Paul George é jogador do Indiana Pacers, mas tem tido que responder mais perguntas sobre outra franquia nos últimos dias. Nascido na Califórnia, o ala seria um dos nomes pretendidos pelo Los Angeles Lakers para reforçar o elenco na offseason de 2014. E, após confessar que seria difícil recusar a oportunidade de atuar em “casa” ao lado do astro Kobe Bryant, o assédio da torcida angelina vem aumentando a cada dia.
“Encontro fãs em todo lugar que visito em Los Angeles dizendo que me querem aqui, para que não estenda meu contrato com o Pacers. Eu entendo isso. Não posso ficar bravo. É realmente ótimo quando os torcedores quer você no time deles”, contou o atleta de 23 anos, logo depois do primeiro dia de treinos do minicamp de jovens talentos da seleção norte-americana.
Apesar do entusiasmo da torcida, o Lakers pode não ter a chance de sequer fazer uma oferta para George no ano que vem. O Pacers tem até 31 de outubro para acertar a extensão com o jogador e impedir que teste o mercado como agente livre restrito em 2014. “Eu e os dirigentes estamos em sintonia. Nós não temos pressa para fechar um acordo”, afirmou o jovem, que foi convocado para seu primeiro Jogo das Estrelas em fevereiro passado.
Mas, mesmo que seja agente livre em 2014, o ala deu a entender que sua preferência ainda será renovar com a equipe de Indianápolis. Neste momento, ele vê o time que o escolheu no draft de 2010 como a melhor opção para dar seguimento à carreira e descarta se transferir para a franquia de seu estado natal.
“Eu estou feliz em Indiana. Estou focado no Pacers. Para mim, simplesmente não seria uma decisão inteligente se deixasse Indiana para jogar no Lakers. Nosso futuro é brilhante e não quero abandonar algo tão especial”, explicou o atleta, que sonha com uma vaga na seleção dos EUA que disputará as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
Na ausência de Danny Granger, George assumiu o comando do Pacers e levou o time a sua primeira final de conferência em nove anos. Em 79 partidas disputadas na última temporada regular, o jovem ala anotou médias de 17.4 pontos, 7.6 rebotes e 4.1 assistências. Nos 19 jogos realizados nos playoffs, seus números em pontuação (19.2) e passes decisivos (5.1) aumentaram, enquanto os rebotes tiveram mínima queda (7.4).