A rotina de feitos históricos de Nikola Jokic pelo Denver Nuggets teve um capítulo novo na rodada dessa quinta-feira da NBA. O astro sérvio anotou mais um triplo-duplo e, com isso, liderou a vitória contra o Washington Wizards. Isso não é uma novidade, mas a história não para por aí. A franquia da capital dos EUA era a única que ele enfrentou na liga contra a qual nunca havia feito um triplo-duplo na carreira.
“Isso é legal. Como sempre digo, aliás, é um feito para o qual vou olhar com carinho ao encerrar a minha carreira. É parte do meu legado, afinal. Assim que tudo isso terminar, eu vou reavaliar a minha trajetória e notar que foi uma coisa realmente legal demais de fazer”, celebrou o pivô. Ele encerrou o tranquilo triunfo com 21 pontos, 19 rebotes e 15 assistências.
Só dois jogadores na história da liga conseguiram registrar triplos-duplos contra todos os times que enfrentaram: LeBron James e Russell Westbrook. E o fator histórico dessa atuação foi além. Ele converteu os dez arremessos que tentou contra Washington. Ele tornou-se o primeiro jogador em 40 anos a ter uma atuação de 20 pontos, 15 rebotes e 15 assistências acertando todos os seus tiros de quadra.
“O que faz Nikola único é essa capacidade de se impor em muitas diferentes áreas. Os astros da liga, a princípio, são grandes pontuadores. Ele também o é, mas, ao mesmo tempo, pode dominar jogos nos rebotes, criando oportunidades para os companheiros. Seu impacto no jogo, então, está por todos os lados. É a definição de grandeza, para resumir”, reverenciou o treinador.
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Cabeça erguida
O fator que mais “separa” Nikola Jokic dos seus adversários da NBA e faz o Nuggets um time tão singular é o seu passe. E isso, aliás, não é segredo para ninguém. Na partida contra o Wizards, por exemplo, ele acabou o primeiro tempo já com nove assistências. Ele passou de um passador acima da média em sua posição para o efetivo armador de um campeão da liga. Para Malone, as pessoas não devem normalizar um pivô assim.
“Nikola, como todos os grandes passadores, joga com a cabeça erguida a cada posse. Assim, monitora em quadra atrás de oportunidades. Ele consegue enxergar todos que estão abertos porque sabe onde as defesas estão e possui uma inteligência incomum dentro de quadra. Simplesmente vê várias coisas e jogadas antes que aconteçam”, exaltou o veterano técnico.
A única diferença de Jokic para LeBron e Westbrook é que ambos já enfrentaram os 30 times da liga. Para igualá-los, então, o sérvio vai ter que ser oponente do Nuggets um dia. “Eu torço para que Nikola, antes de tudo, consiga tudo o que é possível nessa liga. No entanto, nesse caso, espero que ele nunca consiga fechar as 30 franquias”, cravou Malone, aos risos.
Mudança
A vitória contra o Wizards foi bem mais importante do que se imagina para o Nuggets. A equipe vinha de três derrotas seguidas antes da pausa do Jogo das Estrelas. O jogo, além disso, marcou a volta do quinteto titular completo após ausências por lesões. Mas houve uma mudança também na rotação: Zeke Nnaji assumiu o espaço ocupado pelo veterano DeAndre Jordan. O jovem fez oito pontos e quatro tocos em 17 minutos.
“Nós bloqueamos arremessos e, logo em seguida, saímos em transição. Zeke foi ótimo, certamente, nesse sentido. Sei que todos gostam de ver aquele toco em que a bola vai parar na terceira fileira, acerta o bumbum da vendedora de pipoca. Mas prefiro aqueles que ficam em quadra e dão a chance de atacar com fluidez. Nós tivemos alguns bons exemplos disso hoje”, comemorou o experiente treinador.
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