A novela envolvendo a saída do armador Chris Paul do New Orleans Hornets parecia que finalmente acabaria na noite dessa quinta-feira. Parecia. Não acabou e trouxe uma polêmica à tona.
O Los Angeles Lakers havia acertado a contratação do armador após uma troca que também envolveu o Houston Rockets. O time angelino cederia o ala-pivô espanhol Pau Gasol para o Rockets. Já o Hornets iria receber, do Lakers, o ala-pivô Lamar Odom e, do time de Houston, o armador Goran Dragic, o ala-armador Kevin Martin, o ala-pivô argentino Luis Scola e uma escolha de primeira rodada do draft 2012.
No entanto, segundo o jornalista Adrian Wojnarowski, do Yahoo! Sports, o comissário David Stern foi pressionado pelos donos das outras equipes, furiosos com a negociação, e cancelou a troca. A justificativa dos cartolas foi que a NBA, como proprietária do Hornets, não poderia autorizar uma troca que favorecesse um grande mercado (Los Angeles). Eles também se revoltaram porque o locaute de cinco meses aconteceu em grande parte para evitar que o abismo entre os grandes e os pequenos mercados ficasse maior.
Com a contratação de Paul, o Lakers esperava atrair outro jogador que será agente livre ao final da temporada: o pivô Dwight Howard, do Orlando Magic. A ideia do time angelino era oferecer um pacote contendo o pivô Andrew Bynum para o time da Flórida e montar o Big Three com Chris Paul, Kobe Bryant e Dwight Howard.
Boston Celtics, Golden State Warriors e Los Angeles Clippers são outras equipes interessadas em contar com Paul. No entanto, as propostas oferecidas por essas equipes não chamaram a atenção do gerente-geral do Hornets, Dell Demps, que ficou inconsolável ao saber do veto da troca com Lakers e Rockets.