Os jogadores da NBA têm sido taxativos em sua vontade de ver a temporada reiniciada o mais rápido possível e alguns dos principais astros da liga trabalham para viabilizar esse retorno. Nem todos os atletas, porém, estão empolgados com a oportunidade de voltar a jogar tão cedo e sem uma cura para o coronavírus. O ala Joe Ingles, por exemplo, é um profissional que não está disposto a entrar em quadra por agora.
“Uma decisão sobre o recomeço dessa temporada vai se tornar mais fácil de ser tomada quanto mais informações tivermos sobre a pandemia, mas não estou disposto a colocar minha família em risco só para jogar basquete. Não vale a pena. Estou preparado para voltar para a Austrália e nunca mais jogar se for pelo bem de quem amo”, cravou o jogador do Utah Jazz, em entrevista a uma rádio de Salt Lake City.
Ingles tem motivos para preocupar-se em “levar” o vírus para casa: sua esposa, Renae, está grávida e o filho de quatro anos do casal, Jacob, faz parte do grupo de risco por ser portador de autismo e ter um sistema imunológico frágil. Por isso, mesmo já autorizado a voltar a treinar nas instalações do Jazz, o atleta australiano continua sem sair de casa e prefere trabalhar em sua quadra de basquete particular.
Com contrato garantido até o fim da próxima temporada, Ingles teria que abrir mão de mais de US$10 milhões em salários ainda a receber em um cenário de “abandono” da NBA.
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