Miami Heat ainda é favorito a vencer o Leste, mas não pode deixar a série voltar para Boston

Time da Flórida lidera por 3 a 2 e precisa vencer em casa para enfrentar o Denver Nuggets nas finais da NBA

Miami Heat Boston Leste Fonte: Adam Glanzman / AFP

Jimmy Butler e o técnico Erik Spoelstra deram entrevistas tranquilizadoras após a derrota no jogo 5. No entanto, a “gordura” que o Miami Heat tinha para vencer o Leste acabou e não pode nem pensar em deixar a série voltar para Boston. Mesmo com desfalques, a equipe da Flórida precisa resolver em casa.

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É bem verdade que são desfalques importantes, mas não dá para perder uma terceira partida consecutiva. Simplesmente, não dá. Já não tem Tyler Herro e Victor Oladipo, então perder Gabe Vincent, é um grande problema. Enorme, aliás. Isso porque, o elenco está ainda mais curto. Mas no sábado, Butler precisa decidir para Miami. Ele tem de ser como no segundo jogo da série. Do contrário, será a vez de o Heat ficar com “as costas na parede”.

Agora, tudo depende do momento. Embora esteja perdendo, o Boston Celtics tem ele. Vai para Miami como franco atirador, sabendo que tem um elenco melhor, mas diante do principal jogador dos playoffs. Aliás, do técnico, também.

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Mas ainda existe um outro ponto. O Celtics, sob pressão, respondeu.

Nas semifinais de Conferência, por exemplo, o Philadelphia 76ers teve duas chances de se classificar e não conseguiu. Agora, está se repetindo. O Miami Heat teve duas oportunidades de fechar o Leste, mas viu Boston forçar o sexto jogo. Assim como foi contra o Sixers, o time de Massachusetts conseguiu grandes performances defensivas como resposta.

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Não estou cravando que vai acontecer um sétimo jogo, mas existe a chance. De acordo com as casas de apostas, o Celtics já voltou a aparecer como favorito. Mas vale lembrar que isso apenas se repete, já que Boston tinha o favoritismo mesmo depois das duas primeiras derrotas. Bizarro ou não, foi o que aconteceu. Então, finalmente, após a terceira partida, virou para Miami.

O fato de o elenco do Heat estar curto é o que mais incomoda. Como disse o leitor Everton Santos, torcedor da equipe, o time está no limite. E é verdade.

Kyle Lowry, titular em boa parte da fase regular, perdeu a vaga para Vincent na reta final, após voltar de lesão. Então, nos playoffs, ele se tornou apenas um veterano que sai do banco para melhorar a defesa. Só que existe o ônus da coisa. Nos últimos dois jogos, Lowry cometeu oito erros de ataque. E sem Vincent, precisou jogar no quinteto inicial na noite de quinta-feira. Foi muito mal.

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Assim, Butler se viu na obrigação de organizar o ataque. Ou seja, mais uma função para ele, como se já não estivesse sobrecarregado. Sim, ele ajuda na coordenação, mas como um dos que fazem isso. E não como o único.

Mas tudo isso se reflete em áreas que ele faz a diferença, especialmente nos playoffs. Em duas posses do Celtics na quinta partida, ele quis apostar no roubo de bola e falhou. Como resultado, Boston fez cinco pontos só por conta disso. Batido, Butler não conseguiu ser como gosta.

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Por fim, Bam Adebayo teve muitos problemas no ataque. Foram seis turnovers. Assim, o time titular do Miami Heat anotou apenas 44 pontos contra 95 de Boston em uma final do Leste. São 51 pontos de diferença. É muita coisa.

Spoelstra pode fazer a diferença

Se tem um treinador na NBA que entende de ajustes é Erik Spoelstra. Ele sabe que na sexta partida, o Heat precisa ser mais agressivo desde o início. Não basta igualar, como no primeiro jogo, que só venceu por conta de um terceiro quarto incrível. Tem que atacar a partir da primeira posse. Foi assim que Miami atropelou Boston no terceiro embate.

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Caleb Martin, apesar de não ter tanta grife, é um jogador que faz a diferença. Especialmente, quando o grupo está cheio de desfalques. E Martin não decepcionou, mesmo nas derrotas.

Até o momento, são 17.6 pontos, 4.0 rebotes e aproveitamento de 45.2% do perímetro. Não duvido que, já no começo, ele entre como titular. O experiente Kevin Love ajuda nos arremessos de três e nos rebotes ofensivos, mas não está fazendo a diferença. No jogo 5, por exemplo, Miami teve apenas sete pontos de segundas chances. Enquanto isso, Boston manteve sua média, com 17.

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Portanto, para a próxima partida, mesmo que Vincent não esteja disponível, existe a chance de ver Martin entre os titulares. Ele faz o que Spoelstra precisa.

O que Miami menos pode, agora, é se colocar em uma posição de não ter o controle. Apostar em sua resiliência e na famosa “cultura”, é só parte do trabalho.

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A pressão está com o Heat.

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