livres, e o melhor de tudo: 6.1 assistências para apenas 1.9 erro de ataque.
Mas Augustin terá uma sobra, e das fortes nesse ano. Trata-se de Kemba Walker, novato que veio de Connecticut. Walker é mais voltado para o próprio arremesso, ao contrário de Augustin. Isso pode ser um problema, mas antes de pensar em pessimismo, será um complemento ao titular.
O bom arremessador Reggie Williams chegou, mas já está no estaleiro. Williams ficará dois meses de fora da temporada regular, por conta de uma lesão no joelho.
Derrick Brown pode ajudar quando os titulares estiverem fora por contusão, mas é só. Matt Carroll é unidimensional, e não sabe fazer muito além de arremessar de três pontos.
O garrafão
Sem pivô, o francês Boris Diaw será improvisado na posição. Entretanto, isso não é novidade para ele, que já desempenhou a função na época do Phoenix Suns. Diaw tem boa visão de jogo, ajuda nos rebotes, e desenvolveu um arremesso de longa distância que ocasionalmente cai. O problema é a briga com a balança.
Tyrus Thomas é previsto para ser o companheiro de Diaw no garrafão. Problemático, e constantemente contundido, Thomas será muito necessário na equipe, já que o time não conta com bons jogadores para a área pintada. Ajuda bastante na defesa, quando inteiro.
Um que pode ajudar é o ala-pivô Bismack Biyombo, que acertou sua recisão no basquete espanhol. Bom defensor, não faz o mesmo do outro lado da quadra. Com a contusão de Eduardo Najera, pode ganhar minutos importantes logo em seu primeiro ano.
De resto, o garrafão do Bobcats é muito limitado. DeSagana Diop são apenas útil. DJ White ainda é cru, porém defende muito bem.
Análise geral
O Bobcats não irá a lugar algum nessa temporada, a não ser que Kemba Walker transforme-se em um jogador pronto para liderar. Só que isso não será possível, principalmente no início, atrás de D.J. Augustin na rotação. Corey Maggette será o líder de um time carente de astros.
Falta qualidade ao elenco. Faltam jogadores capazes de decidir um jogo. Em uma temporada curta, com 66 jogos, a coisa pode piorar por conta do pouco tempo que o time teve para treinar. É fato que todas as equipes passam pelo mesmo, mas os jogadores do Bobcats não possuem talento suficiente para aprenderem a jogar juntos durante o ano.
Previsão: 15° lugar na conferência Leste.
