As franquias da NBA se preparam para um dos drafts mais desafiadores da história, com normas que limitam material de estudo e contato com prospectos em tempos de distanciamento social. Mas nem todos estão preocupados com essas mudanças. O presidente de operações do Miami Heat, Pat Riley, recorda-se de um caso para provar que a equipe não será afetada pelas dificuldades do processo neste ano.
“Eu sempre lembro do treino que Dwyane Wade realizou antes do draft por aqui. Ele foi horrível, mas nós ainda o selecionamos e o resto é história. O currículo e o histórico de um jogador sempre terão maior peso do que um treinamento ruim ou uma entrevista nervosa. Não seremos enganados por um dia infeliz, pois já temos informações o suficiente sobre esse garoto, colhidas ao longo de anos”, contou o lendário executivo, em entrevista ao jornal South Florida Sun-Sentinel.
É comum que prospectos de elite do basquete sejam acompanhados desde o início da carreira colegial pelas equipes – ou seja, aos 14 ou 15 anos. Foi essa pesquisa continuada que evitou que o Heat não draftasse o maior jogador de sua história. “Algo totalmente desastroso precisa acontecer em algumas horas para perdermos interesse em um atleta que acompanhamos e de quem realmente gostamos. Isso não se muda em um treino”, concluiu Riley.