O técnico George Karl segue gerando polêmica na NBA com os assuntos abordados em seu livro de memórias. Depois de fazer duras críticas a seus ex-comandados de Denver Nuggets, o veterano cravou que existe uso sistemático de doping por jogadores para melhoria de rendimento. Ele acredita que a ação burla o elogiado programa de monitoramento e prevenção da liga.
“Nós temos um programa antidoping muito mais rigoroso do que a NFL e MLB, mas ainda há problemas. Estou falando de drogas de melhora de performance, como os esteroides e hormônio de crescimento. É óbvio que alguns dos nossos jogadores se dopam. Como eles ficam mais em forma com a idade, recuperam-se das contusões tão rápido? E o que vão fazer na Alemanha na offseason?”, questiona o treinador, em uma cópia revisada do livro “Furioso George”, a ser lançado em janeiro.
A política antidoping da NBA evoluiu nos últimos anos com a introdução de exames de sangue – algo até então inédito nas ligas norte-americanas. No entanto, dando razão às acusações de Karl, os resultados práticos da inovação foram bem tímidos: o único flagrante e suspensão recente foi do armador Nick Calathes, que fez uso por engano de substância proibida em um medicamento para evitar a calvície.