3. James Harden (Sixers, 16 pontos)
Mitchell Leff / AFP
Renovação: duas temporadas e US$68,6 milhões em salários
Pode parecer comum, mas não é fácil ver um craque da NBA abdicando de US$15 milhões anuais em salários. Afinal, a liga é um negócio e nenhum dono de equipe está com a conta bancária no vermelho. Mas, para Harden, o negócio é vencer.
O armador já começou a dar sinais dos seus 32 anos, antes de tudo. Está menos explosivo no “primeiro passo”, por exemplo, em relação ao MVP de outrora. Mas Philadelphia não precisa que seja o jogador do auge da carreira. Joel Embiid é a referência e, enquanto isso, o “Barba” só precisa ser o criador para outros que mantém a defesa em constante dúvida. Isso, aliás, já provou que ainda faz.
É difícil dar crédito ao Sixers por essa negociação quando, a princípio, foi o próprio Harden quem predispõe-se a receber menos. Para a NBA, o que o Sixers fez foi um dos melhores negócios da agência livre. Os reforços contratados, além disso, foram bem questionáveis. No entanto, essas são outras discussões. O fato é que o craque vai receber bem menos do que poderia em seu novo contrato. E o Sixers, como resultado, fez um ótimo (e inesperado) negócio.
Status
Harden é simplesmente instrumental para as chances de título do Sixers.
