Kemba Walker chegou ao basquete profissional “rodeado” de dúvidas sobre a sua estatura e capacidade como arremessador. Sete anos depois, o tempo provou que os céticos não poderiam estar mais errados. O jogador do Charlotte Hornets é o quinto principal cestinha da atual temporada, marcando 27.4 pontos por partida e quase 38% de aproveitamento nos tiros de longa distância.
“Eu nunca me imaginei atuando no nível em que estou hoje e arremessando com a qualidade que arremesso agora. Não consigo pensar em mim mesmo, na verdade, como um superastro nessa liga. Pode-se dizer que estou surpreso com tudo o que está acontecendo. É até estranho, para ser sincero”, confessou o armador de 28 anos, em entrevista ao analista Zach Lowe, da ESPN.
As grandes atuações de Walker no início da temporada aumentam a expectativa em relação ao seu futuro na NBA. Ele vai ser agente livre irrestrito em julho de 2019 e, diante da percebida baixa competitividade do Hornets, é esperado que franquias de grandes mercados estejam interessados em contratá-lo. Todos podem sonhar, mas a intenção do armador é seguir fazendo história em Charlotte.
“Não poderia me importar menos com grandes mercados. Esse é quem eu sou, né? Quero fazer esse lugar, fazer essa equipe grande. Tudo começou para mim porque eles acreditaram em mim. Quero chegar aos playoffs todos os anos e ‘esquentar’ a cidade com esse time”, contou o astro, selecionado pela franquia da Carolina do Norte na nona posição do draft de 2011.
Walker, se for eleito para um dos times ideais da liga, poderá assinar o novo maior vínculo contratual da liga: uma extensão de US$220 milhões por cinco temporadas. O acordo pode não oferecer grande panorama competitivo, mas ele teria chance de consolidar-se como uma lenda do Hornets, uma vez que já é o maior pontuador e foi eleito recentemente o terceiro maior jogador da história do time.