Segundo o jornalista Adrian Wojnarowski, da ESPN, a NBA terá novas regras em seu acordo coletivo. A informação é de que o prazo, agora, vale até 2030. Entre as principais mudanças estão a probição de algumas contratações para times acima do valor máximo do teto salarial e o aumento de dois para três jogadores two-way. Ou seja, aqueles atletas que não possuem contrato convencional e possuem limite de jogos.
O novo acordo coletivo da NBA incluiu algumas regras que não existiam antes. Mas para que a liga e a Associação de Jogadores (NBPA) chegassem a um consenso, era preciso cancelar o atual. Ele iria expirar ao fim da próxima temporada, mas havia a opção de encerrar agora.
Outro ponto importante foi para combater as ausências (load management) de jogadores importantes. Agora, para um atleta concorrer aos prêmios da temporada, ele precisa atuar em, pelo menos, 65 partidas. Além disso, o número de jogos vem com algumas condições. Cestinha e um dos candidatos ao MVP, Joel Embiid esteve em 63 embates até o momento.
A partir de 2023/24, vai acontecer um torneio paralelo. Serão oito times na disputa em dezembro, mas com eliminações em jogos únicos. Então, o Final Four será feito em um local neutro. É provavel que seja em Las Vegas, de acordo com Wojnarowski. No entanto, as partidas serão feitas dentro da temporada regular. Apenas os finalistas terminariam a campanha com 83 jogos. Por fim, os vencedores vão receber valores (aproximadamente US$500 mil cada).
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A NBA e a NBPA também concordaram em aumentar o limte das extensões prévias. Antes, era de 120%. A partir da próxima offseason, vai para 140%. Wojnarowski citou como exemplo o ala Jaylen Brown, do Boston Celtics. Pelas regras que se encerraram, Brown poderia receber US$165 milhões por quatro anos. No entanto, sob o novo acordo, ele vai poder atingir US$189 milhões por quatro temporadas.
Domantas Sabonis, por exemplo, pode estender previamente seu acordo na offseason. Agora, seu limite salta de US$111 milhões por quatro anos para US$121 milhões.
Por fim, times que sempre ultrapassam o teto salarial e pagam taxas por isso, não vão poder contratar atletas com a taxplayer mid-level. Em suma, se fosse na atual temporada, John Wall não poderia assinar com o Los Angeles Clippers. O mesmo aconteceria com Danilo Gallinari, no Boston Celtics e Donte DiVincenzo, do Golden State Warriors. Nesses casos, as equipes poderiam oferecer apenas o salário mínimo, que varia de acordo com o tempo de experiência na NBA.
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