A posição cinco é a grande dor de cabeça do técnico Pablo Laso, do Real Madrid, às vésperas do início da temporada. O time ainda busca um pivô titular para completar a rotação composta até o momento pelo americano Marcus Slaugther e o bósnio Mirza Begic. O nome preferido do treinador para preencher a lacuna, porém, não está disponível: o mexicano Gustavo Ayón, do Orlando Magic.
“Gustavo tem o perfil que precisamos. Ele é um jogador que combina bem com qualquer outro atleta de garrafão e atuou com pivôs de características muito diferentes aqui no basquete espanhol”, afirmou o técnico, se referindo ao período em que o atleta de 27 anos defendeu o Fuenlabrada e o Tenerife (de 2009 a 11).
Ayón poderia ter sido dispensado pelo Magic sem o pagamento de qualquer multa até o dia 25 de julho, mas a franquia optou por mantê-lo no elenco com salário de US$1.5 milhão. O Real Madrid, assim como outros grandes clubes europeus, torcia pela dispensa do jogador para tentar sua contratação.
Com a dificuldade de acerto com um pivô de alto nível, Laso já considera em recorrer a uma alternativa que não gostaria de colocar em ação: “subir” a promessa Willy Hernangómez, que tem feito uma boa pré-temporada, para a equipe profissional. “Ele está fazendo bem seu papel, mas seria bom para um garoto de 18 anos que não tivesse a responsabilidade de ser decisivo”, explicou o treinador.
