É provável que nem mesmo o mais otimista torcedor do Chicago Bulls enxergue um futuro superastro da NBA em Patrick Williams. No entanto, nas últimas semanas, ele começa a ver algo em si próprio que talvez sequer soubesse ter. O especialista defensivo viu o seu papel e rendimento ofensivo crescerem ao longo de novembro. Com isso, a sua própria percepção sobre o jogador que pode ser ganhou força.
“Eu ainda estou descobrindo qual é o meu potencial, antes de tudo. Mas, ao mesmo tempo, estou completamente focado em ser o jogador que sempre quis. Sentia que tinha o que era necessário para ser um jogador realmente bom. No entanto, agora, a minha sensação é que posso ser um superastro da liga. Estou tentando construir isso no meu dia-a-dia”, afirmou o ala, em entrevista à rede NBC Sports.
Williams disputou 13 partidas nesse mês e realmente vive um dos momentos mais produtivos da carreira. Ele registra 10,8 pontos e 5,2 rebotes em média, enquanto converte 50% dos 3,2 arremessos de longa distância tentados por noite. Embora seja uma “válvula de escape” para um ataque potente, ele teve dígitos duplos de pontuação em nove dos 13 duelos.
“Credito a minha melhora, em síntese, à combinação do meu treinamento pesado e a rotina da temporada. Eu fiquei focado não só em aprimorar os arremessos, mas também em entender como eles se originam. Temos vários jogadores que atraem a atenção das defesas. E, quando recebo um passo, esses caras acreditam em mim. Então, tento corresponder”, contou o titular de 21 anos.
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Má fase
Patrick Williams parece um superastro em potencial da NBA hoje, em particular, por causa do seu início de temporada. Ele começou a campanha, em síntese, admitindo estar em má fase. Foram sete partidas em outubro em que não conseguiu marcar mais do que dez pontos. Converteu, além disso, só 35,2% dos 2,4 tiros de três pontos tentados e pegava anêmicos 2,0 rebotes por jogo.
“Admito que não comecei a temporada muito bem, mas consegui sair da fase ruim. Todos me ajudaram aqui e, sobretudo, eu recuperei-me mentalmente. É duro fazer isso nessa liga porque as partidas não param. Sei que a equipe é prejudicada, além disso, quando não jogo bem. Estou orgulhoso, então, em como lidei e superei tudo isso”, relembrou o especialista defensivo.
Outro trunfo para sair do momento ruim foi não se “fechar” para o mundo exterior. Mesmo os superastros, afinal, precisam de bons companheiros. “É fácil isolar-se de todos quando não se está bem, pois você sente estar decepcionando cada um. Mas aprendi que não pode ser assim no esporte – e na vida. Tentei ser o mesmo cara todos os dias, conversar e, por fim, isso me trouxe até aqui”, finalizou Williams.
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