Por que o Lakers precisa de DeAndre Jordan?

Veterano pivô chega em um elenco que já conta com Dwight Howard para a posição

Lakers precisa DeAndre Jordan Fonte: Nathaniel S. Butler/AFP

Sinceramente, não sei nem por onde começar. O Los Angeles Lakers realmente precisa de DeAndre Jordan? Abaixo, vamos pensar sobre a formação do elenco da equipe para a próxima temporada e analisar o que o time carece no momento. Mas, antes disso, é necessário entender o que o Lakers quer para 2021-22, sabendo que existem outros candidatos ao título.

Sim, o Lakers contratou diversos veteranos para a próxima campanha. Sim, existem peças que podem alterar o estilo de jogo de acordo com o ritmo e adversário. Mas, sim, existem peças sobressalentes ali. E é sobre isso que vamos analisar hoje.

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Após o título em 2019-20, a direção resolveu mudar poucas peças e abriu mão de caras que tinham relevância/importância. Dwight Howard e JaVale McGee, que revezaram na posição de pivô, cederam suas vagas para Marc Gasol e Montrezl Harrell. Rajon Rondo foi embora e chegou Dennis Schroder. Mais tarde, o time fechou com Andre Drummond.

Então, teoricamente, a equipe melhorou, certo?

Nada disso.

ESPAÇAMENTO

Embora eu goste muito de alternativas (de estilo de jogo, de características) para qualquer time, ficou nítido que todas as contratações não foram exatamente como o Lakers gostaria que fossem. Gasol está em fim de carreira. Sim, é fato. No entanto, o espanhol dava a opção de espaçar a quadra para que LeBron James, Anthony Davis e Schroder pudessem investir em um garrafão mais esvaziado. Teoricamente, claro. Com a marcação individual, o pivô oponente seria obrigado a deixar a área pintada para cobrir um possível arremesso de Gasol.

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Ficou claro que Harrell não tinha os minutos que fizeram dele o melhor reserva de 2019-20 e isso só piorou quando Drummmond chegou. Quando ele entrava, todavia, Davis era obrigado a sair mais do garrafão. O mesmo acontecia com o hoje reserva do Philadelphia 76ers. O camisa 3 tinha que jogar de frente para a cesta e, honestamente, seu arremesso não foi lá essas coisas, especialmente nos playoffs, quando acertou 10% de aproveitamento na média distância (cerca de 4,80 metros para trás da cesta, até a linha de três) e 18.2% em três pontos.

Schroder, ainda que seja um bom defensor, foi mal no arremesso (33.5% em três pontos na fase regular e 30.8% nos playoffs) e, para completar, ele nunca foi exatamente um organizador de jogadas, deixando de municiar Davis e LeBron.

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2021-22

Para a próxima temporada, essas alternativas apareceram. Se Marc Gasol espaça a quadra, Dwight Howard, de volta, vai jogar lá dentro. E, quando as situações de jogo forem necessárias, Anthony Davis terá de jogar como pivô. No entanto, isso muda quando DeAndre Jordan chegar ao Lakers, mas será que precisa disso tudo? Volta a ser como antes, acredito.

Supomos que Jordan seja Drummond, Howard é Harrell. Gasol, obviamente, é ele mesmo. A situação fica muito parecida com a temporada passada, entretanto. Em jogos apertados, Howard e Jordan vão mofar no banco, enquanto Davis vai jogar a maior parte de seus minutos como pivô.

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Carmelo Anthony vai, no papel, entrar como aquele ala-pivô que abre para o arremesso. Essa é uma grande alternativa a Davis, por exemplo.

O mesmo acontece com Russell Westbrook, que não tem o arremesso de três apurado e, em seu lugar, entra Kendrick Nunn. Agora, o time arrumou outra dor de cabeça, pois recontratou Rajon Rondo.

O Los Angeles Lakers quer o título. Esse é o ponto. Dar possibilidades diferentes, creio, seria o ideal. Parece bobagem, mas não é.

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O QUE DEANDRE JORDAN OFERECE

Inicialmente, DeAndre Jordan é uma espécie de Dwight Howard. Ambos são aguerridos na defesa, sabem pegar rebotes defensivos, entendem de box-out (quando um jogador “segura” ou tira o oponente do garrafão para ele não pegar o rebote de ataque), fazem bem o corta-luz, saem para o rebote ofensivo e são muito fortes. Até aí, tudo legal. Entretanto, existe uma coisa chamada lance livre. Na carreira, combinados, eles acertaram 54% da linha. O que vai rolar de hack-a-Howard e hack-a-Jordan… Eles não vão poder jogar no último período, mesmo que o jogo peça um pivô de ofício.

Partindo do princípio que Marc Gasol não queira ficar (ou não tenha espaço), Anthony Davis será obrigado a jogar o quarto decisivo inteiro de pivô. Isso chega a ser um problema? Talvez, porque ele vai precisar de descanso. Então, vai faltar aquela alternativa que seria Gasol. Entende o que estou falando? Mais uma vez, o Lakers realmente precisa de DeAndre Jordan?

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Jordan é um pivô que liderou a NBA em rebotes por duas temporadas, foi o jogador de melhor aproveitamento em arremessos (curtos, claro) em cinco oportunidades. Sim, ele vai levar todo esse pacote para o Lakers. Mas ele é muito similar a Howard. De novo, são dois jogadores com as mesmas características e que não vão mudar um jogo simplesmente por um entrar no lugar do outro.

O que eu digo é, se tivesse um pivô como Kelly Olynyk (é só um exemplo, tá?) e outro como Jordan e Howard, o time teria essa alternativa. Teria essa capacidade de fazer algo diferente. Em suma, você está trocando seis por meia dúzia.

OK, é adição de talento. Por este lado, concordo com a contratação. Mas para por aí.

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QUINTETO PROVÁVEL E SUAS ALTERNATIVAS

Russell Westbrook (Kendrick Nunn/Rajon Rondo)
Wayne Ellington (Malik Monk/Talen Horton-Tucker)
LeBron James (Trevor Ariza/Kent Bazemore)
Anthony Davis (Carmelo Anthony)
Marc Gasol (DeAndre Jordan/Dwight Howard)

Isso, claro, se Gasol ficar.

Finalizando, a rotação fica inchada, com muitos jogadores com capacidade de terem minutos expressivos.

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