Mark Cuban pretende ajoelhar-se com atletas do Mavericks durante hino dos EUA

Dono da franquia defende direito de expressão dos seus jogadores, negando que ato seja desrespeito à bandeira ou nação

Fonte: Dono da franquia defende direito de expressão dos seus jogadores, negando que ato seja desrespeito à bandeira ou nação

Não é segredo para ninguém que os atletas da NBA vão aproveitar a retomada da temporada para posicionarem-se sobre as discussões sociais em vigência nos EUA. Um dos atos mais aguardados é que os jogadores se ajoelhem, como vem fazendo manifestantes ao redor do mundo, durante o hino nacional. A liga proíbe esse tipo de conduta atualmente, mas Mark Cuban acredita que essa regra será revista.

“Eu não acho que levantar os braços, ajoelhar-se ou qualquer tipo de manifestação dessa natureza seja desrespeito ao hino, bandeira ou nação. Acredito que seja um reflexo do comprometimento de nossos atletas com o país e mostra a importância de dizerem o que está em seus corações. Espero que a NBA permita que façam o que for certo”, opinou o dono do Dallas Mavericks, em entrevista à ESPN.

Essa é uma importante mudança de pensamento de Cuban em comparação a três anos atrás, quando o magnata colocou-se ao lado do presidente Donald Trump nas críticas aos jogadores da NFL que estavam ajoelhando na execução do hino. Naquela época, ele disse que sentia ser o certo estar com a mão no peito para saudar a nação e esperava que todos os atletas fizessem o mesmo.

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“Acho que aprendi muito desde 2017 e evoluímos como nação também. Esse é um momento realmente único para crescermos como sociedade e país, tornarmo-nos mais inclusivos e atentos aos desafios que as minorias enfrentam todos os dias. Apoiarei a união dos jogadores e que manifestem-se da forma como escolherem”, afirmou o empresário, reconhecendo a mudança de visão.

Já é uma certeza que os jogadores do Mavericks terão total apoio de Cuban para manifestarem-se durante o hino nacional. Mas, na verdade, o mandatário estará pronto para ir além na mostra de seu apoio aos representantes da equipe e à repressão ao racismo. “Se os atletas se ajoelharem e forem respeitosos, eu estarei muito orgulhoso. Mais do que isso: pretendo acompanhá-los nesse ato”, garantiu.

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