Apenas uma vitória separou Paul George, do Indiana Pacers, de ser o astro de uma equipe finalista da NBA. A derrota por 99 a 76 contra o Miami Heat pode ter acabado com o sonho neste ano, mas o ala espera que a grande campanha do time nos playoffs tenha mudado a forma como é visto ao redor da liga. Ele será elegível para uma extensão a partir de julho e quer uma proposta que faça jus as suas recentes atuações: um contrato máximo.
“Eu não pensei nisso até agora, realmente mantive o foco no que estava em jogo, mas espero receber um contrato máximo. Afinal, são esses jogadores que fazem as coisas acontecerem nos playoffs”, afirmou o atleta de 23 anos. Um vínculo nos maiores valores possíveis renderia cerca de US$80 milhões partindo da temporada 2014-15.
Na ausência de Danny Granger, George assumiu a liderança da equipe dentro de quadra nesta temporada e foi convocado para o primeiro Jogo das Estrelas da carreira. O Pacers terminou a campanha regular na terceira posição da conferência e alcançou a final do Leste pela primeira vez em nove anos.
“A parte boa de tudo isso é que nós somos um time jovem e passamos da etapa de reconstrução. Na verdade, esse é nosso primeiro ano de sucesso. Na velocidade em que estamos indo, já podemos ver títulos em breve”, avaliou o ala, mostrando seu otimismo com o futuro do Pacers.
Selecionado na 10ª posição do draft de 2010, George tem mais de 200 jogos disputados com a camisa do Pacers. Setenta e nove deles foram realizados na temporada 2012-13, o ala anotou médias de 17.4 pontos, 7.6 rebotes, 4.1 assistências e 41.9% de conversão nos arremessos de quadra. Nos playoffs, seus números de pontos (19.2), assistências (5.1) e aproveitamento nos chutes (43%) aumentaram, enquanto os rebotes tiveram queda pouco significativa (7.4).