A categoria e a organização tática do bicampeão da Euroliga falaram mais alto na decisão do Mundial de Clubes. Jogando bem à vontade, no ginásio José Corrêa, em Barueri, o Olympiacos derrotou o Pinheiros por 86 a 69 e conquistou o título inédito do torneio.
O time grego havia vencido o primeiro jogo da decisão, realizado na última sexta-feira, por 81 a 70, e, pelo regulamento da competição, poderia perder por até 11 pontos que, mesmo assim, sairia do Brasil com o título na bagagem.
O destaque do time campeão foi o ala-pivô Georgios Printezis, que anotou 16 pontos vindo do banco de reservas. O detalhe é que o técnico grego, Georgios Bartzokas, utilizou todos os sete reservas que tinha à disposição, o que mostra a força do elenco do Olympiacos.
O ala-armador Vassilis Spanoulis, melhor jogador da última Euroliga, anotou seis pontos, distribuiu sete assistências e angariou o título de MVP do torneio.
Pelo Pinheiros, o principal jogador novamente foi o ala-armador norte-americano Shamell. O camisa 24 do time paulista foi o cestinha do jogo, com 27 pontos.