A última temporada foi marcada por um dos rendimentos mais apagados da carreira de Joakim Noah na NBA. Acostumado a chamar a atenção pela garra em quadra, o pivô enfrentou vários problemas físicos ao longo do ano e teve participação discreta na campanha do Chicago Bulls. Ele está totalmente recuperado das lesões para dar a volta por cima a partir do fim do mês e o novo treinador da franquia percebeu a melhora do atleta no período de treinos.
“Joakim está ótimo e tem sido um grande líder para nosso time com sua energia”, exaltou Fred Hoiberg, que assumiu o comando da equipe nesta offseason. “Ele está acertando arremessos, pegando rebotes ofensivos e finalizando no garrafão com explosão. Diria que é um dos melhores jogadores da pré-temporada até agora”.
Noah foi submetido a uma cirurgia no joelho no meio do ano passado e disputou só 60 partidas da última temporada – especialmente, por dores na região. Visando resolver a situação física, ele passou os últimos meses trabalhando em um centro de treinamento conhecido por ajudar atletas que se recuperam de lesão na cidade de Santa Bárbara (Califórnia). Os benefícios do tratamento já são sentidos não só por ele, mas também pelos companheiros.
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“Ele sente-se muito melhor, dá para dizer pela maneira como está saltando”, afirmou o ala-pivô Taj Gibson, um dos competidores de Noah por tempo de quadra no elenco. “Você consegue notar que ele trabalhou duro durante o verão. Às vezes, com contusões como essa, leva um ano inteiro para recuperar-se mesmo. Joakim está tendo grandes dias nos treinos e estou ansioso para que tenha um bom início de temporada”.
Além do trabalho especial, o titular do Bulls também impulsionou sua recuperação aprendendo a cuidar mais do seu corpo nas férias. O jogador de 30 anos nota a diferença em relação ao primeiro semestre nas pequenas coisas. “Eu faço muito yoga pela manhã, antes de treinar”, revelou. “Estou tomando conta de mim de um jeito um pouco diferente. Acordar e conseguir movimentar-me bem é uma sensação muito boa”.
Noah anotou médias de 7.2 pontos e 9.6 rebotes em quase 31 minutos de ação por partida na última campanha. A pontuação foi a mais baixa desde sua segunda temporada na NBA e os 44.5% de aproveitamento nos arremessos de quadra são sua pior marca na carreira. Entrando no ano final de seu contrato, o vencedor do prêmio de melhor defensor da liga em 2014 depende de boas atuações para assegurar um bom novo vínculo na NBA.
