Melhores jogadores da NBA 2020-2021 – Alas-armadores

Listamos os 20 melhores por posição para a próxima temporada

melhores jogadores NBA 2021 alas-armadores Fonte: Orlando, FL - AUGUST 2: James Harden #13 of the Houston Rockets shoots the ball against the Milwaukee Bucks during a game on August 2, 2020 at The Arena at ESPN Wide World of Sports in Orlando, Florida. NOTE TO USER: User expressly acknowledges and agrees that, by downloading and/or using this Photograph, user is consenting to the terms and conditions of the Getty Images License Agreement. Mandatory Copyright Notice: Copyright 2020 NBAE Bill Baptist/NBAE via Getty Images/AFP

Dando continuidade aos melhores jogadores por posição da NBA para a temporada 2020-2021 com, hoje teremos os 20 principais alas-armadores que projetamos para a liga.

O que é levado em consideração para a formação das listas:

– Números: o que um jogador poderá fazer por sua equipe naquela temporada. Se ele está lesionado ou tem chances maiores de perder jogos durante a campanha por contusões, ele cai no ranking. Se ele ganha uma titularidade, mais espaço na rotação, sobe.

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– Critério de posições: utilizamos o bom censo e o que é mais comum em outras listas de sites importantes. Um detalhe a ser notado é que, às vezes, um jogador pode ser ala-armador de origem, mas vai jogar mais tempo ou começar mais jogos como ala. Projetamos esse tipo de situação.

– Mudança de time: durante a offseason, muitos jogadores trocaram seus times e enfrentam uma nova realidade, seja com mais ou menos tempo de quadra, seu papel dentro da rotação e minutos em quadra.

– Load management: é como o critério de jogador que perde jogos por lesão, mas sabemos que ele foi apenas poupado. Perde pontos, mas nem tanto. Ele não terá de voltar às quadras aos poucos, como é no caso de um lesionado.

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– Potencial: alguns calouros são levados em consideração, mas sem uma verdadeira amostragem, não tem como valorizar tanto na pontuação final.

– Resultado final: pesa, por fim, preferências e apostas pessoais sobre cada um dos jogadores listados. Foram entregues, em média, 40 nomes por posição para que a nossa equipe pudesse votar.

Votaram: Gustavo Freitas, Gustavo Lima, Ricardo Stabolito e Vinicius Donato. O primeiro leva 20 pontos, o segundo, 19, até chegar no vigésimo, que recebe um.

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1- James Harden – 78 pontos

Afinal, para onde James Harden vai? Uma coisa é certa: ele não quer ficar no Houston Rockets. Ainda assim, o astro é um dos melhores jogadores da liga há alguns anos e pode “escolher” para quem quer jogar. Harden é o cestinha da NBA há três temporadas e liderou em assistências em 2016-17. É uma projeção difícil de fazer porque ninguém sabe o que vai acontecer até o início da campanha 2020-21. Se vai para o Brooklyn Nets, com Kevin Durant e Kyrie Irving, terá queda em seus números. A mesma coisa não se aplica se for para o Philadelphia 76ers e Miami Heat. Então, o negócio é imaginar que, seja onde ele for parar, Harden vai produzir.

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2- Bradley Beal – 77 pontos

Bradley Beal teve, em 2019-20, uma temporada de All Star. Só que, mesmo ele produzindo 30.5 pontos, 6.1 assistências e três bolas de longa distância por partida, Beal não foi convocado. Ele acertou 35.3% em três pontos, é verdade, mas principalmente porque foi obrigado a produzir o próprio arremesso mais do que o normal. Agora, com Russell Westbrook ao seu lado, as coisas tendem a melhorar, como a porcentagem de suas tentativas.

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3- Devin Booker – 71 pontos

Finalmente, parece que Devin Booker tem um time que pode ir aos playoffs. A chegada de Chris Paul vai ajudar o jogador, que sempre era obrigado a organizar as jogadas, mesmo tendo Ricky Rubio na temporada passada como colega. Com Paul, Booker pode tornar-se um arremessador de elite (35.4% na carreira) e vai ter a chance de escolher melhor suas tentativas. Volume de jogo, ele sempre teve, desde o segundo ano de carreira, com, pelo menos, 18 arremessos por partida. Converteu 48.9% dos arremessos de quadra em 2019-20, melhor marca pessoal.

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4- Donovan Mitchell – 70 pontos

Donovan Mitchell melhorou, em cada temporada da carreira, em pontos, rebotes e assistências por jogo. O astro do Utah Jazz brilhou na “bolha” em Orlando e, por muito pouco, não conseguiu ajudar sua equipe a superar o Denver Nuggets (que foi para a final do Oeste) na primeira rodada dos playoffs. Mitchell precisa da bola nas mãos para produzir, seja lá quem estiver ao seu lado como armador. Fez 24.0 pontos, 4.4 rebotes e 4.3 assistências na campanha passada.

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5- Paul George – 62 pontos

É fato que Paul George teve problemas na Flórida e não conseguiu produzir. Mas, também, é fato que, ali, tem talento. George é um jogador que pode atuar em três posições, arremessa muito bem (41.2% de aproveitamento em três pontos na temporada passada) e pode ajudar na organização do jogo. Precisa, no entanto, ter mais a bola nas mãos do que em 2019-20. Do outro lado da quadra, porém, está tudo bem. Ele é excelente defensor.

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6- D’Angelo Russell – 59 pontos

Com a presença do espanhol Ricky Rubio, D’Angelo Russell deverá exercer a função que teve no Golden State Warriors na temporada passada, como ala-armador. Não que isso vá mudar sua característica. Ele ainda vai tomar conta de inúmeras posses de bola. Apenas, não será o tempo todo, como chegou a ser imaginado antes da volta de Rubio ao Minnesota Timberwolves. Russell tem o instinto ofensivo, que deu-lhe uma vaga no Jogo das Estrelas de 2018-19, quando ainda era do Brooklyn Nets.

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7- Fred VanVleet – 54 pontos

Seja armador ou ala-armador, Fred VanVleet é o presente e o futuro do Toronto Raptors, ao lado de Pascal Siakam. VanVleet teve, em 2019-20, sua primeira oportunidade como titular por toda uma temporada e ele correspondeu ao ponto de receber uma extensão contratual no valor de US$85 milhões por quatro temporadas. Cobiçado por times como New York Knicks, VanVleet permaneceu para manter o time canadense entre os primeiros do Leste.

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8- Zach LaVine – 51 pontos

Cestinha, Zach LaVine já provou que é. No entanto, os problemas com a antiga comissão técnica e a falta de empenho em alguns fundamentos, deixam a dúvida se ele é um jogador de grupo. Caso o Chicago Bulls pense em melhorar o elenco com trocas, LaVine pode ser o primeiro nome na lista da diretoria. Em 2019-20, ele registrou 25.5 pontos, 4.8 rebotes e 4.2 assistências. Entretanto, insuficientes para elevar o patamar da franquia de Chicago.

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9- CJ McCollum – 48 pontos

O ala-armador CJ McCollum provou, nas poucas oportunidades em que atuou sem a presença de Damian Lillard, que é um excepcional cestinha. Relegado a função de segunda opção ofensiva, McCollum tem um ótimo repertório de jogadas e pode contribuir, também, na organização de jogadas. Exímio arremessador de três pontos (jamais teve uma temporada abaixo de 37.5% de aproveitamento), o atleta, de 29 anos, distribuiu 4.4 assistências na campanha passada (melhor marca da carreira) e 22.2 pontos (segunda melhor).

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10- Marcus Smart – 37 pontos

A saída de Gordon Hayward para o Charlotte Hornets e a ótima participação na “bolha” de Orlando fizeram com que Marcus Smart ganhasse, em definitivo, uma vaga entre os titulares do Boston Celtics. Smart, um dos melhores defensores de perímetro da liga, chega, em 2020-21, naquela que promete ser a sua melhor temporada da carreira. Na campanha passada, ele produziu 12.9 pontos, 4.9 assistências (melhores marcas individuais), além de um aproveitamento de 34.7% nos arremessos de três. Nos playoffs, porém, elevou para 14.5 pontos, 5.2 rebotes e 4.6 passes decisivos.

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11- Tyler Herro – 32 pontos

A frase “joga como um veterano” foi ouvida diversas vezes na temporada de estreia de Tyler Herro. O jogador do Miami Heat é um excelente arremessador e consegue produzir muito bem ofensivamente. Do outro lado da quadra, porém, é um alvo. E nem adianta dizer que é por ser branco, como alegou recentemente. Só não defende bem, de verdade. Registrou 16.0 pontos, 5.7 rebotes, 3.0 assistências e 37.5% de aproveitamento nos arremessos de três durante os playoffs.

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12- Victor Oladipo – 31 pontos

As seguidas lesões de Victor Oladipo fizeram com que ele despencasse no ranking. Poderia estar melhor classificado, mas a amostragem durante o período na “bolha” não foi das melhores. A torcida é para que tenha sido apenas um período de readaptação e que, em 2020-21, esteja em melhores condições físicas. Duas vezes All Star, Oladipo, de 28 anos, fez apenas 19 partidas em 2019-20 e 36 na campanha anterior.

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13- Caris LeVert – 30 pontos

Especulado como uma possível moeda de troca para que o Brooklyn Nets consiga um terceiro astro (James Harden?), Caris LeVert foi muito bem na Flórida e chegou a atuar, por muitos minutos, como o armador principal. O Nets não contou com Kyrie Irving (lesionado) e Spencer Dinwiddie (COVID-19) em Orlando e LeVert foi obrigado a assumir a função. Foi bem, produzindo, nos playoffs, médias de 20.3 pontos, 9.5 assistências, 6.0 rebotes e acertou 42.9% dos arremessos de três. Não terá tais números ao lado de Kevin Durant e Kyrie Irving, entretanto.

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14- Buddy Hield – 24 pontos

Ele pediu para ser trocado, brigou com o técnico, mas bastou com que a diretoria deixasse a “casa” limpa (sem Bogdan Bogdanovic e Kent Bazemore) para Buddy Hield dizer que está feliz no Sacramento Kings e que quer seguir na equipe californiana. OK, então. O jogador de Bahamas, de 27 anos, tem um aproveitamento de 41.1% nos arremessos de três na carreira, um dos melhores da liga na atualidade.

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15- Evan Fournier – 24 pontos

O francês Evan Fournier teve a melhor temporada da carreira em 2019-20, quando obteve médias de 18.5 pontos, 3.2 assistências e um aproveitamento de 39.9% dos arremessos de três. O jogador do Orlando Magic está em seu último ano de contrato e, certamente, vai tentar produzir ainda mais na nova temporada. Não foi bem na “bolha”, porém, por conta de uma lesão.

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16- Andrew Wiggins – 23 pontos

Lembra quando Andrew Wiggins foi a primeira escolha do draft de 2014? Imaginávamos que, em pouco tempo, seria não só um astro, mas um defensor de elite. Cinco temporadas se passaram, ele foi trocado pelo Minnesota Timberwolves para o Golden State Warriors e, no fim, nada disso aconteceu. O canadense é um bom jogador, de fato. Pode contribuir ofensivamente, mas o arremesso precisa mostrar algum sinal de evolução (33.2% de aproveitamento de três e 73.2% nos lances livres na carreira).

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17- Bogdan Bogdanovic – 19 pontos

Um dos casos mais curiosos da offseason foi Bogdan Bogdanovic. Não foi o maior, só porque Trevor Ariza foi trocado diversas vezes em poucos dias. Bogdanovic era agente livre restrito do Sacramento Kings. Até aí, tudo bem. Ele planejava seguir no time californiano, mas a direção fez o seguinte: ao fim de seu contrato, o negociou para o Milwaukee Bucks por Donte Divincenzo, D.J. Wilson e Ersan Ilyasova. O problema é que, para trocar o jogador, a equipe precisava assinar com ele um novo acordo. Não assinou, nem o avisou que estava sendo trocado. Ele rejeitou, melou a troca e assinou com o Atlanta Hawks. O Kings, que ainda tinha o direito de igualar a proposta, optou por deixar Bogdanovic ir embora. Ficou sem nada nas mãos. Parabéns!

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18- Collin Sexton – 16 pontos

Após jogar o seu primeiro ano como armador, Collin Sexton tornou-se ala-armador com a chegada de Darius Garland. Sem a preocupação de organizar o jogo (algo que ele nem fazia direito), Sexton virou um cestinha no Cleveland Cavaliers e melhorou o aproveitamento do arremesso de quadra (de 43% na temporada de calouro para 47.2% no ano seguinte). Fez 20.8 pontos e 3.0 assistências em 65 partidas.

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19- RJ Barrett – 13 pontos

O primeiro ano da carreira de RJ Barrett não foi dos mais fáceis. Terceira escolha do draft de 2019, o canadense do New York Knicks teve altos e baixos com o arremesso e foi pior ainda na defesa. Tudo bem. Foi só a temporada de calouro em um time que venceu apenas 12 vezes. É normal acontecer esse tipo de coisa. Precisa ter um pouquinho de esforço, no entanto.

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20- Terry Rozier – 6 pontos

Era para Terry Rozier chegar ao Charlotte Hornets como armador principal, mas a evolução de Devonte’ Graham fez com que a comissão técnica optasse por utilizar o jogador como ala-armador. Funciona. Não é muito diferente do papel que exercia no Boston Celtics e dobrou sua pontuação de um ano para o outro, atingindo 18.0 pontos por partida, além de 4.4 rebotes e 4.1 assistências. Converteu 40.7% dos arremessos de três.

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Também receberam votos
Jeremy Lamb – 5 pontos
Derrick White – 5 pontos
JJ Redick – 2 pontos
Seth Curry – 2 pontos
Dillon Brooks – 1 ponto

Imagens: AFP

*Ficou na frente pelos critérios de desempate (quem recebeu a melhor posição na votação)

Diferentemente dos outros anos, em 2019-20 utilizamos o critério de listas como armadores, alas e pivôs. Voltamos ao formato original.

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