Matisse Thybulle: “não senti que a vacina me beneficiaria”

Sem a dose de reforço contra a COVID-19, ala vai desfalcar o 76ers nos jogos contra o Raptors em Toronto

Matisse Thybulle vacina Fonte: Mitchell Leff / AFP

O Philadelphia 76ers não vai poder contar com o seu principal defensor de perímetro nos jogos da série de playoffs contra o Toronto Raptors. O ala Matisse Thybulle vai desfalcar o time nos jogos que serão realizados no Canadá porque não tomou a dose de reforço da vacina contra a COVID-19. Afinal, devido ao mandato de vacinação vigente naquele país, o australiano de 25 anos não está autorizado a jogar na Scotiabank Arena, em Toronto.

Nesse domingo (10), o ala concedeu uma entrevista coletiva para explicar sua decisão. Matisse Thybulle revelou que tomou a primeira dose da vacina (Pfizer) acreditando que, assim, estaria livre de contrair o coronavírus. No entanto, quando descobriu que não era o caso, decidiu tratar isso de maneiras alternativas e recusou a segunda dose do imunizante. Além disso, o atleta considerou que a vacina não lhe beneficiaria.

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“Antes de mais nada, essa foi uma decisão que tomei há muito tempo. Fui criado em uma família holística. Então, nós crescemos com a medicina chinesa e médicos naturopatas. Não vi nenhum benefício na vacina que superasse o que eu poderia buscar na medicina alternativa. Enfim, aceitei que isso poderia prejudicar minhas finanças, contratos, reputação, mas senti que era a coisa certa que eu precisava fazer por mim mesmo,” justificou.

Além disso, Thybulle falou sobre o seu sentimento de não poder atuar nos jogos em Toronto. Ele afirmou que acredita nos companheiros de equipe.

“Então, cara, isso é uma merda. Não era o resultado que eu queria. É sempre difícil não estar disponível para o time. É difícil ver os caras em quadra e lutarem sem você, mas acredito neles. Enfim, acho que temos uma boa chance boa nessa corrida em busca do título. Confio nos meus companheiros para cuidar disso quando eu não puder estar em quadra,” finalizou.

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Inegavelmente, Thybulle será um desfalque importante para o 76ers, já que a equipe não conta com outro especialista defensivo no perímetro. Além disso, um dos pontos fortes do adversário, Raptors, é ter vários alas atléticos e esguios, como Scottie Barnes, OG Anunoby e Pascal Siakam. Portanto, na ausência do australiano, o técnico Doc Rivers deverá ampliar os minutos do veterano Danny Green.

Por fim, vale dizer que Thybulle está em seu terceiro ano na NBA. Na temporada passada, inclusive, ele foi escolhido para o segundo time ideal de defesa da liga. Em 2021/22, o ala disputou 66 jogos e angariou médias de 5.7 pontos, 2.3 rebotes, 1.7 roubo de bola e 1.1 toco.

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Medicina holística

Durante sua entrevista, Matisse Thybulle mencionou que foi criado em uma família que acredita na medicina holística, o que pesou na sua decisão de não tomar a segunda dose da vacina contra a COVID-19. A holística é um conceito existente desde a época de Hipócrates, médico grego, considerado o pai da Medicina e que viveu entre os anos de 460 a 377 antes de Cristo.

Ela se baseia em uma combinação de conhecimentos e de práticas de saúde que procuram abordar o ser humano nas suas dimensões física, mental e espiritual, em uma interação ecológica-social e cósmica. Além disso, pela holística, o amor e o apoio incondicionais são as ferramentas de cura mais poderosas.

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Portanto, a crença da medicina holística é a de que uma pessoa é composta por partes que são dependentes uma da outra e que, se uma delas não funciona bem, as outras também serão afetadas.

Posicionamento da NBA

Na última quarta-feira (6), o comissário da NBA, Adam Silver, disse que não haveria nenhuma mudança sobre os jogadores não vacinados que estão proibidos atuar em Toronto. Além disso, ele afirmou que a liga “não tem escolha” a não ser respeitar as leis do do país vizinho.

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“Então, não temos escolha a não ser operar sob as leis em que jogamos. Em alguns casos, como vimos em Nova Iorque, são decretos municipais. Em outros casos, são estaduais. E, no caso de Toronto, há questões canadenses que temos que respeitar. Dessa forma, qualquer jogador que opte por não ser vacinado, sabe que não será autorizado a jogar em Toronto”.

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