Fonte: Adam Hagy / AFPMarcus Smart foi o líder da defesa do Boston Celtics na campanha finalista de 2021/22. Assim, se tornou o primeiro armador desde Gary Payton, em 1996, a ganhar o prêmio de defensor do ano. Na segunda-feira (13), em entrevista ao Yahoo Sports, o veterano afirmou estar surpreso por Jrue Holiday nunca foi o melhor defensor da temporada na NBA.
Durante o programa Get Up Tres, foi pedido para o atleta escolher os cinco melhores defensores da liga. No entanto, ele não podia se incluir.
“Posso ser suspeito para falar, mas Robert Williams. Bam Adebayo também..”
O entrevistador o interrompeu e perguntou sobre o pivô do Miami Heat. Na temporada passada, Smart falou que Adebayo não estava em seu nível.
“Ele não estava, naquela época. Ano passado eu estava em um nível diferente. Em seguida, escolho Mikal Bridges, ele foi um dos que disputou o prêmio comigo. Também tem Jrue Holiday, até fico surpreso por ele ainda não ter ganhado o prêmio de defensor da temporada na NBA. Todo mundo o respeita na liga pelo jeito que ele joga”, afirmou.
O armador do Milwaukee Bucks ficou em oitavo na votação passada para o prêmio. Enquanto isso, Bridges ficou em segundo e Adebayo em quarto.
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“Por fim, eu escolho Jaren Jackson Jr. Ele lidera a liga em tocos com facilidade. Além disso, é uma das bases do Grizzlies”, completou o camisa 36.
Pelo segundo ano seguido, o ala-pivô de Memphis lidera a NBA em tocos. Por outro lado, ele tem uma média maior do que a anterior. Enquanto na última campanha tinha 2.3 por jogo, agora tem 3,1.
Desse modo, Jackson Jr é um dos favoritos a ganhar o prêmio de defensor do ano. Faltando menos de um mês, ele se encontra na segunda posição na atualização da corrida pela NBA na segunda-feira. Em sua frente está Brook Lopez. O pivô do Bucks lidera a liga em total de tocos com 169. Além disso, tem o maior aproveitamento na estatística com 67,1%.
Com Lopez sendo um exemplo, Smart reconheceu que deixou vários jogadores importantes de fora da lista.
Para finalizar, o armador disse sobre como é difícil ser um defensor atualmente. Quando ele entrou na liga em 2014/15, times tinham uma média de 100 pontos por jogo. Agora, está perto de 115 pontos.
“O que muitas pessoas não entendem, é que já estamos em desvantagem quando entramos em quadra. O contato é usado contra nós. Na verdade, todas as regras dão vantagem ao arremessador. Acho que é porque todo mundo está cansado de ver partidas com placar baixo. As pessoas querem enterradas, cestas de três, muitos pontos. Então, achar uma maneira de defender está cada vez mais complicado”, finalizou.
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