O Denver Nuggets está a uma vitória de conquistar um inédito título da NBA. No entanto, até agora, as finais não têm sido um “mar de rosas” para todos no time. Uma das referências do elenco vive uma péssima fase e, ainda assim, a franquia está perto do troféu Larry O’Brien. Michael Porter é a decepção do Nuggets na decisão, mas Michael Malone não considera tirá-lo do quinteto titular.
“Michael é uma grande parte do nosso time, então nunca discutimos mudanças no quinteto titular. Afinal, esse é um grupo. Não tem só Nikola e Jamal nessa equipe. Muitas pessoas são rápidas em descartar os outros, mas confiamos em Michael e ele é o nosso ala titular. Não tenho dúvidas de que ainda vai ser decisivo em um jogo para nós”, afirmou o técnico, descartando mudanças.
Os números de Porter nos quatro jogos contra o Miami Heat, realmente, são bem fracos. Ele registra só 8,0 pontos em média, enquanto converte pífios 29,3% dos seus arremessos de quadra. O atleta, além disso, marcou só três cestas de longa distância em 22 tentativas. Mas Malone também descarta ver o comandado ser ainda mais cuidadoso em sua seleção de chutes.
“Nós não estaríamos aqui se não fosse por Michael, antes de tudo. Queremos que ele siga arremessando, então. Não deixe a confiança cair. E nunca esqueça, além disso, que você não é um especialista. Existem outras coisas que pode fazer para contribuir e é capaz de entregar. Defender, pegar rebotes, contestar arremessos, por exemplo”, concluiu o experiente treinador.
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Roda e não cai
A pontaria descalibrada do titular, como resultado, levou a uma redução da presença de Michael Porter na rotação do Nuggets. O jogador ficou em quadra por 43 minutos no primeiro jogo contra o Miami Heat e, desde então, nunca atuou mais do que 26 minutos. Atletas como Bruce Brown e Christian Braun, ao mesmo tempo, ganharam espaço. No entanto, ele diz não sentir-se pressionado pela situação.
“Eu não diria que não estou confiante em meu arremesso. Não sinto pressão para acertar. Não é nada disso. A questão, para resumir, é que as bolas simplesmente não caem. Errei porque, às vezes, as cestas não acontecem mesmo. Eu acho que vários arremessos estiveram lá dentro, rodaram e, por algum motivo qualquer, saíram”, lamentou o jovem jogador.
E, assim como o treinador, o ala acredita que não há outra forma de “virar a maré” do que insistir. “Você não pode ser sensível com as críticas, para começar. Precisa entrar em quadra e jogar com mais energia, mais esforço. Tente arremessos mais fáceis e, com isso, vá recuperar a confiança. E encontre maneiras diferentes de ajudar, se a bola teima em não cair”, explicou.
Adversário
O Nuggets tem até mais três jogos contra o Heat e só precisa de uma vitória para levar o título. Para fazer história, efetivamente, por causa do caráter inédito da conquista. Duas dessas partidas vão acontecer no Colorado, com o apoio do seu torcedor. O que pode dar errado, então? Porter aposta que a equipe de Flórida é diferente de qualquer outro adversário que esteve em Denver.
“Miami é diferente dos outros times que enfrentamos até agora. Eles vão jogar com força máxima nessa segunda-feira, pois não se deixam abalar com nada. Tivemos uma vitória avassaladora contra o Phoenix Suns para fechar a série, mas não vai ser assim contra essa equipe. Então, não podemos vacilar. Vamos jogar como se estivéssemos perdendo por três a um”, finalizou o jovem.
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