“O que o Kings fez por mim, afinal?”, questiona Cousins

Pivô foi selecionado pela equipe de Sacramento no draft e disputou sete primeiras temporadas da carreira na Califórnia

cousins fez kings Fonte: Kevin C. Cox / AFP

A carreira de um jogador, antes de qualquer coisa, pode ser definida pela franquia que o seleciona no draft? Essa é uma discussão bem interessante, certamente. E um dos principais talentos da NBA na última década, por exemplo, crava que sim. Mais do que isso, ele acredita ser prova dessa teoria. DeMarcus Cousins, afinal, garante que o Sacramento Kings só fez mal a sua carreira.

“Se pudesse voltar no tempo, teria recusado meu treino pré-draft em Sacramento. O que essa franquia fez por mim, afinal? Além de anunciarem meu nome na noite do recrutamento, eu fiz mais por eles do que eles por mim. Eu trabalhei com dois donos, três gerentes-gerais e, por fim, sete treinadores em sete anos. Não existe mais nada, em suma, a dizer”, disparou o pivô, em entrevista ao site Andscape.

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Cousins foi escolhido pelo Kings na quinta posição do draft de 2010 e, em seguida, fez uma trajetória marcante pelo time. Ele disputou quase 500 partidas em sete temporadas com a equipe, anotando médias de 21.1 pontos e 10.8 rebotes por noite. O momento mais marcante que carrega de Sacramento, no entanto, é um trauma: a demissão do treinador e amigo Michael Malone.

“Achei que a demissão de Mike foi uma insanidade. Nem precisaria falar sobre isso porque já conhecia o profissional e sabia que seria espetacular. De Sacramento em diante, então, só teve sucessos. Ele foi muito bem-sucedido em Sacramento e, por isso, essa decisão nunca fará sentido. Nunca deveria ter sido dispensado e, assim, só podemos pensar o que poderia ter sido”, especulou o veterano.

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História diferente

A história de Cousins no Kings foi cheia de altos e baixos, para resumir. Excelentes atuações dentro das quadras contrastavam, por exemplo, com um comportamento errático fora delas. Havia, além disso, a falta de resultados em uma organização completamente disfuncional. O pivô aposta, porém, que poderia ainda estar na Califórnia se Malone não tivesse sido demitido.

“Certamente, eu teria permanecido mais tempo em Sacramento se mantivessem Mike. Não reflito muito sobre isso, mas, inclusive, teríamos vencido lá. Não gosto de pensar nessa situação, pois precisei de muito tempo para corrigir os erros em minha carreira. E Sacramento era péssimo antes de chegar, enquanto estive lá e, por fim, depois que saí”, criticou o hoje reserva do Denver Nuggets.

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Hoje, aliás, Cousins voltou a trabalhar com Malone no Nuggets. Mas a sua história com o Kings não pode ser apagada. Tanto que, mesmo após tudo o que falou, ele ainda acredita merecer ter a camisa aposentada pelo time. “Tenho vários recordes em Sacramento e, por isso, acho que sou o melhor jogador da história da equipe. Creio piamente nisso, acima de qualquer coisa”, concluiu o problemático astro.

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