Os maiores da história do NBB – Alas

Georgios Tsoukas aponta os cinco melhores da posição

Fonte: Georgios Tsoukas aponta os cinco melhores da posição

Após eleger, os cinco melhores armadores e os cinco maiores alas-armadores da história do Novo Basquete Brasil (NBB), o Jumper Brasil irá apresentar, nesta terceira edição, a lista dos melhores alas da competição.

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Vale ressaltar que o NBB teve a sua edição de estreia em 2008, substituindo o antigo Campeonato Nacional de Basquete.

5. Arthur

Atuando no Brasil desde o começo do NBB, na temporada 2008-09, Arthur Luiz Belchior Silva é um dos maiores jogadores da história do basquete brasileiro e não poderia ficar de fora dessa lista. Com o Brasília nas primeiras oito temporadas disputadas no campeonato nacional, Arthur sempre foi um dos destaques do time candango, onde se acostumou a levantar troféus.

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Ala versátil, ótimo defensor e um arremessador de elite, Artur tem 12.5 pontos de média e quase 41% de aproveitamento nas bolas de três pontos em sua carreira.

Tricampeão pelo time de Brasília de forma consecutiva, Artur viveu seus melhores momentos ao lado de Alex Garcia, Nezinho e Guilherme Giovannoni na capital federal, sendo eleito duas vezes para o Jogo das Estrelas, nas temporadas 2009-10 e 2012-13.

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4. Robert Day

Robert Andrew Day, natural de Oregon (EUA), atuou por seis temporadas no NBB, sendo quatro pelo time de Uberlândia e as últimas duas por Bauru. No currículo, o norte-americano tem quatro participações no Jogo das Estrelas, e é um dos maiores estrangeiros da história do torneio.

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Mesmo sem a conquista de um título no campeonato nacional, Day viveu seu auge na temporada de estreia, em 2010-11 quando jogou pelo Uberlândia. Ao lado de Valtinho e Estevam, o ala norte-americano alcançou suas maiores médias no NBB, com 18.3 pontos por jogo e 58% de aproveitamento nos arremessos de quadra.

Exímio arremessador, o ala acumula médias de 15.6 pontos e incríveis 44% de aproveitamento nas bolas do perímetro na carreira. Inclusive, na temporada de 2012-13, o ala terminou com nada menos do que 46.7% de aproveitamento nas bolas de três. Day ainda figura em décimo lugar na lista de mais bolas do perímetro convertidas na história do campeonato, com 613 arremessos certos.

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3. Shamell

Shamell é um dos maiores, senão o maior estrangeiro que já atuou no país. O norte-americano natural de Fresno, na Califórnia, atuou em todas as 12 temporadas na qual tivemos o NBB. O ala jogou por quatro times diferentes: Limeira, Pinheiros, Mogi e, atualmente, defende o São Paulo.

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Pontuador nato, ótimo arremessador e decisivo, o ala de 40 anos acumula recordes e mais recordes em sua carreira no campeonato nacional.

Maior pontuador da história do NBB com 7.673 pontos (e contando), Shamell é o ponto focal do setor ofensivo de qualquer equipe na qual atuou nesses 12 anos de NBB. Sua versatilidade no ataque é demonstrada também nos números, já que o norte-americano, além de ser o segundo da história do NBB com mais bolas convertidas de dois pontos (1.601 arremessos), é o líder também na bola de três, com 1.025 bolas convertidas do perímetro.

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Eficiente, o ala nunca teve médias menores que 16 pontos por jogo em sua carreira no Brasil e em três ocasiões, teve acima de 20 pontos de média durante uma temporada. Mas, nem só de pontuação vive o ala californiano. O atual camisa 8 tricolor também é o sexto maior passador da história da liga, com 1.338 passes decisivos, e o segundo jogador que mais atuou no campeonato, com 412 partidas.

Shamell acumula as médias de 18.6 pontos, 4.1 rebotes e 3.2 assistências, além de 50.1% de aproveitamento nos arremessos de quadra e 38.9% nos arremessos do perímetro em sua carreira até aqui. Em 2020-21, o norte-americano mais brasileiro da história disputará o seu 13º NBB e a sua segunda temporada pelo São Paulo.

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2. Marcelinho Machado

Marcelo Magalhães Machado, ou Marcelinho para os fãs, é o escolhido para a medalha de prata na posição de ala. O título para o jogador carioca só não veio por causa de um ex-companheiro que também fez história no Flamengo.

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O camisa 4 atuou por dez temporadas no campeonato nacional, todas elas vestindo somente uma camisa, a do rubro-negro carioca. Seus números impressionam qualquer um:

Um dos maiores arremessadores da história do basquete brasileiro, Marcelinho é o jogador com mais bolas de três convertidas em um jogo do NBB, com 16 arremessos. Além disso, o ala terminou essa mesma partida, contra o São José, em 2010, com 63 pontos, o recorde de pontuação em um jogo da história  e também teve a maior eficiência de um jogador em uma partida, com 60.

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Acha que acabou? O ex-jogador do Flamengo, aposentado em 2018, ainda é o sexto maior pontuador da história do NBB com 5.709 pontos e o segundo nas bolas do perímetro, com 975 arremessos de três pontos convertidos.

Vencedor, ídolo, referência, e qualquer outro adjetivo que caracterize um atleta de alto rendimento apaixonado pelo seu ofício, se moldam perfeitamente ao que Marcelinho representa. O ala não só faz parte do grupo de Melhores da História do NBB, como também é um dos recordistas em participações em Campeonatos Mundiais pela seleção brasileira, com 5 aparições (1998, 2002, 2006, 2010 e 2014), além de dois Jogos Olímpicos (2012 e 2016).

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1. Marquinhos

Marcus Vinícius Vieira de Souza, mais conhecido por Marquinhos, é um jogador completo. Pontuador versátil, alto, atlético e com uma ótima envergadura, o ala é um dos maiores jogadores brasileiros na história do campeonato e briga com Alex Garcia pelo posto de Maior Jogador da História do NBB. Seu currículo fala por si só:

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Um dos maiores campeões da história do NBB ao lado de Marcelinho Machado, com cinco títulos, Marquinhos também acumula diversos recordes individuais. Em oito categorias, o ala figura no top 10 de seis delas: segundo maior cestinha do NBB (6.866 pontos); o nono maior assistente (1.194 passes decisivos); o quarto em enterradas (199); o sexto com mais bolas de dois pontos convertidas (1.382 arremessos); o terceiro com mais bolas de três convertidas (883 arremessos) e o oitavo em jogos (380). Na carreira, Marquinhos possui as médias de 18.1 pontos, 4.2 rebotes, 3.1 assistências, além de 52.1% de aproveitamento nos arremessos de quadra e 39.5% nas bolas de três pontos.

Aos 36 anos de idade, Marquinhos também é um dos mais experientes quando o assunto é seleção brasileira. O ala é medalhista de ouro nos Jogos Pan-americanos do Rio, em 2007, e participou de três mundiais (2010, 2014 e 2018), além de dois Jogos Olímpicos (2012 e 2016).

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Também vencedor, Marquinhos teve mais protagonismo individual que Marcelinho Machado e, mesmo dividindo a quadra com o ex-colega, o camisa 11 sempre foi (e continua sendo) o ponto focal do time carioca no setor ofensivo. O ala rubro-negro detém o recorde de mais prêmios de MVP na história do torneio, com três, e, além disso, junto ao ala-armador Alex Garcia, possui o maior número de nomeações para a Seleção Ideal do Campeonato, com oito indicações.

Prestes a disputar sua 12ª temporada no NBB, a nona no Flamengo, Marquinhos é o escolhido para a medalha de ouro entre os maiores jogadores de sua posição na história do campeonato nacional.

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