O Jumper Brasil segue listando os 20 melhores jogadores por posição da temporada 2019-20, incluindo o período na “bolha” de Orlando e os playoffs. A lista é um pouco diferente da previsão da temporada, que leva em conta mais aspectos subjetivos. Aqui, as performances nos playoffs também são levadas em consideração. Veja quais foram os 20 melhores alas da temporada 2019-2020 da NBA.
1- Kawhi Leonard (Los Angeles Clippers)
Um dos responsáveis pelo título do Toronto Raptors em 2018-19, Kawhi Leonard chegou ao Los Angeles Clippers para formar dupla com Paul George, ex-Oklahoma City Thunder. Enquanto George vinha com problemas físicos da temporada anterior, Leonard foi poupado de diversas partidas (load management) para chegar inteiro aos playoffs. Ele fez 27.1 pontos, 7.1 rebotes, 4.9 assistências e 1.8 roubada, além de 37.8% de aproveitamento de três pontos na fase regular. Nos mata-matas, foi ainda melhor: 28.2 pontos, 9.3 rebotes, 5.5 assistências e 2.3 roubadas, mas caiu na semifinal de conferência para o Denver Nuggets em sete jogos.
2- Jimmy Butler (Miami Heat)
Como jogou Jimmy Butler nos playoffs! Especialmente nas finais da NBA, o astro do Miami Heat elevou seu patamar e, ainda, conseguiu arrancar duas vitórias em cima do Los Angeles Lakers em performances épicas. Conhecido por não ser tão agressivo (arriscou 13.1 arremessos por jogo na fase regular e 14.0 nos mata-matas), Butler é um “facilitador” dos dois lados da quadra. Por isso, quando anotou dois triplos-duplos com 40 e 35 pontos, respectivamente, superou qualquer expectativa e o colocou alguns andares acima entre os melhores da NBA.
3- Khris Middleton (Milwaukee Bucks)
All Star pelo segundo ano consecutivo, Khris Middleton teve, em 2019-20, a melhor temporada da carreira ao produzir 20.9 pontos, 6.2 rebotes e 4.3 assistências em um time que tem, simplesmente, Giannis Antetokounmpo. Ou seja, ele fez números impactantes ao lado do atual duas vezes MVP. Middleton acertou, ainda, 41.5% dos arremessos de longa distância e ficou muito próximo do 50-40-90 (porcentagens de arremesso de quadra, de três e lance livre). Converteu 91.6% da linha, mas fez 49.7% de FG.
4- Brandon Ingram (New Orleans Pelicans)
Vencedor do prêmio de jogador que mais evoluiu em 2019-20, Brandon Ingram fez o seu primeiro jogo de All Star Game na carreira na temporada. Ingram chegou a ter média superior a 25 pontos antes da estreia de Zion Williamson, mas concluiu a grande campanha, a primeira pelo New Orlenas Pelicans, com 23.8 pontos, 6.1 rebotes, 4.2 assistências, além de 39.1% de três pontos.
5- DeMar DeRozan (San Antonio Spurs)
Não, DeMar DeRozan não vai forçar a barra com arremesso de três que ele não tem. Vai viver do lance de média distância até o fim da carreira. Na “bolha” de Orlando, DeRozan chegou a jogar como ala-pivô, algo raro em 11 anos de NBA. Finalizou 2019-20 com sólidos 22.1 pontos, 5.6 assistências e 5.5 rebotes, além de um aproveitamento incrível de 53.1% dos arremessos de quadra.
6- Tobias Harris (Philadelphia 76ers)
Por mais que seu salário indique que é superestimado, Tobias Harris fez grande temporada pelo Philadelphia 76ers. O ala e ala-pivô obteve 19.6 pontos, 6.9 rebotes, 3.2 assistências e converteu 36.7% dos arremessos de três. Nos playoffs, entretanto, seu arremesso parou de cair, mas ninguém foi pelo Sixers.
7- Gordon Hayward (Boston Celtics)
Foi uma excelente temporada para Gordon Hayward. Mais que isso, uma temporada de afirmação. Hayward sofreu grave lesão no primeiro jogo de 2017-18. Fez uma campanha apenas regular no ano seguinte, mas concluiu 2019-20 com 17.5 pontos, 6.7 rebotes, 4.1 assistências e 38.3% de aproveitamento nos arremessos de três. Obteve, ainda, os melhores aproveitamentos da carreira em arremesso de quadra (50%) e lance livre (85.5%).
8- T.J. Warren (Indiana Pacers)
MVP da “bolha”, T.J. Warren foi a grande alternativa que o Indiana Pacers teve após perder Domantas Sabonis por lesão. Mostrou-se muito confiável no arremesso de três (40.3%), No arremesso de quadra (53.6%) e terminou com 19.8 pontos, melhor marca da carreira. Para a próxima temporada, o Pacers quer que ele seja ala-pivô em definitivo, posição que atuou na Flórida.
9- Kelly Oubre (Phoenix Suns)
Kelly Oubre fez, em 2019-20, a melhor temporada da carreira, a primeira pelo Phoenix Suns. E pode ter sido a última, já que possui um expirante de US$14.3 milhões, bastante atrativo no mercado. Não foi para a “bolha”, por lesão. Concluiu com 18.7 pontos, 6.4 rebotes e 35.2% de aproveitamento em arremessos de longa distância.
10- Aaron Gordon (Orlando Magic)
Ala ou ala-pivô? Na verdade, Aaron Gordon joga nas duas no ataque. Na defesa, ele se preocupa em defender o melhor jogador ofensivo do oponente, provavelmente, sua melhor característica. Quando Jonathan Isaac atuou ao seu lado, o Orlando Magic foi muito forte na defesa. Completou a temporada com médias de 14.4 pontos, 7.7 rebotes, 3.7 assistências. O arremesso não esteve muito ao seu lado em 2019-20: 43.7% nos lances de quadra, 30.8% em três pontos e 67.4% nos lances livres.
11- Bogdan Bogdanovic (Sacramento Kings)
O sérvio Bogdan Bogdanovic fez sua terceira temporada na NBA pelo Sacramento Kings. Agora, é agente livre restrito e pode sair. Ele produziu 15.1 pontos, 3.4 rebotes e 3.4 assistências em cerca de 29 minutos em um Kings recheado de alas, alas-armadores e alas-pivôs, onde todo mundo toma tempo de quadra de todo mundo. Acertou 37.2% de três.
12- Joe Harris (Brooklyn Nets)
Desde que chegou ao Brooklyn Nets, Joe Harris evoluiu a cada temporada. De 8.2 pontos em 2016-17 até atingir os 14.5 em 2019-20, ele foi, especialmente importante nos arremessos de três. Líder em 2018-19 no quesito na liga, Harris acertou 42.4% na campanha passada. É agente livre, mas o Nets quer fazer esforço para manter o arremessador. Justo.
13- Andrew Wiggins (Golden State Warriors)
Lembra quando Andrew Wiggins foi a primeira escolha do draft? Todo mundo achava que ele seria um astro. Não foi. Depois de cinco temporadas e meia no Minnesota Timberwolves, ele foi trocado para o Golden State Warriors. Fez 12 partidas pelo time californiano, mas já pode ser negociado mais uma vez, possivelmente na noite do draft. Concluiu a temporada com 21.8 pontos, 5.1 rebotes e 3.7 assistências.
14- Jerami Grant (Denver Nuggets)
Durante a temporada regular, Jerami Grant serviu como ala-pivô para substituir Paul Millsap como seu principal reserva. Mas, na “bolha”, atuando quase exclusivamente como ala, Grant teve enorme impacto defensivo e conseguiu contribuir bem dos dois lados da quadra. É bem verdade que no Denver Nuggets, Jamal Murray e Nikola Jokic tomam conta de boa parte do ataque, mas o atleta conseguiu fazer grandes partidas, especialmente as últimas três contra o Los Angeles Lakers (média de 21 pontos). Será agente livre.
15- Marcus Morris (Los Angeles Clippers)
A temporada de Marcus Morris foi bem estranha. Primeiro, acertou verbalmente com o San Antonio Spurs. Desistiu e fechou com o New York Knicks. Era cestinha em Nova York e fazia grandes partidas, mas acabou sendo trocado para ser quarta ou quinta opção ofensiva do Los Angeles Clippers. Se envolveu em polêmicas com Jae Crowder (na fase regular) e Luka Doncic (nos playoffs) e saiu como vilão.
16- Harrison Barnes (Sacramento Kings)
Mais um caso de jogador que joga de ala ou ala-pivô. Harrison Barnes não foi bem em 2019-20 pelo Sacramento Kings, produzindo seus piores números ofensivos desde 2015-16, quando ainda fazia parte do Golden State Warriors. Na defesa, tudo bem, ele faz seu trabalho. Recebeu US$24 milhões na última campanha, um tanto “salgado” pelo que produz: 14.5 pontos, 4.9 rebotes e 2.2 assistências. Acertou 38.1% de três.
17- Dorian Finney-Smith (Dallas Mavericks)
Desde a sua temporada de estreia na NBA, em 2016-17, Dorian Finney-Smith melhorou, a cada ano, seus números em pontos, rebotes, assistências, aproveitamento de arremessos de quadra e em três pontos. Não brilha, mas é muito regular dos dois lados da quadra. Obteve 9.5 pontos, 5.7 rebotes e acertou 37.6% em três pontos na campanha passada.
18- OG Anunoby (Toronto Raptors)
O Boston Celtics caminhava para abrir 3 a 0 nas semifinais de conferência. Último lance. A bola cruza a quadra e, de três, OG Anunoby dá sobrevida e vitória ao Toronto Raptors. A série acabou sendo decidida apenas em sete jogos e, certamente, o britânico foi um dos responsáveis por isso. Seus números não são expressivos, mas o que ele faz, nem sempre as estatísticas mostram: 10.6 pontos, 5.3 rebotes, 1.4 roubada e aproveitamento de 39% de três, em cerca de 30 minutos por noite.
19- Mikal Bridges (Phoenix Suns)
Muito bom dos dois lados da quadra, Mikal Bridges é mais um daqueles “Three and D”, ou seja, especialista nos arremessos de longa distância e em defesa. Terminou a temporada em alta pelos jogos na “bolha”, assim como quase todos os jogadores do Phoenix Suns. Obteve 9.1 pontos, 4.0 rebotes 1.4 roubada e 36.1% em três pontos.
20- Joe Ingles (Utah Jazz)
A chegada de Bojan Bogdanovic (vai na lista dos alas-pivôs) fez com que o técnico Quin Snyder optasse por Joe Ingles saísse do banco de reservas na maioria das ocasiões. Extremamente técnico, perdeu um pouco do que faz de melhor com Mike Conley ao seu lado na primeira unidade: o controle do jogo.
Votaram: Gustavo Freitas, Gustavo Lima, Ricardo Stabolito e Vinicius Donato
Pontuação: o primeiro leva 20 pontos, o segundo fica com 19, até chegar no 20°, que faz um ponto.
Em caso de empate, quem recebeu mais votos para a posição mais alta fica com o lugar.
É importante salientar que, jogadores entram em determinadas posições porque atuaram mais tempo nelas, de acordo com estatísticas aproximadas. Entretanto, tentamos respeitar ao máximo como eles são listados pelos principais sites especializados.
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