NBA aprova expansão de regras para reduzir hack

Medidas votadas não visam acabar com estratégia de faltas intencionais na próxima temporada

Fonte: Medidas votadas não visam acabar com estratégia de faltas intencionais na próxima temporada

DeAndre Jordan

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A NBA deu mais um passo para diminuir a incidência de faltas intencionais longe da bola na noite desta terça-feira. O comitê dos donos de franquias aprovou pequenas mudanças para expandir regras já existentes no combate à estratégia do hack, em reunião realizada em Las Vegas. As medidas visam redução no uso do artifício, que bateu recordes ao longo da última temporada.

A partir de outubro, a proibição de faltas intencionais fora da bola nos dois minutos derradeiros do último período e prorrogações será expandida para os dois minutos finais de todos os quartos. As infrações que aconteçam antes da bola ser colocada em jogo, além disso, passarão a ser punidas da mesma forma que aquela citadas anteriormente: um lance livre e a manutenção da posse de bola.

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O vice-presidente de operações da NBA, Kiki VanDeWeghe, esclareceu que tudo foi pensado para limitar, mas não abolir a estratégia. “Observando dados e soluções em potencial para combater o aumento preocupante do hack, acreditamos que as medidas aprovadas são a abordagem mais sensata. Sua introdução visa diminuir o crescimento desse tipo de faltas sem eliminá-las completamente”, explicou.

Outra mudança aprovada nas regras é a marcação automática de faltas flagrantes em lances que representem força excessiva e ação perigosa ao cometer infrações intencionais, como saltar nas costas de um oponente para pará-lo. Anteriormente, tais faltas podiam ser analisadas e consideradas flagrantes de forma esporádica. Agora, elas são flagrantes automáticas.

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O dono do Dallas Mavericks, Mark Cuban, foi um dos votantes que mostraram-se contrários às alterações. No entanto, múltiplos dirigentes, convidados e donos de equipes confirmaram que a NBA apresentou números alarmantes sobre o impacto negativo do hack na fluência e qualidade do jogo. Tais índices, notadamente, mudaram a opinião do próprio comissário da liga, Adam Silver, ao longo da temporada passada sobre o assunto.

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