O coronavírus já matou quase 700 mil pessoas ao redor do planeta e aproxima-se dos 17 milhões de infectados. Nesse cenário trágico, os EUA registram os maiores índices da doença: tem cerca de 25% da totalidade de casos e mortos. O jovem ala Michael Porter Jr. está consciente desses números e vê o caos provocado pela pandemia, mas parece ter ideias deturpadas sobre sua origem e dimensão.
“Pessoalmente, eu acho que esse vírus está sendo utilizado para um objetivo maior. Para controlar a população, manipular as massas de pessoas. O mundo inteiro está sendo controlado por isso, obrigado a usar máscaras. Tudo o que podemos fazer é sentar e esperar, manter-se emocionalmente distante. Essa doença é séria, mas está sendo exagerada por aí”, minimizou o atleta do Denver Nuggets.
Porter Jr. não é o único jogador da NBA a ter ideias sem base em fatos, conectar orientações de saúde a restrições de liberdade individual e ser adepto de teorias da conspiração ao falar da COVID-19. Recentemente, o astro Dwight Howard ficou irritado por ter sido denunciado por andar sem máscara na “bolha da NBA”. Aliás, como o pivô, ele também não parece ter muita crença em vacinas.
“Quem sabe o que acontecerá quando as vacinas forem lançadas. Você precisará ser obrigada a tomá-las para viajar? Isso é loucura. Eu nunca tomei uma vacina em minha vida ou qualquer tipo de injeção. Certamente, há uma agenda, uma ideia de controle, por trás disso”, especulou o jogador de 22 anos. O técnico Michael Malone revelou que, nesta quarta-feira, Porter Jr. teve uma reunião com a alta direção do Nuggets para ser “reeducado” sobre o coronavírus.
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