Primeira escolha do último Draft, Paolo Banchero tem se mostrado um bom reforço para o Orlando Magic. Ainda assim, o jovem astro admitiu que está longe do seu melhor nível. Em entrevista ao portal Yahoo Sports, ele admitiu que há muita expectativa sobre ele. No entanto, ele ainda não alcançou este patamar.
“Ainda sinto que em muitas áreas, ainda estou aprendendo. Simplesmente pode não parecer assim para uma pessoa normal. Mas eu sei que não estou nem perto de quão bom eu posso ser. Então, tenho muito em que trabalhar”, declarou o jovem astro.
Paolo Banchero revelou que, às vezes, não entende as comparações que avaliam o quão bom ele pode ser no Magic. Em comparação a outros calouros. Isso porque, muitos colocam jogadores à sua frente, simplesmente por não terem as mesmas expectativas. Ainda assim, ele admitiu que não deixa essas discussões tirarem seu foco.
“As pessoas falavam sobre o meu limite. Mas como podiam me avaliar em relação aos outros para ver se vou ser bom no futuro? Essa foi uma das coisas mais frustrantes para mim, porque tenho a mesma idade de todos os outros membros do Draft. Só porque sou desenvolvido fisicamente, tenho um jogo maduro, dizem que não posso melhorar. Meu limite não é tão alto quanto os caras que não são tão habilidosos quanto eu? Então não faz sentido”, questionou o novato.
Banchero se mostrou um jogador tão consistente que grandes astros da NBA notaram. Após boas atuações, o ala não passou despercebido por LeBron James e Kevin Durant, que reconheceram seu valor. Ele se mostrou feliz pelo reconhecimento de nomes históricos da liga. No entanto, ressaltou que não leva isso à quadra.
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“Sinto que estaria prestando um desserviço a mim mesmo, e a todos, se eu apenas ficasse lisonjeado com isso. Se sou um competidor como eles, é isso que devo fazer. Quando se joga contra ídolos pela primeira vez, tem que ir para quadra e dar seu melhor para o vencer”, afirmou.
Por fim, Paolo relembrou algumas lutas para quebrar tabus sobre seu estilo de jogo. O principal deles surgiu durante seu tempo na faculdade. Ele, afinal, era acusado de ser um jogador “passivo”. Embora não seja um primordial marcador, ele nunca concordou com este rótulo.
“Eu diria que minha defesa foi provavelmente a coisa mais frustrante de que já ouvi falar. Eles tentaram fazer parecer que eu era um atleta passivo. Se me observar na faculdade ou em toda a minha vida, nunca fui assim. Há momentos, é claro, em que você ‘cochila’ e perde o tempo da bola. Mas isso não significa que podem simplesmente me atacar durante todo o jogo e me expor assim”, concluiu.
Em seu primeiro ano na liga, o camisa 5 soma números impressionantes. Nos 34 jogos disputados, ele obteve 21.3 pontos e um aproveitamento de 43.9% dos arremessos de quadra, sendo 31.7% do perímetro. Além disso, acumula 6.8 rebotes, 3.9 assistências e um roubo de bola por partida.
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