NBA não planeja vetar troca de Damian Lillard

Segundo jornalista, intervenção da liga nas negociações do astro limitam-se a memorando redigido recentemente

nba damian lillard troca Fonte: Thearon W. Henderson / AFP

A direção da liga não costuma ter uma postura intervencionista em negociações de jogadores. Mas, em uma decisão inesperada, quebrou o protocolo nos últimos dias. A NBA conduziu uma investigação sobre os rumores de postura antiética no processo de troca do craque Damian Lillard e seu empresário. Em seguida, enviou um memorando para as 30 franquias cravando que o armador vai atuar no time em que estiver.

Não espere, no entanto, que esse comportamento vá seguir. A tendência, aliás, é o total oposto. Segundo Sean Deveney, do site Heavy, as intervenções param por aí. “Não é verdade que Adam queira ter um papel de regulador nesse caso. A liga não quer mais envolver-se nessa história, acima de tudo. E, certamente, não há planos para qualquer veto”, contou uma fonte dos bastidores da NBA ao repórter.

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A especulação sobre o veto é produto de uma negociação que já ganhou contornos de “novela”. Lillard não só pediu para ser trocado pelo Portland Trail Blazers, mas definiu um único destino preferencial: o Miami Heat. Isso minou as perspectivas de negócio da franquia do Oregon. Em contrapartida, o time adotou a estratégia de desacelerar as conversas e “retardar” uma resolução.

“Eu aprendi que a paciência é uma virtude crítica nessa liga, para começar. Aqueles times que tiveram os melhores resultados pós-trocas, afinal, são os que levaram o seu tempo para avaliar a situação. Nós não podemos ser impulsivos. Não teremos pressa e, assim, fazer o que for melhor para a organização. Se levar meses para acharmos a troca certa, vamos esperar meses”, garantiu o dirigente.

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Memorando

A NBA interveio nas negociações de troca de Damian Lillard por causa da suposta conduta antiética do empresário Aaron Goodwin. Especulou-se que ele entrou em contato com outros times para informar que o seu cliente estaria descontente em qualquer lugar além de Miami. Ou seja, tentou desestimular outros interessados. A NBA aproveitou a situação para passar um recado contundente.

“Todos já estão avisados de que quaisquer comentários sugerindo que Damian não vá cumprir o seu contrato caso seja troca estará sujeito a punição. Não importa se forem conversas públicas ou privadas. Avisamos a Associação dos Jogadores, além disso, que qualquer postura similar a partir de agora vai render punição”, cravou o comunicado oficial.

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Apesar disso, a NBA admitiu que as investigações “inocentaram” Goodwin e Lillard. “Ambos negaram esses comentários sobre a disposição do atleta em atuar só em Miami. As franquias não confirmaram todos os pontos que os dois disseram, mas apresentaram quase total consistência com as suas versões”, esclareceu a memorando da liga.

Veto da NBA

O histórico da NBA vetando trocas, para resumir, é minúsculo. Não é uma postura rara da liga sob a liderança do comissário Adam Silver, mas em todos os tempos. Nenhum caso é mais lembrado do que quando houve o veto à ida de Chris Paul para o Los Angeles Lakers, em 2011. No entanto, diferente do que muitos imaginam, a situação era muito diferente.

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O veto aconteceu, sobretudo, porque o New Orleans Pelicans estava sob o comando da NBA na época. Então, por regras da liga, qualquer negócio envolvendo a equipe precisava ser aprovado pela maioria dos donos dos outros 29 times. O que levou ao veto, logo, foi a derrota nessa votação.

 

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