A cara do futuro do Toronto Raptors, ao que tudo indica, é Pascal Siakam. O ala-pivô camaronês integrou o elenco campeão da NBA em 2019 e foi o último atleta do time a ter sido selecionado para o Jogo das Estrelas e um dos quintetos ideais da liga (2020). Tudo isso, porém, teve muito menos significado para o próprio jogador do que para os torcedores e analistas. Na verdade, o reconhecimento nunca fez com que ele sentisse ser uma real liderança da equipe.
“Eu observo as pessoas questionando se, mesmo tendo recebido um contrato máximo, realmente sou ‘o cara’ da franquia. E isso, para ser sincero, é algo com que eu tenho dificuldades. Com Kyle [Lowry] aqui, nosso armador e maior jogador da história da franquia, a verdade é que sempre o via como a referência. Apesar de tudo, no fim das contas, nunca realmente senti ser ‘o cara’ de Toronto”, desabafou o astro de 27 anos, em entrevista ao jornal The New York Times.
De fato, os questionamentos sobre a capacidade de Siakam ser o tal “cara” do Raptors têm sido bastante constantes. O jogador emplacou uma série de más e/ou irregulares atuações desde a “bolha” da NBA, quando reconheceu estar fora de forma e não ter mostrado o seu melhor basquete. Isso impulsionou, do início da offseason para cá, os inevitáveis boatos de troca que movimentam o mercado nessa época. Ele abalou-se com isso, mas não da forma como você imagina.
“Os rumores nunca me incomodaram, porque nada veio de Toronto. Falavam que outros times queriam a minha contratação, mas não que queriam negociar-me. Isso me deixou tranquilo e sinto que tudo foi meio exagerado pela mídia. O que incomoda, de verdade, são os comentários negativos sobre mim. Os meus amigos sabem que sou alguém bem positivo, então essa foi uma sensação muito estranha”, revelou o ala-pivô, um dos principais reservas da campanha do título em 2019.
Raptors e Siakam estão comprometidos um com o outro
A lógica de Siakam, aparentemente, teve muito mérito. De fato, o Raptors deu sinais de que nunca considerou negociar o atleta africano e está investido em tê-lo como sua referência para o futuro. O astro também pretende levar à frente essa relação, dizendo que nunca pediria para ser trocado e ter um senso de autocrítica apurado. Ele garante que, apesar das críticas e dúvidas externas, ninguém está mais decepcionado com as suas atuações pós-bolha do que si próprio.
“Eu realmente me vejo permanecendo vários anos em Toronto. Tenho muito orgulho do atleta que sou e sempre querer tornar-me o melhor que posso, por isso sei que minhas atuações na bolha foram abaixo dos padrões. Não sou aquele cara. Então, compreendo como isso pode ter levado às especulações. Fiquei bastante machucado, mas, acima de tudo, tenho consciência de que não joguei bem e preciso melhorar”, garantiu Siakam, prometendo dias mais regulares para o seu basquete.
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