O craque Kobe Bryant é o centro das atenções por onde passa nesta temporada, recebendo homenagens e presentes de adversários em seu ano de despedida da NBA. Esse é o tipo de reconhecimento por uma brilhante carreira que o ídolo Dirk Nowitzki também pode receber em alguns anos, quando chegar a hora de deixar as quadras. O astro do Dallas Mavericks não critica o colega, mas não quer sair de cena como o astro do Los Angeles Lakers.
“Eu não quero as pessoas me cumprimentando por onde passar ou fazendo uma grande festa por causa de mim. Não há chance nenhuma de aceitar algo do tipo, ficar ganhando presentes a cada quadra que visitar. Não faz meu estilo. Não vou ser o tipo de atleta que avisará a todos que estou no meu último ano de carreira. Quando sentir que acabou, simplesmente acabou”, garantiu Nowitzki, em entrevista ao site da revista Sports Illustrated.
O ala-pivô de 37 anos possui contrato assinado até o fim da próxima temporada e já confirmou que planeja assinar mais um vínculo antes de deixar a NBA. Em sua 17ª temporada na liga, ele ainda não pensa em aposentadoria e o Mavs também não quer sua saída. O dono da franquia, Mark Cuban, é um dos maiores fãs do alemão e parte da responsabilidade por evitar a aposentadoria do ídolo está em suas mãos.
“Quanto tempo mais Dirk jogará depende do tipo de time que montarmos aqui. Se tivermos uma boa equipe em que só precise pontuar e arremessar, ele pode jogar por mais uns cinco anos. Se tiver que carregar-nos, será mais difícil. O principal é que temos de respeitar os últimos anos de Dirk e fazer tudo que pudermos para fazê-los produtivos”, afirmou Cuban, que reforçou apoio à recusa do líder do time ter uma “turnê de despedida” quando o momento chegar.
Maior jogador da história do Mavericks, Nowitzki tem uma carreira que torna-o seleção certa para o Hall da Fama no futuro. Campeão da NBA (2011) e MVP da liga (2007), o ídolo possui médias de 22.0 pontos e 7.9 rebotes em mais de 1.300 jogos disputados pela equipe. Entre seus feitos também estão 13 convocações para o Jogo das Estrelas, 12 entradas em um dos quintetos ideais da liga e uma medalha de prata do Eurobasket com a seleção alemã (2005).
