Os melhores jogadores da NBA 2020-2021 – Armadores

Listamos os 20 melhores por posição para a próxima temporada

melhores jogadores NBA 2021 armadores Fonte: Orlando, FL - AUGUST 17: Luka Doncic #77 of the Dallas Mavericks smiles during the game against the LA Clippers during Round One, Game One of the NBA Playoffs on August 17, 2020 at The AdventHealth Arena in Orlando, Florida. NOTE TO USER: User expressly acknowledges and agrees that, by downloading and/or using this Photograph, user is consenting to the terms and conditions of the Getty Images License Agreement. Mandatory Copyright Notice: Copyright 2020 NBAE David Sherman/NBAE via Getty Images/AFP

A partir desta sexta-feira, o Jumper Brasil inicia suas listas dos melhores jogadores por posição da NBA para a temporada 2020-2021 com os 20 principais armadores que projetamos para a liga.

O que é levado em consideração para a formação das listas:

– Números: o que um jogador poderá fazer por sua equipe naquela temporada. Se ele está lesionado ou tem chances maiores de perder jogos durante a campanha por contusões, ele cai no ranking. Se ele ganha uma titularidade, mais espaço na rotação, sobe.

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– Critério de posições: utilizamos o bom censo e o que é mais comum em outras listas de sites importantes. Um detalhe a ser notado é que, às vezes, um jogador pode ser ala-armador de origem, mas vai jogar mais tempo ou começar mais jogos como ala. Projetamos esse tipo de situação.

– Mudança de time: durante a offseason, muitos jogadores trocaram seus times e enfrentam uma nova realidade, seja com mais ou menos tempo de quadra, seu papel dentro da rotação e minutos em quadra.

– Load management: é como o critério de jogador que perde jogos por lesão, mas sabemos que ele foi apenas poupado. Perde pontos, mas nem tanto. Ele não terá de voltar às quadras aos poucos, como é no caso de um lesionado.

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– Potencial: alguns calouros são levados em consideração, mas sem uma verdadeira amostragem, não tem como valorizar tanto na pontuação final.

– Resultado final: pesa, por fim, preferências e apostas pessoais sobre cada um dos jogadores listados. Foram entregues, em média, 40 nomes por posição para que a nossa equipe pudesse votar.

Votaram: Gustavo Freitas, Gustavo Lima, Ricardo Stabolito e Vinicius Donato. O primeiro leva 20 pontos, o segundo, 19, até chegar no vigésimo, que recebe um.

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1- Luka Doncic (Dallas Mavericks) – 80 pontos

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All Star em seu segundo ano de liga, Luka Doncic garantiu o primeiro lugar entre os votantes de forma unanime. A expectativa se deve, obviamente, pela excepcional temporada 2019-20, quando liderou a NBA em triplos-duplos, com 17 na fase regular e ainda teve outros dois nos playoffs. Doncic ficou entre os principais candidatos ao prêmio de MVP em diversos sites especializados, mas não entrou na final, que contava com o vencedor Giannis Antetokounmpo, além de LeBron James e James Harden.

2- Stephen Curry (Golden State Warriors) – 75 pontos

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Stephen Curry e o Golden State Warriors tiveram uma temporada para descansar da sequência de cinco finais de NBA. Lesionado logo no começo da campanha, o astro apareceu em apenas cinco partidas em 2019-20. Como o Warriors estava todo remendado, sequer teve chances de ir para a “bolha” de Orlando. Vai iniciar mais um ano sem Klay Thompson, que se machucou outra vez, mas a expectativa é que ele volte a jogar como antes e lidere a equipe californiana aos playoffs.

3- Damian Lillard (Portland Trail Blazers) – 71 pontos

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O Portland Trail Blazers chegou na Flórida sem ser o favorito a beliscar a última vaga nos playoffs, mas Damian Lillard tinha opinião diferente e resolveu agir. O astro foi impecável na Disney e comandou o Blazers em jogos épicos. Conseguiu, após o play-in, chegar aos mata-matas e encarou o campeão Los Angeles Lakers na primeira rodada. Lillard veio de sua melhor temporada na NBA, aos 29 anos, com médias de 30 pontos, oito assistências e aproveitamento de 40.1% nos arremessos de três, todas melhores marcas da carreira.

4- Ben Simmons (Philadelphia 76ers) – 68 pontos

Armador ou ala-pivô? Ben Simmons iniciou a temporada passada como o principal organizador de jogadas do Philadelphia 76ers, mas na “bolha”, o então técnico Brett Brown resolveu mudar as coisas e o colocou como ala-pivô. Não foi bem, se machucou e o Sixers levou uma varrida do Boston Celtics na primeira rodada dos playoffs. Sem Brown no comando, Simmons será armador mais uma vez. Vale lembrar que ele liderou a NBA em roubadas de bola (2.1 por jogo), mas ainda segue tímido nos arremessos de três (duas cestas em sete tentativas em 2019-20).

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5- Chris Paul (Phoenix Suns) – 59 pontos

Para quem acreditava que Chris Paul estava nos últimos suspiros da carreira, enganou-se ao ver o armador liderando o jovem e questionado Oklahoma City Thunder aos playoffs na temporada passada. Claro, ele havia saído do Houston Rockets por baixo, preterido por James Harden. No Thunder, Paul teve atuações sensacionais ao ponto de ser convocado para o Jogo das Estrelas, após três anos de ausência. Trocado para o Phoenix Suns, ele vai atuar ao lado de outros jovens, mas com mais potencial, como Devin Booker e Deandre Ayton.

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6- Russell Westbrook (Washington Wizards) – 53 pontos

A primeira parte da temporada de Russell Westbrook no Houston Rockets foi realmente muito boa. Liderou o time texano em diversos momentos, especialmente quando o time engatou uma sequência de vitórias sem a presença de um pivô de ofício. Mas aí veio a pandemia e estragou tudo. Westbrook teve coronavírus, chegou em Orlando fora da forma de basquete e esteve irreconhecível. Pediu para ser trocado e, agora, vai jogar na conferência Leste pela primeira vez na carreira. Westbrook tem tudo para mostrar que ainda é um astro, ao lado de Bradley Beal.

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7- Jamal Murray (Denver Nuggets) – 51 pontos

Foram duas versões de Jamal Murray até aqui. A primeira, antes da “bolha” de Orlando. Era um armador inconsistente, falhava em decisões com e sem a bola e, definitivamente, não passava perto de ser um astro. Mas, na Flórida, Murray brilhou. E como brilhou. Não só naqueles duelos memoráveis contra Donovan Mitchell, mas foi responsável por duas viradas épicas nos playoffs sobre o Utah Jazz e Los Angeles Clippers, quando o Denver Nuggets perdia as duas séries por 3 a 1 e virou em 4 a 3. Murray mostrou evolução suficiente para brigar pelos primeiros lugares da posição de armador da liga.

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8- Kyrie Irving (Brooklyn Nets) – 50 pontos

OK. Kyrie Irving é um jogador fabuloso. Ótimo arremessador, tem controle de bola (muito) acima da maioria de outros jogadores da liga e sabe jogar em momentos sob pressão. Mas fica por aí. Irving se lesiona com alguma facilidade e perde inúmeros jogos todos os anos. Além disso, quando teve a chance de realmente brilhar no Brooklyn Nets, ficou aquela sensação que ele poderia ter ido ainda melhor. De fato, basquete ele tem. Agora, com Kevin Durant ao seu lado (e, talvez, James Harden), qual será o seu papel?

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9- Jrue Holiday (Milwaukee Bucks) – 46 pontos

De volta a posição que iniciou sua carreira na NBA, Jrue Holiday foi trocado para o Milwaukee Bucks para ser o famoso terceiro astro da equipe, atrás de Giannis Antetokounmpo e Khris Middleton. Mas Holiday é muito mais do que só uma nomenclatura de posição. Ele sabe organizar o jogo, claro, mas defende como poucos no perímetro, arremessa bem, toma boas decisões com a bola e, além de tudo, não usa o marketing para isso. Subestimado, vai provar que pode ser mais do que um jogador de grupo. Tem a opção de deixar o contrato ao fim da temporada, então é melhor esperar por bons números.

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10- Trae Young (Atlanta Hawks) – 44 pontos*

Haliburton Trae Young Hawks

Em seu terceiro ano na liga, o jovem Trae Young quer levar o Atlanta Hawks aos playoffs pela primeira vez, desde 2016-17. O elenco é muito cru, mas recebeu boas adições para poder brigar pela fase de mata-matas. Young já foi para o Jogo das Estrelas na temporada passada e é um exímio arremessador de três pontos e sabe criar jogadas. Obteve 29.6 pontos e 9.3 assistências em 2019-20, aos 21 anos. Resta saber se evoluiu o seu grande defeito: a defesa.

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11- Kyle Lowry (Toronto Raptors) – 44 pontos

Você sabia que, aos 33 anos, Kyle Lowry fez, em 2019-20, uma de suas melhores temporadas da carreira? O armador do Toronto Raptors é um líder dentro de quadra e é excelente dos dois lados da quadra. Apesar de baixo (1,80 metro), Lowry foi um dos jogadores que mais se posicionou para receber falta de ataque na campanha passada, com 52. Não foi tão bem nos playoffs, mas vinha de lesão que quase o tirou da série contra o Boston Celtics, na semifinal de conferência.

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12- Shai Gilgeous-Alexander (Oklahoma City Thunder) – 37 pontos*

Sem Chris Paul por perto, Shai Gilgeous-Alexander vai voltar a ser armador de ofício, posição que atuou em seu primeiro ano na liga, quando jogava pelo Los Angeles Clippers. Agora, com um time repleto de jovens, ele deverá ser o grande nome do Oklahoma City Thunder. Tudo bem que o Thunder não tem time para brigar por absolutamente nada em 2020-21, mas Gilgeous-Alexander será um show a parte.

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13- Ja Morant (Memphis Grilzzlies) – 37 pontos

Eleito o melhor calouro da temporada passada, Ja Morant impressionou ao ponto de quase levar o jovem Memphis Grizzlies aos playoffs. Bateu na trave, eliminado pelo Portland Trail Blazers no play-in, mas seu ano foi espetacular. Morant não é um grande arremessador de longa distância, mas é algo que ele poderá evoluir aos poucos, sem pressão alguma por brigar pelos mata-matas.

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14- De’Aaron Fox (Sacramento Kings) – 31 pontos

Não há duvida alguma que De’Aaron Fox seja o melhor jogador do Sacramento Kings. É o mais talentoso, o que mais projeta ter uma carreira de sucesso e que pode brigar por uma vaga em Jogo das Estrelas. Recebeu extensão contratual e, a partir de 2021-22, receberá, ao menos US$28 milhões anuais. Tudo perfeito até aí. Agora, vamos falar de arremesso? Fox desaprendeu a arremessar de três? Para um jogador que acertou 37.1% em 2018-19, Fox despencou no ano seguinte para pífios 29.2% na campanha passada. Ainda está longe de ser um defensor de elite, mas caminha para ser um no futuro.

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15- Malcolm Brogdon (Indiana Pacers) – 25 pontos

Não há dúvidas de que Malcolm Brogdon tenha talento. Ele provou, no Indiana Pacers, que pode ser um astro nas devidas condições. Após a boa temporada de 2018-19 no Milwaukee Bucks, quando converteu 50.5% dos arremessos de quadra, 42.6% nos de três pontos e 92.8% nos lances livres, Brogdon foi para o Pacers no ano passado e provou ser um grande organizador de jogadas (7.1 assistências, mais que o dobro da campanha anterior), mas seu arremesso não caiu como o esperado (43.8% nos lances de quadra e 32.6% de longa distância). Talvez, tenha sido pela ausência de Victor Oladipo e ele precisou arriscar mais. Torcemos para que tenha sido apenas isso.

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16- Kemba Walker (Boston Celtics) – 24 pontos

Não. Todos sabemos que aqui não é a posição para Kemba Walker. Só que a lesão no joelho direito, ainda em fevereiro, impactou muito suas performances nos playoffs. Walker esteve irreconhecível na “bolha” de Orlando, arremessando mal, sem consistência alguma e estava completamente perdido na defesa. Para piorar, ele precisou tomar injeção com célula-tronco e só deverá estrear em janeiro, de forma limitada. Com o experiente Jeff Teague no elenco, que assinou com o Boston Celtics recentemente, sua volta às quadras não deverá ser apressada. Saudável, é All Star.

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17- Dennis Schroder (Los Angeles Lakers) – 12 pontos

Contratação do Los Angeles Lakers, o armador Dennis Schroder quase ficou com o prêmio de melhor reserva da temporada passada, quando atuava pelo Oklahoma City Thunder. Entretanto, no time californiano, o técnico Frank Vogel indicou que o alemão será titular, fazendo LeBron James voltar a ser ala. Nada que mude muito o fato de LeBron ser o principal organizador das jogadas do Lakers, entretanto, mas será alguém para dividir a função com ele por mais tempo que Rajon Rondo, que foi para o Atlanta Hawks.

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18- Goran Dragic (Miami Heat) – 11 pontos

Você viu a diferença que Goran Dragic teve para o Miami Heat quando foi titular? Durante toda a fase regular, o esloveno foi reserva do bom Kendrick Nunn. Mas, nos playoffs, ele ganhou a vaga no quinteto inicial e ajudou a levar o time da Flórida para as finais da NBA, contra o Los Angeles Lakers. É claro que em 2020-21, Nunn vai jogar mais tempo do que nos mata-matas, o que faz com que Dragic não tenha as mesmas performances da “bolha”, mas, ainda assim, ele terá mais impacto do que no ano anterior.

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19- Mike Conley (Utah Jazz) – 8 pontos*

Mike Conley teve um início difícil no Utah Jazz. Suas performances estavam muito aquém dos tempos de Memphis Grizzlies e chegou a ser questionado nos bastidores. Entretanto, ele deu a volta por cima nos jogos na Flórida e foi peça importante para o time de Salt Lake City. Nominalmente, ele é o armador principal, embora todo mundo sabe que a bola estará muito mais nas mãos de Donovan Mitchell.

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20- John Wall (Houston Rockets) – 8 pontos

Certo. Vamos entender. John Wall, saudável, é top 10 da posição. A questão é: quando foi a última vez que você viu ele saudável? Exato. Nem a gente lembra. Wall não joga há dois anos. Excepcional organizador de jogadas, tem ótima visão de quadra, mas, mais uma vez, não pisa em uma quadra desde dezembro de 2018. Quando escrevemos aqui, James Harden ainda fazia parte do elenco do Houston Rockets. Agora, se Chris Paul e Russell Westbrook saíram de Houston infelizes com o que deveriam fazer em quadra, imagine Wall, que jamais foi um bom arremessador de longa distância. Compreenda: ele, definitivamente, precisa da bola nas mãos para produzir. Com Harden ao seu lado, é difícil imaginar um cenário minimamente favorável a ele.

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Também receberam votos
Dejounte Murray – 2 pontos
Lou Williams – 2 pontos
Ricky Rubio – 1 ponto
Lonzo Ball – 1 ponto

Imagens: AFP

*Ficou na frente pelos critérios de desempate (quem recebeu a melhor posição na votação)

Diferentemente dos outros anos, em 2019-20 utilizamos o critério de listas como armadores, alas e pivôs. Voltamos ao formato original.

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