Paul Pierce: “Não entendo como caí até a décima escolha do draft de 1998”

Em discurso de introdução no Hall da Fama, ídolo do Celtics fez balanço da carreira e revela ter temido ser trocado pelo time

pierce décima escolha draft Fonte: Brian Babineau/AFP

A carreira de Paul Pierce na NBA foi gloriosa e coroada com a recente entrada no Hall da Fama, mas começou com uma decepção. O futuro astro era especulado para ser a segunda escolha do recrutamento de 1998 e terminou surpreendentemente preterido por nove times. Em seu discurso de introdução no templo máximo do basquete, Pierce admitiu que ter caído até a décima escolha do draft foi decisivo para sua trajetória.  

 

“Eu agradeço os nove times que passaram a chance de selecionar-me. Isso motivou-me e alimentou o fogo dentro de mim. Até hoje, para ser sincero, não entendo como pude cair até a décima posição. Mas acredito que tudo acontece por uma razão na vida. Fui extremamente abençoado por ter sido escolhido pelo Boston Celtics”, contou o ídolo, atraindo risos e aplausos por citar cada uma das equipes que não o selecionaram. 

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Adquirir Pierce com a décima escolha do draft foi um espetacular steal para o Celtics e impulsionou a carreira do ex-jogador. Mas, como qualquer relação, engana-se quem acha que tudo entre franquia e atleta foram bons momentos. Em 2005, três anos antes de conquistar o título da NBA com a equipe, ele realmente temeu que seria negociado em uma enorme remodelação pela qual passou o elenco de Boston. 

 

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“Honestamente, eu pensei que Danny Ainge iria me negociar naqueles dias. Ele chegou e começou a trocar todo mundo. Quando ele fechou a negociação do Antoine Walker, eu imaginei que estava de saída de Boston. Acabava ali. Mas ele me segurou na equipe e chegamos lá. Foram dez anos desde a minha chegada até trazermos Kevin Garnett. Passamos por momentos difíceis, mas não mudaria nada”, revelou o craque. 

Agradecimento especial a Doc Rivers

Por fim, Pierce reservou algumas palavras específicas para o criticado Doc Rivers. O treinador, com quem trabalhou no Celtics, foi indicado como uma das grandes razões por chegar até o Hall da Fama. “Era acostumado a fazer as coisas do meu jeito e não ouvir ninguém. Foi quando comecei a ouvi-lo e entender suas críticas como treinador que tornei-me um dos grandes, o melhor jogador que podia”, reverenciou o ex-ala. 

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