A chegada de Sam Hinkie ao cargo de gerente-geral do Philadelphia 76ers marcou o início de um novo ciclo na franquia. Agora, a ordem é aproveitar o fracasso da troca pelo pivô Andrew Bynum para reconstruir o elenco com base em jovens atletas, escolhas de draft e flexibilidade salarial. O próprio Bynum, Jrue Holiday e o técnico Doug Collins já saíram. E mais mudanças ainda devem ser promovidas pelo dirigente até o início da temporada.
O projeto do executivo está em seus estágios iniciais, mas o Sixers já tem algo com que pode trabalhar: cerca de US$17 milhões ainda disponíveis na folha salarial. “Seremos um parceiro de trocas atraente para as equipes da liga não apenas pelos jogadores que temos, mas pela posição financeira em que estamos. Nossa flexibilidade cria várias alternativas”, explicou Hinkie, que poderá ter também três escolhas de primeira rodada no próximo draft.
Com somente 11 atletas sob contrato, a franquia ainda vai ter que fazer contratações e gastar parte da folha salarial para fechar seu elenco. O GM, porém, não pretende trazer reforços só por trazer. “Nós estamos observando jogadores que possam fazer parte do nosso futuro, com potencial para crescer com o time. Qualquer um em que tivermos interesse é por acreditarmos que seja subestimado”, contou o gerente, entusiasta do uso de estatísticas para a análise de atletas.
No fim das contas, claro, Hinkie espera repetir a história de sucesso de equipes como Indiana Pacers e Oklahoma City Thunder. “Eu só estou tentando fazer o que acho ser certo, construir algo que os donos e torcedores queiram. Estamos focados em criar um grupo de que todos se orgulhem no final. Se nossos jogadores jovens atuarem bem, as coisas andarão com rapidez. Se não, tudo vai evoluir lentamente”, finalizou.
