NBA aprova duas novas regras para temporada 2023/24

Comitê competitivo da NBA oficializa um “desafio extra” para treinadores na próxima campanha

nba regras temporada 2023/24 Fonte: David Sherman / AFP

O comitê competitivo da NBA aprovou duas novas regras para entrarem em ação na temporada 2023/24. A liga, para começar, vai passar a dar uma punição em jogo para as simulações de falta flagradas pelos árbitros. Ou seja, os populares flops. Os técnicos, além disso, vão ter um potencial segundo “desafio” para contestar as decisões erradas da arbitragem.

Segundo Tim Bontemps, da ESPN, as duas decisões tiveram o apoio unânime do grupo votante. Esse comitê é composto, a princípio, por representantes das 30 franquias da liga entre atletas, treinadores e mandatários. Alguns juízes da liga, ademais, também compõe essa junta decisiva. O pleito aconteceu durante uma reunião em Las Vegas, onde disputa-se a Liga de Verão.

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Os técnicos vão ter acesso ao segundo desafio, antes de tudo, caso tenham tido sucesso na primeira interferência. Não existe uma limitação sobre o instante da partida para a solicitação de ambos. No entanto, diferente do primeiro pedido, o treinador não recupera o seu tempo técnico. Isso, aliás, mesmo que bem sucedido mais uma vez.

Os flops, por sua vez, serão tratados como uma conduta antidesportiva dos atletas da NBA. Assim, vão ser punidos com uma falta técnica para a equipe do simulador. O time adversário, como resultado, ganha um lance livre. A inovação é mais um passo no sentido de inibir as constantes tentativas de jogadores de enganarem os árbitros.

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Desafio

O segundo desafio, em particular, é uma solicitação antiga dos técnicos da liga. A inovação foi implantada em 2019 e, apesar de uma resistência inicial, é avaliada como um grande sucesso internamente. No entanto, pela sua natureza única, os treinadores reclamavam que não se sentiam motivados a utilizar o benefício até o fim das partidas. Ignora-se, com isso, vários erros da arbitragem.

A principal preocupação da NBA com a aprovação da regra está na duração do jogo. Existe um esforço interno, afinal, para que as partidas durem menos de duas horas e 15 minutos. Cada processo de revisão de lances, de acordo com a própria liga, pode levar de 90 segundos a cinco minutos. Por isso, provavelmente, o segundo desafio acarreta obrigatória perda de um tempo técnico.

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A defesa dos desafios é um caso interessante porque os técnicos não eram lá muito favoráveis ao recurso em 2019. “Eu não gosto da nova regra, pois não sou a favor de tantos replays. Só acho o uso válido, por exemplo, nos arremessos no estouro do cronômetro. E você ainda precisa pedir um tempo para ativá-lo, então não sou um fã”, disse o técnico do Golden State Warriors, Steve Kerr, na época.

Simulação

A grande novidade sobre as inovações na regra para coibir simulações, a princípio, giram em torno da interferência da arbitragem. Os juízes, afinal, não vão precisar parar uma jogada em andamento para marcar o flop. Eles podem esperar a pausa seguinte natural do jogo para assinalar a infração e dar o lance livre. É mais uma medida para evitar o alongamento excessivo das partidas.

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Existem dois pontos, no entanto, que diferenciam as simulações de outras faltas técnicas e/ou flagrantes. Em primeiro lugar, não há a mudança da posse de bola após a marcação. Ela pode ser assinalada, além disso, durante uma revisão de vídeo de um lance relacionada a qualquer outra ocorrência de jogo.

As novas regras para a temporada 2023/24 estão em análise pela NBA durante os jogos da Liga de Verão.

 

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