Fonte: Isaac Baldizon / AFPMiles Bridges era um dos principais jogadores do Charlotte Hornets na temporada passada, mas ele não joga na NBA desde que foi preso por violência doméstica. Na terça-feira (21), durante uma entrevista em um jogo universitário, ele disse estar confiante e espera voltar à liga no próximo mês.
“Tem sido um longo processo”, disse ele para a imprensa associada no estádio de Michigan State. “Mas, talvez eu volte em março”.
Mesmo sendo preso, o Hornets ainda manteve os direitos sobre o contrato de Bridges. Entretanto, ele não vem recebendo salário do time desde foi solto.
O atleta de 24 anos se confessou culpado e garantiu liberdade condicional após pagar fiança. Mas ainda teve que prestar serviços para a comunidade. Além disso, a NBA está investigando o caso de Miles Bridges e é esperado que ele enfrente uma longa suspensão se voltar para o Hornets, ou outro time. Então, mesmo que o ala esteja confiante, é pouco provável que ele entre em quadra no próximo mês.
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A fala de Bridges sugere que a investigação esteja perto de um fim. Entretanto, o time de Charlotte não o assinou para além desta temporada e é pouco provável que o queira para esta. Após a falta de movimentos da franquia no mercado de trocas, ficou claro que eles entraram na estratégia de tank. Esse método consiste em tentar alcançar a primeira posição do próximo Draft. O time consegue derrotas pela falta de esforço de se manter competitivo e tem mais chances no sorteio.
Portanto, assinar Bridges iria fazer eles terem um melhor desempenho no final da temporada, o que eles não querem. Além disso, é quase impossível alcançar os playoffs, já que tem menos de 20 vitórias no momento e são o penúltimo time na conferência Leste. Então, assinar o jogador só machucaria a imagem da franquia.
Até o momento, o Hornets não disse nada sobre a situação. É provável, entretanto, que ele seja suspenso por várias partidas assim que estiver de contrato novo.
O crime
No dia um de julho, Mychelle Johnson, mãe do filho de Bridges, postou o caso nas redes sociais.
“Eu não posso mais ficar calada. Eu deixei alguém entrar na minha casa e abusar de mim de todas as maneiras. Além de abalar meus filhos para sempre”.
A postagem tinha imagens de lesões no corpo da mulher. Além disso, tinha um vídeo no qual o filho do casal chamava o caso de “papai enforcou a mamãe”. Como parte do acordo judicial, o atleta teve que que participar de 52 semanas de aulas para pais e o mesmo tanto para aulas sobre violência doméstica. Além disso, teve que prestar 100 horas de serviço comunitário.
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