A carreira de Amare’ Stoudemire parecia encerrada quando ele decidiu aposentar-se da NBA, em 2016. Foi aí, porém, que começaria a experiência mais inesperada de sua vida no basquete: o veterano resolveu continuar em quadra e buscar novos mercados para um astro do seu porte, desbravando o basquete chinês e israelense. Explorar tais países e conhecer tantos outros deu-lhe uma nova visão sobre o mundo e o esporte.
“Esse novo momento trouxe a oportunidade de conhecer os ótimos técnicos que temos ao redor do mundo, em especial na Europa e no Oriente Médio. A cultura da China foi uma experiência bem divertida para mim. E conheci lugares lindos na Europa, como a Grécia e a Espanha, que nunca teria tido tanto interesse em visitar, provavelmente”, contou o ala-pivô de 37 anos, em entrevista à rede Fox Sports.
A idade não deixa esconder que essa é a reta final da carreira de Stoudemire. É possível que o ídolo do Phoenix Suns anuncie sua definitiva aposentadoria antes do fim do ano, caso o Maccabi Tel Aviv conquiste mais um título nacional. Ele já planeja voltar a Miami após o fim da carreira para estudar e tornar-se empresário de esportistas, mas, até lá, ainda vai existir um sonho que espera concretizar no basquete.
“Ter jogado com Steve [Nash], Shawn [Marion] e aquelas equipes de Phoenix foi muito divertido para mim. Quando vim para Israel, eu aprendi sobre o judaísmo, a cultura do país e tornei-me cidadão israelense. Essa dupla cidadania é algo importante e tem um significado pessoal tremendo. Agora, eu gostaria que ser reconhecido no Hall da Fama. Seria a cereja do bolo”, confidenciou o seis vezes all-star da NBA.