Os 25 melhores jogadores da NBA abaixo de 25 anos (Parte final)

Integrantes do Jumper Brasil e convidados especiais elegem os principais jovens talentos da liga na última parte de nossa série de posts

Fonte: Integrantes do Jumper Brasil e convidados especiais elegem os principais jovens talentos da liga na última parte de nossa série de posts

Uma última vez: quem são os melhores jogadores jovens da NBA na atualidade? 

Jumper Brasil foi atrás da resposta e concebeu nossa lista dos 25 melhores atletas abaixo dos 25 anos de idade ativos na liga. E chegou a hora: essa é a parte final dessa série especial. Lembramos que essa relação é o consenso da votação de 12 integrantes do site e convidados, em um esforço para trazer visões diferentes sobre o assunto. São elegíveis todos os atletas da NBA com menos de 25 anos até 13 de abril de 2020. 

Aliás, você já viu as postagens anteriores? Dê uma olhada antes e relembre os jogadores que já discutimos: a primeira parte tratou dos 25° a 21° colocados, a segunda parte falou dos 20° a 16° posições, a terceira parte debateu os 15° a 11° posicionados e a quarta parte trouxe as posições 10 a 6. 

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Aqui está a lista dos votantes de nossa missão especial, além do meio que representam e as iniciais pelas quais serão identificados ao longo da postagem: 

  

Antonio “Ton” Gomes (Jumper Brasil) – A.G. 
Eduardo Ribeiro (Jumper Brasil) – E.R. 
Gustavo Freitas (Jumper Brasil) – G.F. 
Gustavo Lima (Jumper Brasil) – Gu 
Gêra Lobo (4 the win) – G.L. 
Lucas Pastore (UOL Esporte) – L.P. 
Luís Araújo (Triple-Double) – L.A. 
Michel Moral (Jumper Brasil) – M.M. 
Renan Ronchi (Na Era do Garrafão) – Re 
Ricardo Romanelli (Hoop 78) – R.R. 
Ricardo Stabolito Junior (Jumper Brasil) – R.S. 
Vitor Camargo (Na Era do Garrafão) – V.C. 

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Todos os atletas citados receberam pontuação inversa à posição em que aparecem na lista de cada consultado para concluirmos o ranking: o 25o colocado da relação de um votante ganha um ponto, enquanto o primeiro colocado contabiliza 25 pontos. Em caso de igual pontuação após a apuração total, o Jumper estabeleceu critérios de desempate antes do início da contagem dos votos da seguinte forma: 

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  1. Maior número de citações entre os 12 votantes
  2. Maior posição conquistada em um ranking individual
  3. Maior índice de eficiência P.E.R. na atual temporada 
  4. Jogador mais velho 

Essa é a última parte do ranking, como já dito, que introduz os cinco primeiros lugares em nosso ranking de consenso. Agradecemos todos que acompanharam até aqui e, sem mais delongas, vamos ao nosso TOP 5: 

   

 

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O basquete universitário nem sempre ajuda prospectos e Devin Booker é um dos claros exemplos desse impacto dúbio. O jovem ala-armador quase deixou de ser uma escolha de loteria de draft de 2015 por ter sido usado unicamente como um chutador por John Calipari em Kentucky. Isso “escondeu” várias de suas qualidades. Ele é muito mais do que um arremessador e comprovou isso em menos de uma temporada na NBA. 

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O garoto tornou-se, ano a ano, um armador de fato e iniciador de ataque para o Suns. Booker não é um passador particularmente criativo, mas sabe fazer leituras corretas e sensatas diante da reação do adversário. E ele força reações: o que a defesa vai fazer quando, por exemplo, o ballhandler em um pick-and-roll é um chutador de ponta que recebe bons bloqueios de pivôs… e ainda converte 69% dos arremessos que tenta no garrafão? Não é preciso ser um mágico: os passes vão sempre aparecer. 

O curioso é que, na carreira, o líder do Suns converteu 38.5% dos arremessos de três pontos tentados em uma temporada. O que faz com que Booker seja especial não é o arremesso, mas os recursos que combina com a ameaça como chutador.  

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Uma estatística curiosa 

Na virada desse ano, Booker emplacou sete atuações consecutivas anotando mais de 30 pontos. Ele é o único atleta da história a ter uma sequência com tal pontuação vestindo a camisa do Suns. 

Daqui para frente 

O Suns está em uma espiral de derrotas, tentando retornar aos playoffs depois de uma década e sua melhor aposta está nas mãos de Booker. Eles vão segurá-lo com unhas e dentes, aposto 

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Acompanhar a evolução de Jayson Tatum no início de carreira tem sido incrível porque já era um jogador tecnicamente bem acima da curva quando entrou no draft. Seu controle de bola, coordenação e trabalho de pés, especialmente, eram uma preciosidade para um ala de só 19 anos de idade. Enquanto a maior parte dos jovens atletas da NBA estão refinando fundamentos, o jogador do Celtics trabalha nos detalhes. 

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No entanto, o grande passo à frente do jogo de Tatum nessa temporada está na seleção de arremessos. O jovem talento tentava três arremessos entre o garrafão e a linha de três pontos para cada dois tiros de longa distância na campanha passada. Já nesse ano, ele registra mais chutes de três pontos do que para média distância. Isso é importante porque, surpreendentemente, estamos falando de um arremessador bem ineficiente no midrange

Tatum é um jogador incrivelmente capaz e é seguro dizer que sua eficiência no jogo de média distância aumentará ao longo da carreira. Mas, até lá, o seu caminho para firmar-se como um all star está em ater-se aos pontos fortes. 

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Uma estatística curiosa 

Tatum acertou 43.4% dos arremessos de quadra e 38.6% das tentativas de três pontos nos primeiros três quartos de jogos dessa temporada. No último período, esses números sobem para 49.8% dos tiros de quadra e 46.9% dos chutes de longa distância. 

Daqui para frente 

A história do Celtics é gloriosa e todos os lendários jogador da franquia – assim como os dirigentes, claro – parecem já ter percebido que Tatum é o próximo craque nessa linhagem. 

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É provável que, entre todos os atletas integrantes desse ranking, nenhum suscite tantas discussões quanto Ben Simmons. É o paradoxo da NBA contemporânea: como pode um jogador que atua tanto com a bola nas mãos ser completamente estéril nos arremessos de longa distância? Times sentem-se confortáveis em proteger o garrafão quando está na linha de três pontos porque sabem que ele sequer ameaçará chutar. É difícil mesmo. 

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O que impressiona, porém, é como a discussão consegue eclipsar tudo o que Simmons faz excepcionalmente bem. Fica complicado convencê-lo a chutar mais de três pontos quando já é um infiltrador de elite que converte mais de 58% dos seus arremessos. É um reboteiro de alto nível que pressiona defesas disparando rapidamente em contra-ataque e um dos melhores passadores da liga, que “encontra” passes que armadores mais baixos não teriam condições de fazer em movimento ou no post

E isso sem contar que Simmons terá boas chances de ser eleito para o quinteto ideal de defesa da temporada: marca variadas posições com enorme eficiência, lidera a liga em roubos de bola e é o terceiro atleta que mais desviou posses na atual campanha. 

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Uma estatística curiosa 

Simmons é um dos três guards a converter mais de 55% dos arremessos de quadra que tentou em uma temporada nesse século – com mínimo de 100 tentativas. Os outros dois foram Josh Childress e Ronnie Brewer. 

Daqui para frente 

Muitas pessoas discutem se Simmons é um encaixe ideal ao lado do pivô Joel Embiid. É verdade que rumores de troca surgem aqui e ali. Mas, no fim das contas, é muito difícil imaginar que o Sixers vá abrir mão do jovem astro nesse momento. 

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Injusto com as defesas. Essa é a primeira reação que poderíamos ter quando vemos um jogador com o perfil do astro Karl-Anthony Towns. Um pivô de 2.11m de altura e 2.22m de envergadura, forte, atlético, ágil, com mobilidade para atuar no perímetro, um ótimo jogo de costas para a cesta e que converte mais de 41% dos quase oito arremessos para três pontos por partida que vem tentando na atual temporada. Injusto. 

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Mas sempre há um porém, né? E o porém aqui diz respeito à defesa: Towns até mostrou que pode ser um eficiente defensor em pontos espaçados da carreira, mas é lembrado por uma preguiça descomunal nesse setor. É um verdadeiro desperdício, exemplificado perfeitamente nessa temporada: ele consegue ser o líder disparado entre os atletas de sua posição da NBA em offensive real plus-minus (+3.83) e, ao mesmo tempo, o segundo pior em defensive real plus minus (–1.58). 

Esse empenho defensivo que falta a Towns é a diferença entre, provavelmente, estar no topo dessa lista e ser o jogador que sequer foi eleito para o Jogo das Estrelas nesse ano. Sim, porque você lembrava que ele não foi? 

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Uma estatística curiosa 

Em toda história da NBA, existe registro de só duas temporadas em que um pivô anotou mais de 20 pontos por partida convertendo 40% dos tiros de três pontos que tentou na NBA (mínimo de 20 tentativas): as duas últimas campanhas disputadas por Towns. 

Daqui para frente 

Towns possui contrato assinado com a franquia até 2024. Queria D’Angelo Russell em Minnesota e, de uma forma ou outra, o time conseguiu adquiri-lo. Parece muito claro que os dois lados estão empenhados em ter uma relação longa e saudável. 

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Ninguém tinha dúvidas sobre quem estaria no topo desse ranking, né? Existem pessoas que jogam basquete e pessoas que nasceram para estar dentro de quadra. Luka Doncic, certamente, faz parte do segundo grupo. É difícil teorizar os motivos para o ala-armador esloveno quase sempre tomar as decisões certas porque, na maior parte do tempo, não existem formas de explicar o puro instinto. Ele é um jogador simplesmente natural. 

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E o mais incrível, provavelmente, é que Doncic já seja o primeiro dessa lista aos 21 anos e com margem considerável para melhorar em algumas áreas. Embora distribua mais de duas assistências para cada erro de ataque que comete, sua média de 4.2 turnovers tem como ser mitigada simplificando a escolha de passes. Ele converteu apenas 26.9% dos arremessos de três pontos em catch and shoot na temporada – pior marca do elenco do Mavs. E o desempenho defensivo é seu notório calcanhar de Aquiles na NBA. 

Então, Doncic carrega consigo um duplo fator assustador: ele é o provável melhor atleta de 21 anos que a liga já viu e, ao mesmo tempo, está relativamente longe de ser a sua melhor versão. O futuro é empolgante para o torcedor do Mavericks. 

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Uma estatística curiosa 

Doncic somou 19 triplos-duplos anotando 20 ou mais pontos na NBA antes de completar 21 anos de idade. Todos os outros jogadores com menos de 21 anos que já atuaram na liga, em toda a história, acumularam 18 TDs. 

Daqui para frente 

O Mavericks investiu alto e acertou em cheio com a seleção de Doncic no draft. Não há dúvidas de que ele é o próximo grande astro de Dallas – e, possivelmente, de toda a NBA. 

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Então, como ficou o ranking? 

POSIÇÃO 

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JOGADOR  TIME  PONTOS 
25  Aaron Gordon  Magic 

32 

24 

Jonathan Isaac  Magic  34 
23  Jaren Jackson Jr.  Grizzlies 

41 

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22 

Lonzo Ball  Pelicans  43 
21  Myles Turner  Pacers 

48 

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20 

John Collins  Hawks  59 
19  Deandre Ayton  Suns 

65 

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18 

Jamal Murray  Nuggets  96 
17  Shai Gilgeous-Alexander  Thunder 

125 

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16 

Ja Morant  Grizzlies  131 
15  De’Aaron Fox  Kings 

134 

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14 

Jaylen Brown  Celtics  145 
13  Kristaps Porzingis  Mavericks 

155 

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12 

Domantas Sabonis  Pacers  164 
11  Zion Williamson  Pelicans 

168 

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10 

D’Angelo Russell  Timberwolves  171 
9  Bam Adebayo  Heat 

208 

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8 

Brandon Ingram  Pelicans  211 
7  Trae Young  Hawks 

211 

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6 

Donovan Mitchell  Jazz  238 
5  Devin Booker  Suns 

258 

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4 

Jayson Tatum  Celtics  262 
3  Ben Simmons  76ers 

262 

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2 

Karl-Anthony Towns  Timberwolves  275 
1  Luka Doncic  Mavericks 

300 

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Toda terça e quinta, o Jumper Brasil tem a sua live no Instagram, às 20h04. Venha participar com a gente.

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