Os melhores armadores e alas-armadores da NBA

Listamos os melhores jogadores das posições até a parada para o Fim de Semana das Estrelas

melhores armadores alas NBA Fonte: Christian Petersen/AFP

O (pra lá do) meio da temporada chega na próxima sexta-feira com a parada para o Fim de Semana das Estrelas e o Jumper Brasil selecionou os 20 melhores jogadores das posições de armadores e alas-armadores da NBA em 2021-22. A partir deste ranking, todos os próximos serão assim: sem posições exatamente definidas. Sabe aquele que fazemos no começo de toda temporada? Eles mudaram, assim como a liga mudou.

Basta ver como é a votação para o Jogo das Estrelas. Sempre são votados os melhores armadores e alas-armadores e os alas, alas-pivôs e pivôs em outro grupo na NBA. Então, é isso. Veja como ficou:

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Melhores armadores e alas-armadores da NBA em 2021-22

20- Bradley Beal (Washington Wizards)

Estranho, mas parece que Bradley Beal regrediu no período de um ano. Beal era All-Star, foi o segundo cestinha de 2020-21, convocado para atuar nas Olimpíadas de Tóquio, mas caiu de produção no arremesso. Seus índices são os piores desde que tornou-se um astro: 30% em três pontos e 45.1% nos arremessos em geral. Embora esteja machucado e fora da temporada, ele participou de 40 partidas na atual campanha. Apesar de ter ido mal arremessando, o atleta atingiu 6.6 assistências, a melhor marca da carreira.

19- Tyler Herro (Miami Heat)

A indicação de Tyler Herro entre os 20 melhores armadores e alas-armadores da temporada 2021-22 da NBA tem uma explicação: ele realmente melhorou. Herro não precisa ter tanto volume quanto no início da campanha, mas vem sendo um dos principais reservas da liga. O sucesso do Miami Heat, que teve Jimmy Butler e Bam Adebayo machucados ao mesmo tempo se deve muito ao que Herro fez, segurando a bronca. Não por menos, o time da Flórida ocupa os primeiros lugares do Leste.

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18- Tyrese Haliburton (Indiana Pacers)

Muita gente estranhou a saída de Tyrese Haliburton do Sacramento Kings. A troca parecia improvável, mas o time californiano optou por negociar um excepcional defensor de perímetro e arremessador de três pontos. O Kings preferiu ficar com D’Aaron Fox. Sorte do Indiana Pacers, que recebeu Haliburton para comandar a equipe pelo resto da temporada. Embora o Pacers esteja lá no fim da tabela, a direção fez mudanças impactantes pensando no futuro, que pode render frutos antes do imaginado.

17- D’Angelo Russell (Minnesota Timberwolves)

Você pode chamar D’Angelo Russell de armador ou ala-armador, mas é ele quem vai ficar com a bola nas mãos no ataque do Minnesota Timberwolves. É óbvio que ele prefere organizar o jogo e já havia reclamado sobre isso no ano passado. No entanto, Russell se sente mais confortável assim e foi considerado para atuar no Jogo das Estrelas em um até surpreendente ano do Timberwolves. Os erros de ataque, um de seus maiores problemas na carreira, estão sob controle (cerca de 2.5 por jogo). O fato de sua equipe estar entre as sete melhores campanhas do Oeste, também ajuda em sua indicação para a lista.

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16- Shai Gilgeous-Alexander (Oklahoma City Thunder)

virada Thunder Lakers

Zach Beeker / AFP

Ninguém pode negar que Shai Gilgeous-Alexander tem talento. O problema é que, enquanto o Oklahoma City Thunder ficar escolhendo quais jogos vai fazer seriamente, fica difícil pensar em vitórias. Por enquanto, o Thunder é um time de loteria (que não briga por nada, além de escolhas altas no draft), mas isso pode mudar em um futuro breve. Gilgeous-Alexander estava se desenvolvendo como um excelente arremessador de três pontos, após acertar 41.8% na temporada passada. No entanto, em 2021-22, isso despencou para 27.8%. Pode ser mais uma vítima da mudança de bola, entretanto.

15- Jrue Holiday (Milwaukee Bucks)

É óbvio que, em termos de qualidade, Jrue Holiday poderia estar melhor no ranking. Seus números, também, são bons o suficiente para brigar mais acima. Existem dois entraves, porém: no Milwaukee Bucks, com Giannis Antetokounmpo e Khris Middleton, Holiday é apenas a terceira opção ofensiva (às vezes, quarta). Além disso, a concorrência é muito forte. Ainda assim, o armador faz muita diferença no atual campeão, especialmente no lado defensivo. Em 2021-22, ele converte mais de 40% dos arremessos de três pela primeira vez na carreira.

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14- LaMelo Ball (Charlotte Hornets)

Olha aí a concorrência de Jrue Holiday. Embora Holiday seja sólido, o que vem de agora para a frente é só jogador de nível All-Star da atual temporada. LaMelo Ball, por exemplo, foi convocado para o Jogo das Estrelas logo em seu segundo ano na liga. E Ball é bom demais. Não só os números, mas ver como ele comanda o Charlotte Hornets é algo incrível. O armador já superou o número de jogos que fez na campanha passada, quando foi eleito o melhor calouro. Então, o céu é o limite.

13- Jaylen Brown (Boston Celtics)

Vai ter gente torcendo o nariz por Jaylen Brown estar aqui, seja por estar bem ou mal posicionado. É só escolher um lado, não tenha pressa. Mas o fato é que Brown tem uma temporada cheia de altos e baixos. Em determinados momentos, ele parece um superstar (dois jogos com 46 pontos ou mais). Em outros, no entanto, Brown peca muito por não passar a bola e arremessar (e errar) como se não houvesse amanhã. Para ter uma ideia, contra o Denver Nuggets, ele errou as seis tentativas de três. Dois jogos depois, diante do Philadelphia 76ers, foram cinco acertos em sete.

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12- Zach LaVine (Chicago Bulls)

A chegada de DeMar DeRozan ao Chicago Bulls tirou um pouco do volume de Zach LaVine, mas ele não deve estar reclamando. Prestes a participar, pela primeira vez na carreira, dos playoffs, LaVine tem quase o mesmo número de assistências em relação a temporada passada, mas com praticamente um erro de ataque a menos. Enquanto o Bulls luta pelo topo da tabela em um Leste muito competitivo, LaVine foi convocado para o seu segundo Jogo das Estrelas consecutivo.

11- Fred VanVleet (Toronto Raptors)

Falando em Jogo das Estrelas, chegou a vez de Fred VanVleet. O armador do Toronto Raptors assumiu (oficialmente) a organização da equipe canadense com a saída de Kyle Lowry para o Miami Heat. VanVleet faz, em 2021-22, a melhor temporada da carreira com um ótimo aproveitamento nos arremessos de três e a melhor marca em assistências. Além disso, ele segue evoluindo em outras áreas. Subestimado, o atleta, de 27 anos, tem sido um dos principais nomes de um Raptors que luta pelas vitórias.

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10- Dejounte Murray (San Antonio Spurs)

Quem viu o draft de 2016 sabe do que estou falando. Dejounte Murray foi convidado para o Green Room, local onde ficam os principais prospectos, mas não era chamado. Vinte e oito jogadores tiveram seus nomes anunciados antes dele. Foram três horas agonizantes de espera. Enfim, o San Antonio Spurs o selecionou. Embora o Spurs tenha se classificado para os playoffs em suas duas primeiras temporadas na NBA, Murray ainda não estava pronto. Então, chegou a temporada 2021-22 e ele, finalmente, mostrou o seu melhor. Com 11 triplos-duplos, o atleta é a estrela solitária na equipe texana na atual campanha.

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9- James Harden (Philadelphia 76ers)

Se você olhar os números: 22.5 pntos, 10.2 assistências e 8.0 rebotes, é óbvio que vai dizer: All-Star. No entanto, estes são números de James Harden. Então, quando a gente pensa que é a primeira temporada, desde o seu segundo ano na NBA, que Harden não faz 40 pontos ou mais em um jogo na campanha, aí é para analisar melhor. Embora ele estivesse em um time estrelado (Brooklyn Nets), aconteceram muitos problemas desde o fim da temporada passada. Harden chegou, para 2021-22, fora de forma e inconformado com problemas internos. Digamos que ele levou de barriga. Agora, no Philadelphia 76ers, o astro pode voltar a ter suas melhores performances. Pelo menos, é o que a liga espera.

8- Darius Garland (Cleveland Cavaliers)

Antes do início da temporada, a NBA realizou uma votação para dizer qual jogador faria a melhor temporada da carreira. Darius Garland foi apenas o quarto, atrás de Jaren Jackson Jr, Anthony Edwards e Michael Porter. Bem, Garland está no All-Star Game, enquanto os outros três, não. Embora Jackson Jr e Edwards estejam muito bem, o armador do Cleveland Cavaliers faz a diferença por vários aspectos. Primeiro, ele assumiu a carga ofensiva da equipe, após a lesão de Colin Sexton. Depois, o atleta conduz o Cavs a melhor campanha em muitos anos. Então, Garland e o Cavaliers estão brigando pelo topo do Leste e, agora, ele faz parte dos melhores da posição.

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7- Donovan Mitchell (Utah Jazz)

Claro, quando Donovan Mitchell está em quadra, o Utah Jazz é muito mais competitivo. A equipe de Salt Lake City sofreu muito quando Rudy Gobert e ele se lesionaram. No entanto, desde que Mitchell voltou às quadras, o Jazz venceu cinco partidas consecutivas. É ele quem coordena a maioria das jogadas do Jazz, embora Mike Conley esteja ao seu lado. Conley é muito mais um arremessador do que organizador em Utah. O impacto de Mitchell é enorme no ataque, tanto que ele possui o melhor rating ofensivo da liga no momento. O arremesso de três, no entanto, não vem no mesmo ritmo dos últimos anos.

6- Trae Young (Atlanta Hawks)

O Atlanta Hawks é o time dos opostos nos dois lados da quadra. No ataque, o Hawks tem o segundo melhor rating, enquanto na defesa, tem o quarto pior. E é o que melhor exemplifica Trae Young. O armador é excepcional na parte ofensiva, mas é um alvo dos adversários e é sempre exposto na outra metade. Na parte boa, não tem como negar: Young é incrível. Pela segunda vez no Jogo das Estrelas, o atleta anotou 40 pontos ou mais em cinco oportunidades. Agora, a parte ruim. Mesmo Young somando 56 pontos e 14 assistências diante do Portland Trail Blazers, no mês passado, o Hawks perdeu por 136 a 131.

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5- Devin Booker (Phoenix Suns)

Ninguém pontua tanto no primeiro quarto que Devin Booker na NBA. Seu impacto, ao lado de Chris Paul, é uma das respostas para a excepcional campanha que o Phoenix Suns faz. Booker tem sido cada vez mais mortal com o seu arremesso de três (37.1%, a melhor desde o seu terceiro ano na liga) e vem cometendo menos erros de ataque (2.3 para 4.4 assistências). Ele está no Jogo das Estrelas pelo terceiro ano consecutivo e, diferente do que acontecia nas temporadas anteriores, Booker tem se dedicado mais ao aspecto defensivo. Você ainda vai ver ele ser batido sem contestar, mas isso tem diminuído em 2021-22.

4- Luka Doncic (Dallas Mavericks)

O começo da temporada de Luka Doncic foi daquele jeito que ninguém esperava. Acima do peso, produzindo pouco e deixando o Dallas Mavericks fora da zona de playoffs. Entretanto, as coisas mudaram no time texano. No dia 20 de dezembro, o Mavs era o nono na conferência Oeste, com 14 vitórias e 15 derrotas. Desde então, o Mavericks soma 20 triunfos em 29 jogos. O responsável? Doncic, claro. O esloveno, que não tem mais Kristaps Porzingis ao seu lado, vem liderando a equipe que, agora, luta pelo mando de quadra. Em fevereiro, ele disputou sete jogos, com médias de 34.4 pontos, 10.0 rebotes, 9.6 assistências e 41% de aproveitamento em três pontos.

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3- Stephen Curry (Golden State Warriors)

Stephen Curry começou a temporada como o franco favorito ao prêmio de MVP. O Golden State Warriors era o time a ser batido, enquanto o camisa 30 brilhava. No entanto, em janeiro, Curry teve jogos irreconhecíveis em sequência. Em três partidas, ele converteu somente sete das 36 tentativas de três pontos (19.4%) diante do Houston Rockets, Utah Jazz e Dallas Mavericks. Desde então, Curry acertou 41 em 96 (42.7%). Tudo certo. A ausência de Draymond Green pode explicar, mas o Warriors segue entre os primeiros. Na verdade, até o momento, a equipe californiana jamais ficou abaixo do segundo lugar.

2- Chris Paul (Phoenix Suns)

Para falar de Chris Paul, é bom voltarmos alguns anos. Lembra que ele foi trocado por Russell Westbrook? Enquanto todo mundo esperava que ali era o início do fim de Paul, ele levou o Oklahoma City Thunder aos playoffs. No ano seguinte, ele foi negociado para o Phoenix Suns. O resultado? Final de NBA. Em 2021-22, nada de diferente. O Suns lidera (com folga) a NBA com 47 vitórias em 57 jogos. Sim, faltam quatro triunfos para igualar o número de triunfos da temporada passada, só que com 15 partidas a menos. Tudo bem, Paul não faz números espetaculares, mas nem precisa: 15.0 pontos, 10.7 assistências e apenas 2.4 erros de ataque.

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1- Ja Morant (Memphis Grizzlies)

Segunda escolha do draft de 2019, Ja Morant colocou o Memphis Grizzlies na terceira posição e abriu diferença para o Utah Jazz, o quarto. Enquanto o primeiro daquele recrutamento jogou menos da metade das partidas desde sua estreia, Morant brilha ao ponto de ser considerado um dos seis principais candidatos ao MVP. E pensar que ele foi xingado por torcedores do Grizzlies, após voltar às quadras depois de uma lesão. Foram duas derrotas complicadas. Mas não tem problema. Ele retomou o rumo com 11 vitórias seguidas depois disso e 22 nas últimas 26 partidas.

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