Playoffs da NBA 23/24: Dallas Mavericks x Los Angeles Clippers

Times se encaram pela terceira vez em cinco anos na primeira rodada do Oeste a partir desse domingo

playoffs nba clippers mavericks Fonte: Reprodução / Twitter

As principais cinesséries da história costumam ser trilogias. Então, chegou o momento do duelo final – até agora – entre Dallas Mavericks e Los Angeles Clippers nos playoffs da NBA. Os times vão se enfrentar na primeira rodada da pós-temporada pela terceira vez em cinco anos. E, assim, criou-se uma rivalidade. Os angelinos levaram a melhor nas duas ocasiões anteriores, mas será que não é a hora dos texanos?

 

Confrontos na temporada

Dallas Mavericks 1 X 2 Los Angeles Clippers

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10/11: Clippers 126 X 144 Mavericks
26/11: Mavericks 88 X 107 Clippers
20/12: Clippers 120 X 111 Mavericks

Datas da série

21/04: Dallas Mavericks X Los Angeles Clippers – 16h30 (ESPN 2)
23/04: Dallas Mavericks X Los Angeles Clippers – 23h00 (ESPN 2)
26/04: Los Angeles Clippers X Dallas Mavericks – 21h00 (ESPN 2)
28/04: Los Angeles Clippers X Dallas Mavericks – 16h30 (ESPN 2)
01/05: Dallas Mavericks X Los Angeles Clippers*
03/05: Los Angeles Clippers X Dallas Mavericks*
05/05: Dallas Mavericks X Los Angeles Clippers*

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* Se necessário

 

Destaques

Dallas Mavericks (50-32)

Luka Doncic: 33,9 pontos, 9,2 rebotes, 9,8 assistências e 48,7% de aproveitamento nos arremessos de quadra
Kyrie Irving: 25,6 pontos, 5,0 rebotes, 5,2 assistências e 41,1% de aproveitamento nos arremessos de longa distância
Tim Hardaway Jr.: 14,4 pontos, 3,2 rebotes, 1,8 assistências e 35,3% de aproveitamento nos arremessos de três pontos

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Los Angeles Clippers (51-31)

Kawhi Leonard: 23,7 pontos, 6,1 rebotes, 3,6 assistências e 52,5% de aproveitamento nos arremessos de quadra
Paul George: 22,6 pontos, 5,2 rebotes, 3,5 assistências e 41,3% de aproveitamento nos arremessos de longa distância
James Harden: 16,6 pontos, 5,1 rebotes, 8,5 assistências e 38,1% de aproveitamento nos arremessos de três pontos

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Na temporada

Dallas Mavericks e Los Angeles Lakers não chegam aos playoffs da NBA em momentos totalmente destoantes, mas vivem fases diferentes. Os texanos estão em seu auge da temporada. A equipe ganhou 16 dos últimos 20 jogos disputados e, assim, “disparou” para garantir uma vaga direta nos playoffs. Esse ótimo desempenho foi, sobretudo, o resultado das mudanças no elenco antes do fim da janela de trocas.

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Por outro lado, os angelinos viveram o seu melhor momento no início de 2024. A reta final da campanha foi mais conturbada, pois, entre outros fatores, o time sofreu com a ausência de Kawhi Leonard. Ele não disputou as últimas sete partidas da campanha regular e, por isso, ainda é dúvidas para os playoffs. A sorte é que as dez vitórias nos últimos 20 jogos foram o bastante para “segurar” a vantagem de mando de quadra.

As equipes se enfrentaram três vezes durante a temporada, mas todas aconteceram antes do Natal. Ou seja, eram times totalmente diferentes. O Clippers venceu dois de três jogos, mesmo atuando duas vezes em Dallas. Provavelmente, a esta altura, isso significa bem menos do que deveria.

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Leia mais sobre Luka Doncic

 

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Números de Clippers e Mavericks

Eu sou um defensor de que qualquer jogo de basquete é um exercício de ritmo. Quem controla a velocidade das ações, em síntese, está no comando. E, nesse sentido, nós temos dois extremos. O Mavericks teve o sétimo maior número de posses de bola por partida, enquanto o Clippers registrou o 10o ritmo mais lento. Isso faz muito sentido, pois o time californiano é um dos mais veteranos da liga.

Fora isso, temos duas equipes que tiveram maior produtividade em um mesmo lado da quadra: o ataque. O time de Los Angeles teve o quarto sistema ofensivo mais eficiente da temporada e Dallas registrou o oitavo melhor índice. No entanto, na prática, o valor disso meros 0,9 ponto por 100 posses de bola. Os angelinos também foram superiores na defesa, mas por uma diferença ainda menor: ínfimos 0,3 ponto.

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Mas há alguns números que são mais importantes de você saber. Que mostram o retrato atual de um time que mudou bastante. O Mavs, afinal, teve a sétima melhor defesa em eficiência da liga após o Jogo das Estrelas. Saiu de uma das piores para a defesa que cedeu o menor aproveitamento para os oponentes em torno do aro, em particular. por isso, os texanos fecharam a campanha como um time essencialmente defensivo.

Na história

Essa trilogia representa as únicas vezes em que Mavericks e Clippers se enfrentaram nos playoffs. As duas anteriores, como citado anteriormente, ocorreram na primeira rodada dos playoffs. O Clippers teve mando de quadra em ambas e, com isso, passou de fase. As duas séries, no entanto, tiveram seis jogos ou mais. Ou seja, nunca foi um passeio para os comandados de Tyronn Lue.

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É a série mais equilibrada dos playoffs?

Mavericks e Clippers já protagonizaram duas séries bem divertidas e interessantes nos playoffs da NBA recentes. E, agora, o terceiro capítulo da trilogia traz perspectivas de mais uma grande série. Em particular, porque esse é o time mais experiente, entrosado e embalado que os texanos colocam diante dos angelinos. O amadurecimento de Luka Doncic, por exemplo, sugere que esse é um adversário que ele precisa superar.

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A marcação do Mavericks melhorou muito na segunda metade da temporada, depois da chegada de Daniel Gafford e PJ Washington. Foi uma legítima reviravolta, na verdade. Por outro lado, o Clippers foi a equipe que menor distância percorreu no lado defensivo da quadra ao longo da campanha. O técnico Tyronn Lue, não por acaso, reclamou da defesa em transição do time desde o ano passado.

Mas, aqui, você tem um contraponto possível. Afinal, a princípio, o Clippers soa ter mais opções para marcar os craques do Mavericks do que o contrário. E, além disso, o time californiano não oferece “esconderijos” tanto para Doncic, quanto para Kyrie Irving. Um deles, como resultado, tende a ser explorável.

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Ao mesmo tempo, ao escalar um marcador como Derrick Jones Jr, o Mavs oferece um ponto para o oponente “esconder” James Harden. É um quebra-cabeças complexo, para resumir. Claro, se considerarmos que Kawhi Leonard vai estar à disposição no início da série.

É evidente, no entanto, que tudo isso não passa de teoria. Tanto faz o Clippers ter vários marcadores em potencial para Doncic se tomou 34,0 pontos em média nos jogos contra o esloveno na temporada. Mais do que isso, converteu mais de 52% dos arremessos de quadra. E, por fim, também jogou muito bem nas séries anteriores entre essas duas equipes.

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Leia mais sobre Kawhi Leonard

Gafford é um outro jogador-chave da série. A sua chegada, afinal, impulsionou a defesa de garrafão que foi o propulsor estatístico da melhora da marcação do Mavericks. Você pode imaginar que o impacto do pivô não vai ser tão sentido agora, pois é um oponente que não depende tanto assim dos pontos no garrafão. No entanto, a sua presença deve forçar os californianos a manterem um pivô em quadra.

Isso é importante porque um dos trunfos de Tyronn Lue em anos anteriores foi recorrer às formações baixas com a equipe. Dallas era um adversário excelente para isso, pois, anteriormente, pivôs como Dwight Powell e Maxi Kleber não representavam ameaça a tais escalações. Tentar algo assim com Gafford e um passador como Irving ou Doncic em pick-and-rolls é mais complicado.

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Além disso, se Gafford em quadra obriga o Clippers a ter um pivô, isso dá um alvo para Doncic atacar em trocas. Ivica Zubac é um defensor mais móvel do que recebe crédito, mas, ao mesmo tempo, tem péssimos resultados contra o ala-armador. Assim como quase todos os pivôs da liga, na verdade.

Esses são só alguns pontos de uma série que tem muito mais a oferecer. E, dentro desse tabuleiro de xadrez, não há dúvidas de que Lue é um técnico mais capaz do que Jason Kidd. Mas as trocas de trade deadline trazem ingredientes novos que colocam o Mavs como uma ameaça maior do que nunca ao Clippers.

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Afinal, quem passa?

O que é mais importante para você: ter mando de quadra ou chegar em um momento melhor aos playoffs? Essa pergunta pode resumir a busca por um palpite ideal aqui. O Clippers vai disputar quatro dos sete jogos em casa, enquanto o Mavericks é a melhor equipe no momento. Aliás, em termos de desempenho em quadra, a diferença não é pequena.

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Mas não se pode ignorar outros detalhes intangíveis também. E, por serem intangíveis, são bem complicados de mensurar o impacto. Os angelinos, por exemplo, são os mais experientes e possuem um histórico positivo contra o adversário. Dallas, por sua vez, possui novidades no elenco contra quem o oponente nunca jogou nessas ocasiões anteriores.

E, acima de tudo, a gente ainda não sabe se Kawhi Leonard vai estar em quadra. Isso passa longe, por sua vez, de ser algo intangível. É uma ausência mensurável e forte para uma equipe que teve uma temporada incomumente saudável.

Palpite: Mavericks em seis jogos.

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